247 – Michel
Temer liberou R$ 200 milhões em emendas para salvar o mandato de Aécio Neves
(PSDB-MG), na sessão de ontem do Senado Federal. Os dois, como todos sabem, são
cúmplices no golpe contra a democracia brasileira, comprado pelo ex-deputado
Eduardo Cunha.
A denúncia da compra de senadores foi feita pelo jornalista Josias de
Souza, colunista do Uol. "Unido
a Aécio Neves por solidariedade política e penal, Michel Temer mobilizou-se
para devolver ao senador tucano o mandato, a liberdade noturna e o passaporte.
Para virar votos no plenário do Senado, Temer autorizou seus operadores
políticos a acenar com a liberação de R$ 200 milhões em emendas
orçamentárias", diz ele.
"Não basta a Aécio dizer 'muito obrigado'. Temer espera
receber sua retribuição na Câmara, onde tramita a segunda denúncia da
Procuradoria contra ele. Aécio já ajudara a organizar o enterro da primeira
denúncia. O Planalto espera que auxilie muito mais no segundo velório. Uma mão
lava a outra. Mas o resto permanece sujo. O ruído que se ouve ao fundo é o eco
do diálogo vadio que Aécio manteve com o delator Joesley Batista", afirma
o jornalista. Na conversa, Aécio negocia
R$ 2 milhões em propinas, que foram entregues a seu primo Fred Pacheco, hoje em
prisão domiciliar.
Agora, Temer tenta fechar a compra da bancada ruralista liberando
a volta do trabalho escravo nas fazendas, com o fim da fiscalização – decisão
contestada pela OIT e pela própria secretária de direitos humanos do governo
Temer.

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