Cerca de cem policiais federais participaram da Operação Pedreiras, cumprindo ontem seis mandados de prisão preventiva, sete de condução coercitiva e 14 de busca e apreensão nos estados do Maranhão, Bahia e Pará. O nome da operação faz referência à Pedreiras, município maranhense onde foram emitidas a maior parte das procurações ideologicamente falsas.
A investigação apurou que a quadrilha atuava sacando precatórios utilizando-se de documentos ideologicamente falsos obtidos em um cartório do Maranhão. A partir daí, os criminosos faziam a retirada do dinheiro, aplicando o golpe tanto na Caixa Econômica Federal (CEF), que tinha que ressarcir o prejuízo financeiro, e, principalmente, nos jurisdicionados que, além de aguardar o longo trâmite judicial em busca de um direito, ainda eram submetidos ao transtorno de provar que não retiraram o montante.
Foram registrados saques fraudulentos no Maranhão, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Espírito Santo, Bahia, Pernambuco, Pará, São Paulo e Piauí. A prática se tornava ainda mais grave ao cooptar advogados recém-formados através da internet para que esses participassem, sem ciência do esquema, sacando o precatório mediante procuração do suposto beneficiário, em troca de honorários advocatícios. O esquema contava ainda com a participação de dois funcionários da Caixa Econômica Federal. Os presos responderão por associação criminosa, estelionato e violação de sigilo funcional. Até o encerramento desta edição a PF não havia revelado os nomes dos detidos no Maranhão.
O tabelião do cartório de Pedreiras foi preso junto com mais dois acusados, além de aparelhos eletrônicos e livros do cartório para serem periciados. A polícia não divulgou os nomes dos presos. Nos outros estados em que a operação também foi realizada (Bahia e Pará) foram cumpridos mandados de busca e apreensão e conduções coercitivas.
O tabelião do cartório de Pedreiras foi preso junto com mais dois acusados, além de aparelhos eletrônicos e livros do cartório para serem periciados. A polícia não divulgou os nomes dos presos. Nos outros estados em que a operação também foi realizada (Bahia e Pará) foram cumpridos mandados de busca e apreensão e conduções coercitivas.
Os suspeitos irão responder pelos crimes de associação criminosa, estelionato e violação de sigilo funcional.