quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Desbaratada organização criminosa que envolve ao menos 15 policiais militares de São Luis e Imperatriz


Sob a coordenação da Secretaria da Segurança Pública, a Polícia Civil, com apoio da Polícia Militar, desbaratou uma verdadeira organização criminosa que envolve ao menos 15 policiais de São Luís e de Imperatriz. Alguns já estão presos e sendo encaminhados para a SSP. Dois deles foram presos ontem na capital maranhense.
A organização criminosa, que mantém contatos com bandos do Maranhão, do Pará e do Tocantins, é especializada em assaltos e extermínios e estava agindo em toda a região sul do Maranhão, principalmente em Imperatriz.

Os policiais militares envolvidos vinham sendo investigados há alguns meses. A operação está em andamento e equipes das polícias Civil e Militar continuam nas ruas de São Luís à procura dos militares que ainda não foram capturados, mas que já estão devidamente identificados..

CUT-VOX: 79% NÃO VOTARÃO EM DEPUTADOS PRÓ-REFORMA TRABALHISTA


247 - Levantamento do Instituto Vox Populi divulgado nesta quinta-feira 9 pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) indica que os parlamentares que apoiaram a reforma trabalhista do governo Temer, que acabou com direitos históricos dos trabalhadores, não devem ser reeleitos.
Segundo a pesquisa, 79% não votarão em deputados que aprovaram a reforma - Lei nº 13.467/2017 -, cujas regras entram em vigor no próximo dia 11. Apenas 6% responderam que votariam e 15% não souberam ou não quiseram responder.
Os eleitores mais revoltados com os deputados defensores da pauta patronal, bancada por confederações empresariais, como CNI e FIESP, estão no Sudeste, onde 86% afirmaram que não votarão em deputados que aprovaram a reforma trabalhista. No Nordeste, o percentual dos que vão aposentar os traidores da classe trabalhadora é de 82%; no Centro-Oeste/Norte, 76%; e, no Sul, 55%.
Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, os dados da pesquisa mostram o que temos afirmado para os trabalhadores: "A grande maioria dos parlamentares está no Congresso Nacional para defender os próprios interesses e não os direitos dos trabalhadores".
E podem fazer isso porque comandam a pauta do Poder Legislativo. Pesquisa do Congresso em Foco mostrou que das onze bancadas mais atuantes na Câmara dos Deputados estão a ruralista, com 207 deputados; a empresarial, 208; e a das empreiteiras e construtoras, 226.
"Como eu disse, é claro que eles não estão lá para defender os trabalhadores, porém, exageram tanto no ataque aos direitos sociais e trabalhistas que correm o risco de não conseguirem se reeleger", conclui Vagner.
Os dados da nova rodada da pesquisa CUT-Vox Populi mostram que a rejeição a quem votou contra o trabalhador atinge todas as regiões do país, todas as faixas etárias, de renda e escolaridade. 
O levantamento diz ainda que 80% das mulheres e 78% dos homens não querem reeleger deputado que votou regras trabalhistas que beneficiam patrões - como afirmaram 67% dos entrevistados pelos pesquisadores.
A estratificação por renda mostra que, também, não darão seus votos para esses deputados 83% dos que ganham mais de 2 e até 5 salários mínimos (SM), 78% dos que quem ganha até 2 SM, e 75% mais de 5 SM.
Por idade, o cenário de rejeição é idêntico. Esses deputados não receberão os votos de 82% dos adultos, 77% dos jovens e 72% dos maduros. E por escolaridade, os percentuais foram 84% de quem cursou até o ensino médio, 76% ensino fundamental, e 77% ensino superior.
A nova rodada da pesquisa CUT-VOX foi realizada em 118 municípios. Foram entrevistados 2000 brasileiros com mais de 16 anos de idade, residentes em áreas urbanas e rurais, de todos os estados e do Distrito Federal, em capitais, regiões metropolitanas e no interior, em todos os segmentos sociais e econômicos.

A margem de erro é de 2,2%, estimada em um intervalo de confiança de 95%. A pesquisa foi realizada entre os dias 27 e 31 de outubro.

CUT/VOX: 81% DOS TRABALHADORES REJEITAM REFORMA TRABALHISTA


247 - Pesquisa CUT-VOX Populi divulgada nesta quinta-feira 9 confirma a rejeição dos brasileiros com a reforma trabalhista do governo Temer, que já foi sancionada e cujas regras entram em vigor no próximo sábado, dia 11.
De acordo com o levantamento, realizado entre 27 e 31 de outubro, 81% dos trabalhadores são contra as mudanças, apenas 6% aprovam, 5% não aprovam nem desaprovam e 8% não sabem ou não responderam. A pesquisa diz ainda que 67% acham que as novas regras são boas só para patrões.
Confira o texto divulgado pela CUT:
CUT/Vox confirma: 81% dos trabalhadores rejeitam Reforma Trabalhista
81% dos brasileiros desaprovam a nova Lei Trabalhista que entra em vigor no próximo sábado, dia 11 de novembro. Apenas 6% aprovam as mudanças, 5% não aprovam nem desaprovam e 8% não sabem ou não responderam, mostra nova roda da pesquisa CUT-VOX Populi, realizada entre os dias 27 e 31 de outubro.
A reforma trabalhista, encaminhada por Temer e aprovada pelo Congresso Nacional, alterou 100 itens da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho. Entre as mudanças estão negociações individuais entre patrões e empregados, sem a presença do sindicato, para assinar acordos de demissão, jornada de trabalho, banco de horas, parcelamento de férias e intervalos para amamentação. Outra novidade é a legalização do contrato de trabalho sem vínculo, sem direitos e garantias, chamado de trabalho intermitente. O trabalhador só trabalha quando for chamado pelo patrão, e recebe de acordo com as horas de serviço prestadas. Não há garantia nenhuma de que será chamado a trabalhar.
O maior índice de rejeição às novas regras trabalhistas encontrado na pesquisa CUT/Vox foi registrado no Sudeste (89,%). No Nordeste, a rejeição às mudanças é de 81%; no Centro-Oeste/Norte, 78%; e, no Sul, 60%.
“Quanto mais se informam sobre a reforma, mais os trabalhadores rejeitam as mudanças na CLT que o empresariado mais conservador e ganancioso mandou Temer encaminhar para aprovação no Congresso”, diz o presidente da CUT, Vagner Freitas.
Para ele, a nova Lei Trabalhista legaliza o bico, dá segurança jurídica para os maus empresários explorarem os trabalhadores. 
Os altos percentuais de desaprovação à “nova CLT”, assim chamada por parte da  mídia conservadora, foi registrado em todos os gêneros, idades e classes sociais.
Confira a estratificação:
Por gênero, as novas regras foram reprovadas por 82% das mulheres e por   79% dos homens.
Por idade, 83% entre adultos, 79% entre os jovens e 76% entre os maduros.
Por renda, a rejeição entre os que ganham mais de 2 e até 5 salário mínimos foi a mais alta, 83%; entre os que ganham até 2 SM ficou em 80% e em 77% entre os que ganham mais de 5 SM.
Por escolaridade, quem cursou até o ensino médio rejeitou mais (86%), seguido pelos que têm ensino superior (79%) e 77% entre os que têm ensino fundamental.
Para 67% dos entrevistados, a nova Lei Trabalhista só é boa para os patrões. Para 1%, é boa para os trabalhadores. Outros 6% disseram que é boa para ambos; 15% não tiveram dúvidas em dizer que não é boa para ninguém; e 11%  não souberam ou não quiseram responder.
Os percentuais mais negativos ficaram com o Sudeste (76%); Centro-Oeste/Norte, com 68%; e, Nordeste, com 65%, onde a maioria dos entrevistados acredita que as mudanças na CLT são boas somente para os patrões. No Sul, 44% respondeu que os patrões são os mais beneficiados com as mudanças.
A nova rodada da pesquisa CUT-VOX foi realizada em 118 municípios. Foram entrevistados 2000 brasileiros com mais de 16 anos de idade, residentes em áreas urbanas e rurais, de todos os estados e do Distrito Federal, em capitais, regiões metropolitanas e no interior, em todos os segmentos sociais e econômicos.

A margem de erro é de 2,2%, estimada em um intervalo de confiança de 95%.

Novo sistema de fiscalização eletrônica começa a funcionar nesta sexta e São Luis


O novo sistema de fiscalização eletrônica, implantado pela Prefeitura de São Luís, estará funcionando em caráter definitivo nesta sexta-feira(10). O monitoramento garantirá maior segurança a motoristas e pedestres, além de organização e controle do trânsito nas vias da capital maranhense. A fiscalização passa a valer após um mês de funcionamento experimental, tempo necessário à adaptação da população.
A partir de amanhã, os novos fotossensores vão fazer a observação de ultrapassagem da velocidade permitida e de avanço de sinal vermelho em dezenas de pontos dos principais corredores urbanos da cidade. Entre eles estão trechos da Avenida Daniel de La Touche, nas imediações do Colégio Adventista, do Bambuzal e da Avenida Principal do Cohajap; da Avenida Colares Moreira, próximo ao Tropical Shopping e Loja da TAM; da Avenida Castelo Branco, nas imediações da Igreja do São Francisco e do Posto Hélio Viana.
Na Avenida São Luís Rei de França, os equipamentos estão instalados na altura da Caixa Econômica e da Extrafarma; na Carlos Cunha, próximo ao Fórum de Justiça; na Jerônimo de Albuquerque, nas proximidades da Forquilha, entre outros pontos da cidade, todos eles com fiscalização nos dois sentidos da via.
A velocidade permitida nestes locais é de 60km/h.
O uso dos corredores exclusivos para tráfego de ônibus, ambulâncias, táxis com passageiro e viaturas das polícias e da SMTT, também estarão sob fiscalização eletrônica. A conversão pelos corredores exclusivos somente poderá ser feita por quem vai estacionar ou fazer a conversão à direita. Nesse caso, o trecho estará sinalizado com pontilhados.
O uso indevido dessas faixas exclusivas incorre em infração gravíssima. A fiscalização também se estende aos ônibus, pois os veículos que saírem da faixa exclusiva serão multados pela infração cometida. Os corredores exclusivos estão implantados nas avenidas Colares Moreira, Castelo Branco, ruas Cajazeiras e Rio Branco.
Também foi integrada ao sistema de monitoramento do trânsito da capital uma nova barreira eletrônica com fotossensor, na Avenida São Luís Rei França, nas proximidades da Faculdade Pitágoras. A velocidade permitida na área é de 40km/h.
Estão sendo instaladas 32 câmeras de fiscalização para verificação de congestionamentos, colisões e outras ocorrências no trânsito da cidade. Inicialmente serão implantadas 12 câmeras e, nos próximos meses, mais 10 equipamentos farão a fiscalização 24 horas por esse sistema controlado por uma central de monitoramento já implantado na SMTT.

Além de colaborar com trabalho dos agentes no monitoramento e controle do fluxo, as câmeras vão fiscalizar o uso de celular na direção, a formação de fila dupla, avanço de sinal, estacionamento irregular, o não uso do cinto de segurança e outras infrações que forem captadas pelo sistema.