terça-feira, 24 de março de 2015

Polícia Militar tira de circulação a temível dupla da ‘Fan Preta’ em Açailândia


Os soldados Douglas, Melo e Ribeiro do Esquadrão Águia da 5ª companhia independente de Polícia Militar de Açailândia, prenderam por volta das 19h30 desta segunda-feira (23), a temível dupla de assaltantes da motocicleta ‘Fan Preta’, suspeita de vários roubos na cidade.
Trata-se de Geovane dos Santos Lago (23), morador da Vila Tancredo e Jerlisson de Alencar Silva (20), do bairro do Jacu (dois velhos conhecidos da polícia). Os dois foram presos na Rua Pedro Álvares Cabral no bairro do Jacu, quando segundo a polícia, tentavam fazer mais uma vítima.
Os indivíduos estavam de posse de um relógio, dois aparelhos celulares (possivelmente produto de furto), uma faca e um revólver calibre 38 municiado, usados para praticar os assaltos.
O dono da motocicleta identificado como Railson da Silva Macedo (19) que teria participação nos crimes, também recebeu voz de prisão ao comparecer a delegacia, alegando que sua motocicleta, usada para fazer os assaltos havia sido roubada pelos meliantes, que disseram aos policiais que a moto era emprestada.
“A princípio, Railson disse à guarnição que não tinha participação nos roubos e que sua motocicleta teria sido tomada de assalto por volta das 15h desta segunda-feira, mas por volta das 19h o crime ainda não havia sido comunicado a polícia, o que nos causa muita estranheza”, disse um dos militares.

Os três foram apresentados no 1º Distrito Policial onde serão autuados em flagrante.

Suspensão de tratamento da tuberculose pode fortalecer doença, diz especialista


Especialistas alertam, no Dia Mundial de Combate à Tuberculose, lembrado hoje (24), que o paciente diagnosticado deve fazer o tratamento até o fim. “O bacilo da tuberculose é difícil de matar completamente. Se você começa o tratamento e para no meio, o bacilo vai criando mutações mais resistentes. O especialista acaba tendo que mudar os antimicrobianos, o tratamento fica mais demorado, mais difícil”, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família, Thiago Trindade.
Em 2014, a incidência de tuberculose no Brasil foi 33,5 casos por 100 mil habitantes. A doença é causada pela mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch, que afeta principalmente os pulmões. A infecção ocorre a partir da inalação de gotículas contendo bacilos, expelidos pela tosse, fala ou pelo espirro.
Em locais cobertos pela Estratégia Saúde da Família, os agentes são orientados a buscar os pacientes que não vão pegar os remédios no dia certo, já que é comum o doente se sentir melhor depois de algumas semanas tomando os remédios e, por isso, não completar o esquema. O tratamento da doença dura seis meses e está disponível gratuitamente pela atenção básica da rede pública de saúde.
A tuberculose está diretamente associada a situações de vulnerabilidade social, afetando pessoas que moram em lugares com más condições de saneamento básico, principalmente presidiários, indígenas, moradores de rua. Devido ao sistema imunológico mais frágil, idosos, crianças e pessoas com o HIV também têm maior facilidade de contrair a doença.
Dados do Ministério da Saúde mostram que os índios têm três vezes mais riscos de contrair a doença, em relação à população em geral. Na população carcerária, o índice aumenta para 27 vezes, na população com HIV a incidência sobe para 38 vezes e na população de rua, para 44 vezes.
O principal sintoma da tuberculose é a tosse por mais de três semanas, com ou sem catarro. Qualquer pessoa com esse sintoma deve procurar uma unidade de saúde para fazer o diagnóstico. Trindade ressalta que pessoas próximas de pacientes contaminados também devem buscar o diagnóstico e o tratamento preventivo.
O Brasil conta com a vacina BCG, que combate formas mais graves da tuberculose, mas nem sempre evita a contaminação pelo bacilo. “O que a vacina faz é diminuir os casos graves e a letalidade da doença. Mesmo com a imunização, pode continuar havendo casos, mas com menos mortes”, explica o especialista.