O ex-presidente Lula negou que tenha se submetido a um novo
tratamento para controlar um suposto câncer. A informação havia sido publicada
no blog “Esplanada”, do jornalista Leadro Mazzini, na madrugada deste
domingo.
De acordo com o texto do blogueiro, Lula havia se curado do
câncer na laringe, mas teria um tumor no pâncreas. Para tratá-lo, o
ex-presidente teria passado a visitar o Hospital Sírio Libanês em São Paulo
durante a madrugada, escreveu Mazzini, citando como fontes pessoas próximas ao
petista.
À tarde, em post publicado no Facebook, a assessoria de imprensa
do Instituto Lula negou as informações.
“O texto é uma mentira, uma peça de ficção. Os resultados dos
exames realizados pelos médicos de Lula no último dia 15 de novembro não
indicam nenhum tumor ou qualquer outra doença. Lamentamos a divulgação de
boatos infundados sobre a saúde do ex-presidente”, publicou o instituto.
De acordo com a coluna, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva combateu de um ano para cá um novo câncer e o controlou, dizem fontes
ligadas ao petista. Lula foi acometido de um câncer no pâncreas, que teria sido
descoberto no início de 2014. O ex-presidente passou a visitar esporadicamente
o Hospital Sírio Libanês em São Paulo durante a madrugada, entrando de carro
pela garagem privativa do corpo clínico para evitar boataria. E tomou um forte
medicamento para evitar a quimioterapia.
O ex-presidente não faz tratamento intensivo no hospital – onde
se curou do primeiro câncer – porque estaria tomando diariamente um medicamento
importado dos Estados Unidos, que custa cerca de R$ 30 mil por mês (ainda não
comercializado no Brasil). Seria sob o princípio do Bevacizumab, com uma versão
mais recente e potente do popular Avastin, que ameniza o quadro clínico e a
dor, e evita a quimioterapia.