terça-feira, 11 de agosto de 2015

homem pelado ameaça populares com facão e acaba se ferindo no peito


Antônio Manoel dos Santos, aparentando ter problemas mentais, está sendo acusado da prática do crime de lesão corporal contra Raimundo Nonato dos Santos e Antônio de Almeida, quando os mesmos estavam nas margens da rodovia BR 135, no povoado Barro Preto, em São Mateus do Maranhão, sendo que uma das vítimas seria seu irmão.
Quando a guarnição da Polícia Militar, formada pelos Cabos Josué e Rogério, além do soldado Reginaldo, chegou ao local o indivíduo estava sem roupas e fazendo ameaças às pessoas que tentavam detê-lo.
Descontrolado, Antônio Manoel ainda enfiou o facão no próprio peito. Ele foi encaminhado ao hospital e a polícia investiga o caso para saber o que motivou a prática do crime.

A ocorrência foi registrada nesta segunda-feira (10) e o estado de saúde do acusado não foi informado até o momento.

Complexo de Pedrinhas passa por vistoria da ONU


O Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA), passa por uma vistoria da Organização das Nações Unidas (ONU). O relator especial do Conselho de Direitos Humanos da ONU sobre tortura e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes, Juan Méndez; e o assessor do Ministério de Relações Exteriores (MRE), Marco Tulio Cabral, estão na capital maranhense para produzir um relatório.
A visita do representante da ONU começou em 3 de agosto e deve terminar na próxima sexta-feira (14). No último dia de trabalho, está prevista uma entrevista coletiva em Brasília para adiantar algumas conclusões e recomendações que serão apresentadas ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, em março de 2016.
A missão foi motivada por denúncia feita pela Conectas, justiça global, e Sociedade Maranhense de Direitos Humanos no Conselho de Direitos Humanos, em março de 2014, sobre as violações observadas no complexo penitenciário.
Relembre
No início de 2014, a ONU pediu que o Brasil apurasse as recentes violações de direitos humanos e os atos de violência que ocorreram nos presídios do Maranhão, em especial no Complexo de Pedrinhas. Em comentário sobre a situação, o Alto-Comissariado de Direitos Humanos da ONU expressou preocupação com imagens divulgadas pelo jornal “Folha de S.Paulo” que mostraram presos decapitados dentro da penitenciária, localizada na capital São Luís.
A ONU acrescentou que ficou “perturbada” com o relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgado em dezembro de 2013, que apontou 59 presos foram mortos dentro desse presídio, devido a uma série de rebeliões e confrontos entre facções criminosas.
Onda de atentados
Após a divulgação do relatório do CNJ, o governo do Maranhão realizou uma ação nos presídios, buscando diminuir as mortes e a violência. No mesmo dia, uma onda de ataques começou nas ruas: ônibus foram incendiados em São Luís e delegacias foram alvo de ataques na Região Metropolitana. À época, o secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, disse que os atentados foram ordenados por presos que estavam dentro do Complexo de Pedrinhas.

Cinco pessoas ficaram feridas por conta dos ataques a ônibus. A menina Ana Clara Santos Sousa, de 6 anos, não resistiu às queimaduras que sofreu durante o incêndio a um dos coletivos e morreu. Ela teve 95% do corpo queimado.