quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Deputados reajustam seus próprios salários pra mais de 33 mil por mês


Em votações rápidas e sem obstrução, os deputados aprovaram, há pouco, de forma simbólica, os projetos que reajustam os salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), procurador-geral da República, deputados, senadores, ministros de Estado, presidente e vice-presidente da República. Os projetos precisam ser votados pelo Senado para que os reajustes passem a vigorar em 2015.
O reajuste dos ministros do STF e da PGR começa a vigorar em janeiro do ano que vem, enquanto o dos parlamentares a partir de fevereiro, quando começa a nova legislatura. Os subsídios dos ministros do STF e do procurador-geral passam de R$ 29.462,25 para R$ 33.763,00 (valor menor que o pretendido, que era de R$ 35.919,05). Já o dos parlamentares, sobe de R$ 26.723,13 para R$ 33.763,00.
Dos três poderes, o que terá o menor reajuste é o Executivo. Ontem (16), o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, encaminhou ao presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves, ofício sugerindo que as remunerações de presidente, vice-presidente da República e ministros de Estado sejam de R$ 30.934,70 mensais.

O subsídio de R$ 33.763,00, a ser pago a partir de janeiro aos ministros do STF e ao procurador-geral da República, será usado como teto máximo do funcionalismo público. Da ABr

Homens são executados em boca de fumo de Timon


Três homens foram mortos na noite desta terça-feira (16) em uma boca de fumo na vizinha cidade maranhense de Timon. A informação foi confirmada pela PM. Pelo menos uma das vítimas já tinha passagem pela Polícia e havia cumprido pena por tráfico de drogas.
De acordo com o major Medeiros, da Polícia Militar do Maranhão, os três homens foram mortos com disparos de uma arma de calibre 180. “Os disparos foram feitos por dois elementos em uma moto. Uma Saveiro preta deu apoio aos assassinos”, disse o militar no Notícia da Manhã desta quarta-feira (17).
“Após os disparos, eles saíram rapidamente, abandonaram a moto que havia sido roubada em Timon e tomaram carona na Saveiro”, complementou major Medeiros.
A Polícia Militar acredita que dívidas com traficantes de drogas motivaram as mortes. “Uma das vítimas se encontrava com um cachimbo de pvc. Um dos mortos tem passagem pela Polícia e já cumpriu pena por tráfico. Sobre os outros ainda vamos levantar as informações”, explicou o militar.


Um em cada cinco jovens brasileiros não trabalha nem estuda


Um em cada cinco jovens brasileiros entre 15 anos e 29 anos (20,3%) não estudava nem trabalhava em 2013. O dado é da Síntese de Indicadores Sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o instituto, a faixa etária que mais concentra os chamados nem nem é a de 18 anos a 24 anos, em que 24% da população não estão nas escolas nem no mercado de trabalho.
Entre os de 25 anos a 29 anos, a proporção dessas pessoas é 21,8%. De acordo com os dados do IBGE, os nem nem são proporcionalmente mais numerosos entre as mulheres e as pessoas com até o ensino fundamental incompleto localizadas na Região Nordeste. Também estão mais concentrados nos domicílios com renda per capita de até meio salário mínimo.
A média de escolaridade dos jovens nem nem é 8,6 anos, enquanto a média da faixa etária chega aos 9,4 anos. Enquanto a média de jovens com filhos é 35%, entre aqueles que não estudam nem trabalham ultrapassa os 57%. Um em cada quatro desses jovens (26,3%) até chega a procurar emprego, mas não encontra, de acordo com a Síntese de Indicadores Sociais do IBGE.
O estudo comparou o mercado de trabalho de 2013 com o de 2004. Segundo a análise, no período, a população de 16 anos ou mais aumentou 18,7%, mas a população economicamente ativa, ou seja, aquela que trabalha ou procura emprego, cresceu apenas 13,6%. A maior parte dessa população acabou se deslocando para a população não economicamente ativa que não trabalha nem procura emprego, gerando um percentual de 30,6%.
“O crescimento da população não economicamente ativa pode ser explicada, por exemplo, por um prolongamento dos estudos [dos jovens]. Como você tem o mercado de trabalho exigindo mais qualificação, você tem a possibilidade hoje, pela ampliação da oferta de vagas no ensino superior, do não trabalho para permanecer estudando”, disse a coordenadora da Síntese, Barbara Cobo.
Mesmo assim, entre as pessoas não economicamente ativas, 22,2% eram jovens de 16 anos a 24 anos. Quarenta por cento deles tampouco estavam estudando. “É uma questão preocupante para as políticas públicas. Esse é o momento essencial para saber se esses jovens estão estudando e se qualificando, porque eles serão a força de trabalho dos próximos anos”, disse a pesquisadora do IBGE Cristiane Soares.
A pesquisa do IBGE revelou que a população total desocupada, em todas as faixas etárias, teve um crescimento maior (17,2%) do que a população ocupada (16,5%) no período. O emprego formal cresceu mais (47,8%) do que o informal (10,1%), mas o rendimento teve um crescimento mais expressivo nos trabalhos sem carteira assinada (51,8%) do que nos formais (26,7%).
As mulheres tiveram um desempenho melhor do que os homens no mercado de trabalho, com crescimento de 18,1% na população ocupada e 56% no emprego formal. Entre os homens, os índices de crescimento foram 15,3% e 42,4%, respectivamente.

A proporção de pessoas empregadas em trabalhos formais cresceu de 45,7% em 2004 para 58% em 2013. O crescimento ocorreu em todas as regiões do país, mas o Norte e o Nordeste apresentaram, em 2013, proporções de trabalhadores formais de 40,2% e 39,7%, respectivamente – índices inferiores à média nacional de nove anos antes. “O país está avançando, mas há um crescimento diferenciado [entre as regiões]”, apontou Cristiane.

Dez problemas que Roseana Sarney deixará para o sucessor Flávio Dino

Do Folha de São Paulo



Ao renunciar ao governo do Maranhão, na última terça-feira (9), a ex-governadora deixa também um lista extensa de problemas que não foram resolvidos ao longo de seu quarto mandato, como alguns dos piores índices sociais do país, crescimento da violência, caos prisional e o maior número de pessoas vivendo abaixo da linha pobreza.
Com a vitória nas eleições de outubro de Flávio Dino, esta será a segunda vez em meio século que o governo do Maranhão será comandado por alguém eleito sem o apoio da família ou sem ser um dos Sarney. Dino venceu Edison Lobão Filho.
A outra vez que isso tinha ocorrido foi em 2006, quando Jackson Lago, morto em abril de 2011, venceu a eleição contra Roseana Sarney. Ele, porém, acabou tendo o mandato cassado em 2009, quando a filha do senador José Sarney assumiu o poder.
Com a derrota deste ano e deixando vários problemas no estado, o grupo já mostra ter um racha interno e segue sem um sucessor para as próximas eleições.

A ‘herança’ de Roseana
Estado com mais miseráveis
Assim como todo o país, o Maranhão reduziu o número de pessoas miseráveis desde 2004. Mesmo assim, segundo o Ipea, em 2013 eram 1.174.693 pessoas que viviam abaixo da linha da pobreza no estado, ou 17,3% da população. A média é a maior entre os estados e três vezes a nacional, de 5,2%

Violência explode
Nos últimos anos, o Maranhão viveu uma explosão de violência. Entre 2002 e 2012, a taxa de homicídios cresceu 162%, chegando a 26 por cada 100 mil habitantes –ainda menor que a média nacional, que é de 29 por 100 mil–, segundo dados do Mapa da Violência 2014. Nessa década, o Maranhão foi o terceiro estado com maior crescimento período, atrás apenas de Rio Grande do Norte e Bahia.

Caos prisional
No inicio de 2014, o mundo conheceu a barbárie no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís. Em 2013, foram 60 mortes, algumas com decapitações. Nenhum estado teve tantas mortes como somente registrou Pedrinhas. Neste ano, já foram 19 assassinatos dentro do complexo.

Líder em mortalidade infantil
Na última década, o Maranhão ultrapassou Alagoas na “disputa” pela lanterna em relação à mortalidade infantil. O estado, segundo o estudo Tábua da Vida do IBGE, teve a maior taxa em 2013: 24,7 por mil nascidos vivos. A mortalidade na infância também é maior no Maranhão: 28,2 por mil

Maior deficit habitacional
O Maranhão tem o maior deficit habitacional do país entre todos os Estados. Em 2008, quando Roseana assumiu pela segunda vez o mandato de governadora, após a cassação de Jackson Lago (1934-2011), taxa de pessoas sem moradia era de 25,2% em relação a todos os domicílios. Em 2012?dado mais recente– essa taxa caiu para 21,2%.

Pior acesso à Justiça
Os moradores do Maranhão têm o pior acesso do país à Justiça, de acordo com estudo divulgado pelo Ministério da Justiça no final do ano passado. O índice leva em conta o número de profissionais, como advogados, defesa pública e juízes. Também se leva em conta o IDH. Boa parte disso se deve à falta de defensores públicos, que só atuam em uma a cada quatro municípios do estado.
 
Menor expectativa de vida
O Maranhão também é o local onde se vive menos no Brasil. O estado é o único em que a expectativa de vida não chega aos 70 anos e ficou, em 2013, em 69,7 anos. No Brasil, essa taxa, em 2013, era de 74,9 anos. Entre os homens, a expectativa era ainda menor no Maranhão: 66 anos. Já entre as mulheres, essa esperança chega a 73,7 anos

Renda é menos de 40% da média brasileira
Os maranhenses têm a pior rendimento entre os estados, conforme indica o IDH Renda. O estado também é o segundo pior PIB (Produto Interno Bruto) per capita do país, segundo dados das Contas Regionais, do IBGE. Os maranhenses, em 2012, tinham PIB per capita de R$ 8.760,34, à frente apenas do Piauí (R$ 8.137,51). No Brasil, a renda per capita é quase três vezes maior que a maranhense: R$ 22.645,86.

Menos médicos no país
Sem conseguir atrair ou forma mais profissionais, dados do CFM (Conselho Federal de Medicina) mostram que o Maranhão é o estado brasileiro com o maior índice de habitantes por médico – com 5.390 profissionais para 6.794.301 habitantes. A média é de um médico para cada 1.260 pessoas –mínimo recomendado pela ONU é de pelo menos um para cada 1.000 pessoas.

Educação ainda engatinha
A PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2013, do IBGE, apontou que o Maranhão é o segundo estado com o maior número proporcional de analfabetos, com 19,9% do total da população sem saber ler ou escrever. O estado estava à frente apenas de Alagoas (que teve taxa de 21,7%).


Duplo homicídio é registrado na Ponta da Espera, em SL


Dois homens foram encontrado mortos em uma área de matagal, na Ponta da Espera, região do Itaqui Bacanga. O crime aconteceu na manhã de hoje (17).
Os homens foram encontrados por policiais que trabalham nas proximidades do terminal hidroviário de São Luís. Eles foram encontrados amordaçados.

Peritos do Instituto Médico Legal (IML) e do Instituo de Criminalística (Icrim) foram destacados para o local para retirada dos corpos e primeiras investigações.

Mulher é presa após tentar enterrar vivo o filho recém-nascido

Uma tragédia quase aconteceu em uma comunidade quilombola, na cidade de Bequimão. Uma mãe foi presa em flagrante após tentar enterrar vivo, o próprio filho recém-nascido. A criança foi salva por uma prima da mulher detida, dentro de uma caixa, ainda com o cordão umbilical.
De acordo com a polícia, a mulher, identificada como “Rosimeire” fez o parto sozinha e colocou a criança dentro de uma caixa de papelão.

A mulher foi interrogada e afirmou que enterraria a criança pois achava que ela estava morta. A criança sofreu alguns ferimentos e está internado no Hospital Municipal de Bequimão e não corre risco de morte. Rosimeire foi encaminhada ao 1° Distrito Policial de Pinheiro.