quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Bebê morre após médico de Nova Olinda recusar fazer parto alegando atraso salarial

No munício de Nova Olinda do Maranhão a saúde pública fez mais uma vítima, decorrente ao atraso no pagamento dos salários dos servidores. Um caso que aconteceu recentemente no município, onde uma senhora, em trabalho de parto, teve atendimento negado pelo médico da unidade de saúde a qual recorreu. Na ocasião, o médico justificou a recusa do atendimento sob a alegação de não ter os equipamentos necessários e, ainda, por estar com o salário atrasado.
Enquanto outros municípios, como Centro do Guilherme e Maranhãozinho, pagam os seus servidores em dia, a gestão de Delmar Sobrinho não tem honrado com seus compromissos, com servidores com salários atrasados há seis meses, o que tem acarretado na demissão voluntária de funcionários e prejuízos à economia local.

O Conselho Regional de Medicina (CRM), deve tomar as devidas providências em relação ao médico que recusou atendimento à paciente em trabalho do parto. O Código Médico é contra profissionais que deixam de atender um paciente.
Do blog do Neto ferreira.

Menino de 11 anos mata outro garoto com tiro acidental em Codó


Um garoto de 11 anos levou um tiro acidentalmente na manhã desta quarta-feira, na zona Rural da cidade de Codó, interior do Maranhão.
A vítima estava brincando com outro garoto da mesma idade em uma casa do tio de um dos meninos. Foi quando os vizinhos ouviram um barulho de tiro. O garoto que efetuou os disparos acidentalmente saiu da casa desesperado, por conta do incidente e pediu ajuda aos familiares.
A Polícia Militar esteve no local da tragédia colhendo informações e encontrou os familiares dos garotos em desespero.
De acordo com vizinhos, a espingarda estava em fácil acesso e por conta disso o garoto teve facilidade em pegar arma do tio, que no momento da tragédia estava para a lavoura.

A polícia continua investigando o caso.

PF faz operação de combate ao contrabando de tabaco em sete estados


Polícia Federal, Receita Federal e Procuradoria da Fazenda Nacional, realizaram operação nesta quinta-feira para combater o mercado clandestino de cigarros, nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Ceará e Pará.

Os investigados utilizavam empresas de fachada e laranjas para desviar tabaco da cadeia econômico-tributária. Parte desse fumo era fornecido para fábricas no Paraguai através de exportação irregular e retornava ao Brasil como cigarro industrializado contrabandeado. O restante seguia para fábricas clandestinas de cigarros localizadas nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, que falsificavam marcas paraguaias para distribuição no mercado nacional.

O pagamento pelo fumo processado era realizado com o produto contrabandeado ou pirateado e em automóveis de luxo, máquinas urbanas (retroescavadeiras e moto-niveladoras) ou agrícolas (colheitadeiras e tratores). A organização criminosa ainda se encarregava de revender os cigarros e os veículos na região ou mesmo fora do estado

Mais de 200 policiais federais, 90 servidores da Receita Federal e 4 procuradores da Fazenda Nacional cumprem 7 mandados de prisão, 7 de condução coercitiva e 50 de busca, além da determinação judicial do sequestro/arresto de 59 imóveis, 47 veículos e contas bancárias, patrimônio que totaliza aproximadamente R$ 80 milhões.

Ao todo, A PF estima em R$ 2,1 bilhões o total de dívidas dos investigados com a União, além de uma expectativa de novos lançamentos no valor de R$ 217 milhões em decorrência dos fatos gerados durante a apuração.

As acusações abrangem associação criminal, receptação, falsificação de documentos, sonegação fiscal, exportação irregular de fumo, contrabando de cigarros, adulteração de produtos entregues a consumo e pirataria de marcas registradas. O esforço de cooperação decorreu da necessidade de unir as competências das diversas instituições para fazer frente ao poderio e sofisticação da organização criminal.