quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Falso Médico condenado na Paraíba é preso pela Polícia Civil do Maranhão

O acusado utilizava o nome de Valdeci Carvalho Lima para exercer ilegalmente a profissão de médico.   Gerson já foi preso em Mirador, Anajatuba, Paraíba, Manaus e Boa vista exercendo ilegalmente a medicina.


A Polícia Civil, por intermédio da Superintendência de Investigação ao Narcotráfico (SENARC), efetuou a prisão em flagrante delito de Gerson Gomes de Melo, acusado de exercício ilegal da medicina, nesta terça-feira (23). A prisão ocorreu por volta de 16, no bairro Cohatrac, em São Luís.
o falso médico, a polícia apreendeu um veículo Honda Civic, provavelmente furto, placa OJB-5962 (clonada), um carimbo de autenticação médica no nome do acusado, duas identidades  falsas, uma pistola .40, um notebook, além de equipamentos cirúrgicos.

No notebook, a polícia teria encontrado vídeos com registros de cirurgias feitas pelo falso médico que já chegou a ser condenado à prisão pela prática ilegal da medicina.

Foi constatado que Gerson Gomes de Melo tinha 03 (três) mandados de prisão em aberto, sendo 02 (dois) na comarca de Mirador pelos crimes de falsidade ideológica e exercício ilegal da profissão.

O acusado utilizava o nome de Valdeci Carvalho Lima para exercer ilegalmente a profissão de médico.   Gerson já foi preso em Mirador, Anajatuba, Paraíba, Manaus e Boa vista exercendo ilegalmente à medicina.
Quando foi preso na Paraíba, em 2006, Gerson Gomes de Melo usava um diploma da Universidade Federal do Maranhão, mas que havia cursado Medicina na Faculdade de San Ramon, em Cochabamba, na Bolívia, e que faltava apenas uma disciplina para graduar-se.



Condenado pela Justiça Federal em 2006 quando atuava na Paraíba
falso médido Gerson Gomes de Melo  atuou no município de Catingueira, a 346 km de João Pessoa, e foi condenado pelo juiz da 1º Vara Federal, João Bosco Medeiros de Sousa, a cumprir pena de cinco anos e seis meses de reclusão, e oito meses e sete dias de detenção, cumulado com 40 dias de multa. A condenação baseou-se na denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal da Paraíba (MPF), em fevereiro de 2006, pela prática dos crimes de exercício ilegal da medicina, falsificação de documento público, falsidade ideológica e uso de documento falso.

A notícia crime contra o Gerson Gomes de Melo foi formalizada pelo secretário de saúde do município de Catingueira, Davi Nunes da Paz, que detectou a participação de um falso médico no Programa Saúde da Família (PSF) daquela cidade. O sentenciado chegou a trabalhar por dois meses no referido município.
O réu foi enquadrado nos artigos 282, 297, 299 e 304 do Código Penal, que tratam respectivamente de exercer ilegalmente a profissão de médico; falsificar ou alterar documento público; omitir, em documento público ou particular declaração de que ele deveria constar, ou nele inserir declaração falsa; e fazer uso de papéis falsos ou alterados.
Além de se tratar de réu confesso, as averiguações da Polícia Federal constataram que o diploma da Universidade Federal do Maranhão, apresentado pelo culpado, era falso, assim como a carteira de motorista dele; os dois registros de nascimento com nomes diferentes, encontrados na residência do denunciado; a carteira do Conselho Regional de Medicina (CRC) e os diversos documentos obtidos através do uso do registro.
Gerson Gomes de Melo disse que havia saído do Maranhão por já responder pelo exercício ilegal da medicina, mas que continuou a exercer a profissão em outros estados. Também alegou que havia cursado medicina na Faculdade de San Ramon, em Cochabamba, na Bolívia, e que faltava apenas uma disciplina para graduar-se.

Preso na cidade de Mirador em setembro de 2011

Gerson Gomes de Melo foi preso na cidade de Mirador, no Maranhão, em setembro de 2011. Ele chegou a ser contratado pela prefeitura como médico. Um fato chamou atenção dos moradores da cidade que fica a 501 km de São Luís: o médico não tinha carro e utilizava uma bicicleta para se deslocar até o hospital da cidade.
Gerson foi preso na agência do Banco do Brasil quando tentava abrir uma conta utilizando o nome de Afonso Henrique Santos do Amaral que é cirurgião plástico com residência em Teresina.

Com ele, a Polícia apreendeu vários cartões de crédito. No notebook de Gerson, a Polícia encontrou um arquivo com anotações dos golpes que o falso médico aplicava.