Um adolescente de dezessete anos foi
apreendido na tarde desta terça-feira (14) acusado de tentativa de homicídio
por ter esfaqueado o secretário de Axixá, Isaías Sobrinho, no domingo. Após
denúncias, ele foi localizado no povoado Bom Tempo, na BR 402, em Rosário. O
menor foi ouvido pelo delegado regional de Rosário, Cristiano Morita, e
liberado em seguida. Por já estar fora do flagrante, ele apenas assinou Termo
Circunstanciado de Ocorrência (TCO). A motivação do crime não foi divulgada.
Com informações do Diário de Rosário. Até esta segunda-feira (13) Isaías
Sobrinho, foi levou três golpes de arma branca, havia passado por duas
cirurgias no Hospital Clementino Moura, o Socorrão II, e estava fora de perigo.
terça-feira, 14 de abril de 2015
Homem é morto pelos enteados a golpes de facão
Um crime bárbaro ocorreu na noite
do último domingo (12), no município de São Mateus. Um homem identificado como
José Francisco da Conceição, conhecido como “Chico Magro”, de 55 anos, foi
assassinado com vários golpes de facão.
Segundo informações da polícia,
os autores do crime foram os enteados da vítima, identificados como Antonielson
dos Santos Bezerra, de 29 anos, e Jailson dos Santos Bezerra, de 24 anos. Uma
discussão de bar teria sido a motivação do crime.
“Chico
Magro” foi morto cerca de dez facadas, sendo a maiores delas no rosto e no
peito. A vítima ainda foi levada para o Hospital Municipal, mas já havia
morrido no local do crime.
Quase 80% dos deputados da comissão especial defendem redução da maioridade penal
Pesquisa da Câmara
que revela 77,8% dos deputados favoráveis à redução da maioridade penal foi
feita entre os 27 titulares e igual número de suplentes (o levantamento não foi
feito entre estes).Entre os 21 deputados que concordam com a redução, 51,8%
defendem apenas para crimes hediondos, como homicídio qualificado, latrocínio
(roubo seguido de morte), estupro e sequestro. Outros 25,9% propõem que a
redução alcance qualquer crime cometido.
Além disso, dos favoráveis à redução,
17 (63%) concordam com a idade de 16 anos para que um jovem responda pelo crime
como adulto. Três deputados ouvidos defendem que não haja idade-limite, cabendo
ao juiz definir se o adolescente irá responder ou não como adulto. E um propõe
a idade de 10 anos.
Proposta
A redução da maioridade para 16 anos está prevista na proposta (PEC 171/93) que será analisada pela comissão – existem outras 37 que tramitam apensadas, que propõem idades variadas.
Em comum, obviamente, todas têm como objetivo alterar a Constituição Federal, que atualmente determina que os jovens menores de 18 anos são “inimputáveis” (ou seja, não são culpáveis, como adultos, por atos criminosos).
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, Lei 8.069/90), que regulamentou a responsabilidade penal de menores de 18 anos, determina que os adolescentes de 12 a 17 anos podem responder por atos infracionais (crimes ou contravenções), como roubo e homicídio. Neste caso, aplicam-se medidas socioeducativas, que podem ir de advertência à internação por até três anos para os crimes mais graves, como homicídio.
A Agência Câmara procurou ouvir também os parlamentares sobre o tempo de internação para adolescentes infratores. O levantamento com os integrantes da comissão apontou que 77,8% advogam que o tempo máximo de internação deve ser superior aos atuais três anos.
Ao serem questionados sobre para quantos anos deveria ir a internação, oito deputados defenderam que ela seja proporcional ao crime, e seis que o prazo seja de até oito anos. As demais respostas foram variadas.
Crimes hediondos
O deputado Jutahy Junior (PSDB-BA) é um dos parlamentares favoráveis à redução para 16 anos para crimes hediondos. Para ele, a pena deve ser mais severa nos crimes que “demonstram a agressividade e a deturpação de caráter do indivíduo”. “Se a pessoa aos 16 anos pode votar, ela tem responsabilidade no caso de cometer um crime bárbaro”, afirmou.
Jutahy é autor de um projeto (PL 5561/13) que muda o ECA para ampliar o tempo de internação para seis anos. A proposta também estabelece que, se aos 18 anos, o jovem estiver cumprindo medida socioeducativa por crime hediondo, ele passará automaticamente para “ala especial de presídio comum”.
De acordo com o deputado, o objetivo é evitar que um jovem que cometer crime próximo aos 18 anos seja liberado ao completar essa idade. “Ele comete um crime bárbaro com 17 anos e 10 meses, e dois meses depois está livre. Isso cria um sentimento de impunidade gigantesco na população”, disse.
Cumprimento da lei
O deputado Weverton Rocha (PDT-MA), que também faz parte da comissão especial, defende tratamento mais duro para crimes hediondos, mas ele acredita que a discussão está sendo feita de forma “equivocada”.
“O grande problema, hoje, não é a redução da maioridade penal, e sim o cumprimento da legislação. O que teríamos neste momento que fazer, e esse é o debate correto, era discutir e melhorar o ECA, que já prevê penas para menores infratores”, disse.
Rocha lembrou que o ECA já prevê a responsabilização penal de adolescente a partir dos 12 anos, o que, segundo ele, é uma das idades mais baixas do mundo. “Não é apenas com a redução que vamos resolver o problema. Hoje vamos botar um jovem de 16 anos numa penitenciária, num sistema que não ressocializa e, amanhã, estaremos discutindo para 14, para 10 anos”, disse.
O deputado disse que os jovens responsáveis por crimes hediondos são minoria no universo dos que cometem delitos. “O que se divulga para o povo é apenas um lado da história. Vamos fazer o povo brasileiro conhecer o sistema penitenciário do País, o quanto está sendo investido e que precisa se investir nas políticas públicas de acesso à escola de tempo integral. Então, a gente precisa conscientizar e conhecer o outro lado também”, afirmou Rocha.
Escolha do relator
A comissão especial que vai analisar a redução da maioridade penal foi criada no final de março pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e instalada na semana passada, com a eleição do deputado André Moura (PSC-SE) como presidente.
O relator deverá ser indicado nesta semana, quando também será definido o roteiro de trabalho do colegiado. Nove deputados disputam a relatoria, cuja indicação é primazia do presidente, mas geralmente é resultado de negociações políticas.
Proposta
A redução da maioridade para 16 anos está prevista na proposta (PEC 171/93) que será analisada pela comissão – existem outras 37 que tramitam apensadas, que propõem idades variadas.
Em comum, obviamente, todas têm como objetivo alterar a Constituição Federal, que atualmente determina que os jovens menores de 18 anos são “inimputáveis” (ou seja, não são culpáveis, como adultos, por atos criminosos).
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, Lei 8.069/90), que regulamentou a responsabilidade penal de menores de 18 anos, determina que os adolescentes de 12 a 17 anos podem responder por atos infracionais (crimes ou contravenções), como roubo e homicídio. Neste caso, aplicam-se medidas socioeducativas, que podem ir de advertência à internação por até três anos para os crimes mais graves, como homicídio.
A Agência Câmara procurou ouvir também os parlamentares sobre o tempo de internação para adolescentes infratores. O levantamento com os integrantes da comissão apontou que 77,8% advogam que o tempo máximo de internação deve ser superior aos atuais três anos.
Ao serem questionados sobre para quantos anos deveria ir a internação, oito deputados defenderam que ela seja proporcional ao crime, e seis que o prazo seja de até oito anos. As demais respostas foram variadas.
Crimes hediondos
O deputado Jutahy Junior (PSDB-BA) é um dos parlamentares favoráveis à redução para 16 anos para crimes hediondos. Para ele, a pena deve ser mais severa nos crimes que “demonstram a agressividade e a deturpação de caráter do indivíduo”. “Se a pessoa aos 16 anos pode votar, ela tem responsabilidade no caso de cometer um crime bárbaro”, afirmou.
Jutahy é autor de um projeto (PL 5561/13) que muda o ECA para ampliar o tempo de internação para seis anos. A proposta também estabelece que, se aos 18 anos, o jovem estiver cumprindo medida socioeducativa por crime hediondo, ele passará automaticamente para “ala especial de presídio comum”.
De acordo com o deputado, o objetivo é evitar que um jovem que cometer crime próximo aos 18 anos seja liberado ao completar essa idade. “Ele comete um crime bárbaro com 17 anos e 10 meses, e dois meses depois está livre. Isso cria um sentimento de impunidade gigantesco na população”, disse.
Cumprimento da lei
O deputado Weverton Rocha (PDT-MA), que também faz parte da comissão especial, defende tratamento mais duro para crimes hediondos, mas ele acredita que a discussão está sendo feita de forma “equivocada”.
“O grande problema, hoje, não é a redução da maioridade penal, e sim o cumprimento da legislação. O que teríamos neste momento que fazer, e esse é o debate correto, era discutir e melhorar o ECA, que já prevê penas para menores infratores”, disse.
Rocha lembrou que o ECA já prevê a responsabilização penal de adolescente a partir dos 12 anos, o que, segundo ele, é uma das idades mais baixas do mundo. “Não é apenas com a redução que vamos resolver o problema. Hoje vamos botar um jovem de 16 anos numa penitenciária, num sistema que não ressocializa e, amanhã, estaremos discutindo para 14, para 10 anos”, disse.
O deputado disse que os jovens responsáveis por crimes hediondos são minoria no universo dos que cometem delitos. “O que se divulga para o povo é apenas um lado da história. Vamos fazer o povo brasileiro conhecer o sistema penitenciário do País, o quanto está sendo investido e que precisa se investir nas políticas públicas de acesso à escola de tempo integral. Então, a gente precisa conscientizar e conhecer o outro lado também”, afirmou Rocha.
Escolha do relator
A comissão especial que vai analisar a redução da maioridade penal foi criada no final de março pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e instalada na semana passada, com a eleição do deputado André Moura (PSC-SE) como presidente.
O relator deverá ser indicado nesta semana, quando também será definido o roteiro de trabalho do colegiado. Nove deputados disputam a relatoria, cuja indicação é primazia do presidente, mas geralmente é resultado de negociações políticas.
Homem é morto com dois tiros na cabeça em Vargem Grande
Um homem ainda não identificado
foi assassinado com dois tiros no município de Vargem Grande, no interior do
Maranhão. O crime aconteceu na manhã desta terça-feira (14).
O homem
foi encontrado morto no bairro Soldadinho. Homens da Polícia Militar e Civil e
da Guarda Municipal já foram até o local parar apurar os fatos.
Nenhum
documento foi encontrado com a vítima. A polícia ainda irá investigar o caso.
PF deflagra operação contra crimes previdenciários no Maranhão
A Polícia Federal deflagrou nesta
terça-feira (14) a Operação Replay, com o objetivo de reprimir crimes
previdenciários nas cidades de Imperatriz e Estreito, no Maranhão. A operação,
comandada pela Força-Tarefa Previdenciária do Maranhão (FTP-MA), composta pela
Polícia Federal, pelo Ministério da Previdência Social e pelo Ministério
Público Federal, está em andamento.
Devem ser cumpridos 21 mandados
judiciais, sendo seis de prisão preventiva,quatro de condução coercitiva e 11
de busca e apreensão, todos expedidos pela 2ª Vara Federal da Subseção de
Imperatriz, requeridos pela Polícia Federal, com parecer favorável da
Procuradoria da República.
As investigações, iniciadas em maio
do ano passado levaram à identificação de uma organização criminosa, com
atuação principalmente na cidade de Imperatriz, suspeita de falsificar
documentos públicos e declarações de exercício de atividade rural para obtenção
de benefícios previdenciários em Imperatriz.
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