quarta-feira, 27 de abril de 2022

Uma hora a casa cai: Homem procurado há mais de 20 anos por roubo a bancos em SP é preso em Barreirinhas


 Foragido da Justiça desde 2000 por roubos a banco e carga, lavagem de dinheiro, além de organização criminosa, Luís Marcos de Medeiros, conhecido como “Marcão”, foi preso pela Polícia Federal do Maranhão nessa terça-feira (26).

Ele estava em casa com familiares, na cidade de Barreirinhas, quando policiais cumpriram um mandado de prisão expedido pela Justiça. O nome de Marcão constava na lista vermelha da Interpol, a polícia internacional.

Segundo a PF, ele usava um nome falso, identificando-se como Antônio Marcos Medeiros. Nenhum advogado se apresentou para defendê-lo, disse a polícia à Folha, no momento da prisão.

“Marcão” foi encaminhado para o sistema carcerário de São Luís.

De a acordo com o Ministério da Justiça, ele é suspeito de participação em roubos a transportadores, em 1993, e também ao então Banco Real e Banco Nacional, três anos depois.

Segundo a Justiça, também há processos em andamento contra ele em Minas Gerais. Um deles é sobre um roubo em 1998 à agência Alípio de Melo, da Caixa Econômica Federal em Belo Horizonte.

Além disso, Marcão teria participado, em 2005, de um roubo à Nestlé, em São Paulo.

No Tribunal de Justiça de São Paulo, há pelo menos oito processos em seu nome, sete deles por roubo e registrados no Foro de Ribeirão Preto, e um por furto, registrado no Foro de Ribeirão Bonito.

A partir de agora, ele está à disposição da Justiça, segundo a PF.





ONU confirma que Lula foi vítima da parcialidade de Moro e, portanto, um preso político


247 - O Comitê de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas), segundo Jamil Chade, do UOL, concluiu que o ex-presidente Lula (PT) foi vítima do ex-juiz parcial Sergio Moro (União Brasil-SP) e do Estado brasileiro durante a Lava Jato.

O órgão recebeu da defesa de Lula em 2016 uma queixa envolvendo quatro denúncias. Todas foram atendidas pelo Comitê de forma favorável ao ex-presidente:
a) a detenção de Lula pela PF em 2016 em uma sala do aeroporto de Congonhas, considerada como arbitrária por seus advogados;
b) a parcialidade do processo e julgamento;
c) a difusão de mensagens de caráter privado de familiares de Lula;

d) e a impossibilidade de uma candidatura em 2018.

A conclusão é de que Lula teve seus direitos violados em todos os artigos.

O Comitê responsável pela análise do caso, que durou seis anos, é encarregado de supervisionar o cumprimento do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, assinado e ratificado pelo Brasil. Por isso, o Estado tem a obrigação de seguir a recomendação do órgão. Por outro lado, o Comitê não tem uma forma específica de obrigar os países a adotarem as penas contra seus governos. Assim, suas decisões podem ser ignoradas.

Procurada por Chade, a defesa de Lula disse que não pode se manifestar, por conta de um embargo imposto pela ONU.

POLÍCIA CUMPRE 06 MANDADOS DE PRISÃO PREVENTIVA E 15 DE BUSCA E APREENSÃO EM TIMON, CAXIAS E TERESINA


 Potencializando as ações contra a criminalidade, a Polícia Civil do Maranhão, em investigação presidida pelo DCCO/SEIC em conjunto com a DENARC de Timon, com apoio do CIPC de Timon e GRECO/PCPI, às quais

deflagraram na manhã desta quarta-feira (27), uma operação contra líderes de uma organização criminosa responsáveis por roubos, homicídios e tráfico de drogas nas regiões de Timon, Caxias/MA e Teresina/PI.

A operação contou com a participação de policiais da SEIC/PCMA, SENARC/PCMA, SHPP/PCMA, SPCI/PCMA, CIPC/PCMA e GRECO/PCPI, resultando além dos mandados de prisão preventiva, na apreensão de dois veículos e duas motocicletas, bem como na lavratura de auto de prisão em flagrante delito contra 04 acusados pelos crimes de tráfico de drogas e receptação de motocicletas e aparelhos celulares roubados.

As diligências continuam na região com a finalidade de aprofundar as investigações e identificar outros envolvidos nos crimes investigados.


Bolsocaro: inflação dispara na prévia de abril e atinge maior valor em 27 anos


 Infomoney - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial do Brasil, acelerou em abril e subiu 1,73%, a maior variação mensal desde fevereiro de 2003 (2,19%) e a maior alta para abril desde 1995 (1,95%).

Com isso, o IPCA-15 agora acumula alta de 4,31% no ano e de 12,03% em 12 meses, acima dos 10,79% acumulados nos 12 meses encerrados em março, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou 0,78 ponto percentual acima da taxa de março (0,95%), mas veio abaixo da expectativa do mercado (o consenso Refinitiv projetava uma alta mensal de 1,85% e anual de 12,16%).

A projeção do Itaú era de uma alta de 1,86% na comparação mensal, enquanto o Bradesco projetava um avanço de 1,84%. A leitura era que a alta seria mais uma vez pressionada pelos preços administrados, refletindo principalmente o reajuste da Petrobras anunciado em março.

A alta de 1,73% do IPCA-15 em abril foi puxada exatamente pelo setor de transportes (3,43%), principalmente pelo aumento no preço da gasolina. O combustível subiu 7,51% no mês e contribuiu com o maior impacto individual no índice (0,48 ponto percentual). Também subiram os preços do óleo diesel (13,11%), do etanol (6,60%) e do gás veicular (2,28%).

As passagens aéreas, que haviam recuado 7,55% em março, subiram 9,43% em abril. Os preços do seguro de veículo também aumentaram (3,03%), pelo oitavo mês consecutivo, e já acumulam alta de 23,46% nos últimos 12 meses. Houve ainda altas nos preços dos táxis (4,36%), nas passagens de metrô (1,66%) e dos ônibus urbanos (0,75%).

Os preços de alimentos e bebidas avançaram 2,25% no mês, puxados pela alta dos itens consumidos no domicílio (3,00%), Os destaques negativos foram a alta do tomate (26,17%) e do leite longa vida (12,21%), que contribuíram conjuntamente com 0,16 ponto percentual no resultado do IPCA-15.

Outros produtos que tiveram altas expressivas foram a cenoura (15,02%), o óleo de soja (11,47%), a batata-inglesa (9,86%) e o pão francês (4,36%).

O IPCA havia acelerado para 1,62% em março, maior patamar para o mês desde 1994 e acima do esperado, ampliando os questionamentos sobre até quando o Banco Central deve continuar subindo a Selic.

A taxa básica de juros da economia brasileira está atualmente em 11,75% ao ano, e o Copom (Comitê de Política Monetária do BC) se reúne na próxima semana para decidir se continuará o ciclo de alta dos juros.

A previsão é que o BC eleve a Selic em mais 1 ponto percentual, para 12,75%, e a dúvida é se este será o último reajuste ou se será necessário ampliar o ciclo de alta dos juros para controlar a inflação.