quarta-feira, 1 de junho de 2016

Policial militar é preso por envolvimento em assaltos a bancos


Uma operação das polícias Civil e Militar, por intermédio da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) e da DIAE, prendeu o PM  Karuzo Silva Oliveira, lotado no 3º BPM, em Imperatriz.

Contra o policial existiam mandados de prisão preventiva expedidos pelas comarcas de Santa Luzia e Buriticupu.

Após investigação realizada pelo Departamento de Roubo a Banco da Superintendência de Investigações Criminais (Seic) ficou provado o PM Karuzo fazia parte de uma quadrilha especializada em explosões a caixas eletrônicos.


Essa quadrilha seria responsável pelos assaltos a bancos em Buriticupu e Santa Luzia. Parte da quadrilha foi presa e armamento apreendido no dia 12 de abril deste ano, na cidade de Imperatriz .

Homem é encontrado morto em Vitória do Mearim


Foi encontrado na tarde de hoje (1º) o corpo de um homem em um antigo lixão em Vitória do Mearim.

De acordo com informações trata-se de um jovem identificado com Johanderson filho de um mecânico daquela cidade que foi assassinado. Segundo relatos ele tinha envolvimento com drogas, o que leva a crer que pode se tratar de acerto de contas. Ainda segundo populares Johanderson havia retornado a Vitória do Mearim fazia pouco tempo. A polícia ainda não tem pistas dos assassinos.

Machado diz que deu dinheiro de propina a Sarney e Lobão


O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado disse em delação premiada ao Ministério Público que repassou propina à cúpula do PMDB – e citou, nominalmente, Renan Calheiros (AL), José Sarney, Romero Jucá (RR), Jader Barbalho (PA) e Edison Lobão (MA).
Os recursos, segundo Sérgio Machado, eram distribuídos por meio de doações legais das empresas fornecedoras da Transpetro e até mesmo em dinheiro vivo. Trechos de conversas gravadas por Sérgio Machado mostram que ele ajudou o ex-senador José Sarney.
Na conversa, Sarney aparenta preocupação e quer saber se uma ajuda que ele próprio recebeu de Machado é do conhecimento de mais alguém.
Sarney pergunta: Mas alguém sabe que você me ajudou?
Machado responde: Não, sabe não. Ninguém sabe, presidente.
Lobão e Sarney
Nos termos da delação, Machado se comprometeu a devolver dinheiro proveniente de propina. O montante estaria em uma conta no exterior.
Ele detalhou o “esquema Transpetro” revelando que a partir dos contratos com estaleiros e empreiteiras que participaram do Promef (Programa de Modernização e Expansão da Frota), a arrecadação variava entre 1% e 1,5% do contrato e aditivos. Na área de serviços, a propina era de 3% dos contratos. Machado contou que conversava diretamente com os donos das  empresas.
O primeiro depoimento da delação premiada de Sérgio Machado foi feito já no encontro que teve com procuradores da força-tarefa do Ministério Público, quando entregou o conteúdo das conversas que gravou com Renan, Romero Jucá e José Sarney.
O conteúdo dessas conversas provocou a demissão de dois ministros do governo Temer – Romero Jucá, do Planejamento, e Fabiano Silveira, da Transparência. O filho de Machado, Expedito Machado Neto, também fez delação, igualmente homologada.
O depoimento de Sérgio Machado foi considerado um dos “melhores” até agora porque, ao contrário do de Delcídio Amaral, que muitas vezes afirmou “ouvir dizer” sobre envolvimento de outros políticos em casos de corrupção, o ex-presidente da Transpetro contou, na primeira pessoa, como se dava o esquema de cobrança de propina nos contratos da estatal e a forma como repassava os recursos à cúpula do PMDB.
Segundo relatou, esse esquema funcionou durante todo o período em que esteve à frente da Transpetro – quase 12 anos.
Machado disse que chegou ao cargo por indicação da cúpula do PMDB e afirmou que o que acontece é o indicado politicamente ter de arrecadar e distribuir a propina entre os patrocinadores de sua indicação.
Em seu caso, ele citou como patrocinadores de sua indicação os peemedebistas Renan, Sarney, Jader, Jucá e Lobão.
Os procuradores foram surpreendidos com a iniciativa de Machado de propor acordo de delação premiada. Em janeiro, um de seus advogados esteve no Ministério Público para saber do andamento do processo contra ele e manifestou preocupação sobre a instância em que ele seria processado, uma vez que Sérgio Machado não tem prerrogativa de foro.
A informação dada foi a de que provavelmente o processo seria desmembrado, pois o interesse do Ministério Público era enviar o mínimo possível de casos ao Supremo Tribunal Federal.
Essa informação preocupou claramente Sérgio Machado, que passou a definir sua estratégia de fazer delação premiada.
Na conversa, ele disse que sofreu pressão da família para fazer a delação, uma vez que o filho Expedito Machado Neto acabou sendo envolvido como gerenciador de um fundo de recursos no exterior. Ele mora em Londres – onde Sérgio Machado admitiu ter uma conta bancária. O valor do saldo e a movimentação dessa conta será conhecido nos detalhes pelos investigadores pois, pelo acordo, ele terá de informar tudo, sob risco de perder o benefício da delação.