segunda-feira, 25 de julho de 2016

VACINA CONTRA A DENGUE JÁ PODE SER VENDIDA NO BRASIL


247 - A Dengvaxia, primeira vacina contra a dengue disponível no Brasil, vai custar de R$ 132,76 a R$ 138,53, segundo anunciou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta segunda-feira (25).
A partir de agora, ela poderá ser comprada por hospitais e clínicas particulares. O consumidor, no entanto, deverá desembolsar um valor adicional, que varia em cada estabelecimento, pela aplicação do produto, como explica a agência. A pequena variação de preço se deve a diferenças de alíquotas de imposto em cada estado.
De acordo com o Ministério da Saúde, ainda não há uma previsão de compra para o Sistema Único de Saúde. 
A Dengvaxia é produzida pelo laboratório francês Sanofi Pasteur e é uma imunização recombinante tetravalente, para os quatro sorotipos existentes da doença. Ela poderá ser aplicada em pacientes de 9 anos a 45 anos, que deverão tomar três doses subcutâneas com intervalo de seis meses entre elas.
Na própria bula da vacina, o laboratório informa que a Dengvaxia não protege 100% dos pacientes. Por isso, ela não substitui as recomendações anteriores do Ministério da Saúde.
A aprovação da vacina pelo governo brasileiro ocorreu em dezembro de 2015. Os testes apontaram uma redução de 81% das internações e 93% dos casos graves. Em média, 66% dos pacientes com os quatro sorotipos ficaram imunizados - 2 em cada 3 pessoas, segundo a Sanofi.
A vacina foi produzida com um vírus vivo atenuado e possui em sua estrutura o vírus vacinal da febre amarela, que lhe garante estabilidade. Os testes envolveram 40 mil pessoas em 15 países, em uma pesquisa clínica que resultou em 25 estudos. No Brasil, cerca de 3.500 pessoas de cinco cidades participaram das etapas de testes.


Polícia prende suspeitos de aplicar golpes via whatsapp com números clonados


Um novo tipo de golpe foi descoberto pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), por intermédio da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC). Uma quadrilha que clonava números e utilizava um aplicativo de conversas para aplicar o golpe foi desarticulada e os suspeitos Robert Wagner Silva Serra, conhecido como “Cacá”, Paulo Heitor Campos Pinheiro, Wanderson Sousa Soeiro e Randerson dos Santos Castro, foram apresentados na tarde desta segunda-feira (25) em coletiva na sede da secretaria.

O delegado-geral da Polícia Civil, Lawrence Melo, explicou que o Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos, ligado à SEIC, identificou que os envolvidos, que são suspeitos de clonar números no aplicativo WhatsApp, se passavam por amigos dos proprietários das linhas. Através dessa clonagem passavam mensagem às vítimas pedindo ajuda financeira, por meio de depósito bancário em contas correntes. Wanderson Sousa é funcionário de uma operadora de telefonia e era ele quem habilitava os chips, dando acesso livre aos contatos dos números clonados.


“De posse desse chip um outro integrante habilitava o Whatsapp no aparelho que estava com ele. Fazia se passar pelo titular do número e acessava a agenda de amigos e parentes da pessoa. Em contato, via aplicativo, o integrante da quadrilha relatava dificuldades financeiras, tanto do ponto de vista de saúde, quanto do ponto de vista material, e solicitava transferência para a conta de laranjas, que eram indicadas”, relatou Lawrence.

Segundo o delegado-geral, a quadrilha geralmente realizava o saque e quando excedia o limite de saque iam a um determinado posto de gasolina, onde passavam o valor restante no débito e davam 10% para que o frentista desse o dinheiro em espécie.



O diretor do Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos (DCCT), delegado Odilardo Muniz, orienta que, por se tratar de uma nova prática, é importante que os usuários do aplicativo reforcem os cuidados. “É preciso desconfiar se o colega não costuma pedir dinheiro. O problema desse golpe é a facilidade das vítimas de pedir o dinheiro e a facilidade de, hoje em dia, se transferir esses valores por meio dos aplicativos de bancos, tornando rápida a ação dos criminosos”, informou Odilardo. Ele indica que outras vítimas compareçam à SEIC para ajudar nas investigações.