O Planalto resolveu
escancarar o entreguismo; José Serra, Ministro das Relações Exteriores,
confirmou que oferecerá aos americanos um acordo sobre a estratégica base de
Alcântara (MA); segundo ele, esta é uma das primeiras providências nas relações
com o novo presidente americano, Donald Trump; a administração de Michel Temer
já prepara a minuta do contrato a ser apresentado aos americanos; a ideia é
oferecer a eles acesso a centro de lançamento —cobiçado por sua posição
estratégica junto à Linha do Equador— para poder, em troca, usar os
equipamentos fabricados pelos potenciais parceiros; devido a ameaça à soberania
e às poucas garantias à indústria nacional, o acordo havia sido enterrado pelo
governo Lula
247 - O Planalto resolveu escancarar o
entreguismo. José Serra, Ministro das Relações Exteriores, confirmou que
oferecerá aos americanos um acordo. Segundo ele, esta é uma das primeiras
providências nas relações com o novo presidente Americano, Donald Trump. A
administração de Michel Temer assumiu que já prepara a minuta do contrato a ser
apresentado aos americanos. A ideia é oferecer a eles acesso a centro de
lançamento —cobiçado por sua posição estratégica junto à Linha do Equador— para
poder, em troca, usar os equipamentos fabricados pelos potenciais parceiros.
Devido à ameaça à soberania e às poucas garantias à indústria nacional, o
acordo havia sido enterrado pelo governo Lula ainda em seu primeiro
mandato.
As informações são de reportagem de Eliane Oliveira, Gabriela
Valente e Roberto Maltchik em O Globo.
"- Vamos tomar a iniciativa de propor a reabertura de
negociação em torno de vários acordos e tratados que não se concretizaram. Um
deles se refere à base de Alcântara. O assunto foi muito debatido no passado e,
agora, vamos tentar uma parceria — revelou Serra.
O uso dos modernos sistemas espaciais dos Estados Unidos, jamais
obtidos pela indústria nacional, porém, não significará transferência
tecnológica ao setor privado brasileiro. Pelo contrário: para que a negociação
avance, o Brasil terá que aprovar uma lei que indique de forma técnica e
pormenorizada a proteção que será dada a todo componente tecnológico manipulado
em solo brasileiro. Se parte das exigências dos EUA forem alteradas pelos
parlamentares do Brasil, e as mesmas forem consideradas insatisfatórias pelos
congressistas americanos, não tem negócio."