O
corpo de um dos advogados que estavam na ultraleve
que desapareceu na tarde da última sexta-feira (13), em Arari, foi
achado no fim da tarde deste sábado (13). O Instituto Médico Legal (IML)
informou que o corpo encontrado é do advogado Júlio Cézar de Moraes, passageiro
da ultraleve.
Segundo informações oficiais do Corpo de Bombeiros, o
corpo foi avistado boiando no mar por uma equipe que estava vistoriando o local
de jet ski. Ao perceber o corpo, eles repassaram a informação a um grupo de
busca e salvamento da Força Aérea Brasileira (FAB), que estava acompanhando as
investigações pelo ar. O corpo de Júlio Cézar de Moraes precisou ser içado pelo
helicóptero.
Por conta do estado avançado de decomposição, a
identidade da vítima foi confirmada após um Raio X que mostrou marcas de uma
cirurgia que o advogado havia feito na cabeça. A família confirmou que o corpo
de Júlio Cézar de Moraes será cremado, atendendo ao pedido do advogado, às 12h
desta segunda-feira (15). Não haverá velório.
O corpo de Bombeiros afirmou que as buscas continuarão
na manhã deste domingo (14). Segundo corporação, as ações de busca vão se
concentrar nas proximidades da Ilha do Caranguejo, local onde foram encontrados
o primeiro corpo e partes da aeronave. O piloto José do Vale Filho ainda não
foi achado.
Entenda o caso
Os advogados José do Vale Filho e Júlio Cezar de Moraes estão desaparecidos há quatro dias. A aeronave em que os dois viajavam decolou as 16h30 da última terça-feira (9). Logo depois da decolagem a torre de controle da aeronáutica perdeu contato.
Entenda o caso
Os advogados José do Vale Filho e Júlio Cezar de Moraes estão desaparecidos há quatro dias. A aeronave em que os dois viajavam decolou as 16h30 da última terça-feira (9). Logo depois da decolagem a torre de controle da aeronáutica perdeu contato.
No fim da tarde da quarta-feira (10) uma equipe da FAB, com
apoio do Centro Tático Aéreo (CTA), conseguiu encontrar parte da cauda do
ultraleve entre Estiva e Bacabeira. As buscas estão sendo
coordenadas pela FAB e contam com a participação da Capitania dos Portos do
Maranhão, Corpo de Bombeiros, CTA, Polícia Militar do Maranhão (PM-MA) e
Polícia Civil.
A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que os destroços
serão analisados por técnicos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção
de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) do Pará, responsável pela investigação.