terça-feira, 24 de maio de 2016

Secretaria de Segurança apresenta mais cinco suspeitos de ordenarem incêndios a coletivos


A Secretaria de Segurança Pública apresentou na manhã desta terça-feira (24), por volta das 10h, cinco internos com suspeitas de ordenarem os ataques criminosos aos coletivos na região metropolitana de São Luís. As ações contra os ataques, iniciados desde a última quinta-feira (19), já resultaram em 60 pessoas presas e detidas, sendo que destes, 30 já foram atuados. Os cincos internos foram identificados por Elias Rafael Santos de Paiva, o “Tropical” Marcos Antônio de Carvalho, o “Marco Latró”; Cilas Pereira Borges, Wilton Torres, o “Espiga” e Cristiano Nunes Moraes, o “Cris Braw”.

De acordo com informações repassadas pelas forças de segurança do Estado, os cinco integrantes são participes de uma facção criminosa que estariam dando ordens aos ataques aos coletivos da região metropolitana de São Luís. A Cúpula de Segurança informou que desde que os ataques foram iniciados, de imediato foram realizadas operações integradas de forma intensificadas em toda área metropolitana com o objetivo de repressão das ações criminosas.

Ações imediatas contra os ataques criminosos

Na apresentação no auditório da SSP estavam presentes o Delegado Geral da Policia Civil do Maranhão Lawrence Melo; o Comandante Geral da Policia Militar coronel Frederico Pereira; Superintende da Seic Thiago Bardal e o delegado responsável pelo Departamento de Combate ao Crime Organizado (DCCO) Ney Anderson Gaspar.

O Delegado Geral da Policia Civil Lawrence Melo que esteve presente na apresentação informou que “Cerca de 60 pessoas já foram detidas e presas até o momento com suspeitas no envolvimento com as práticas de vandalismo. Eles foram identificados através de provas materiais e testemunhais. No ponto de vista ostensivo, as ações têm se estendido até nos fins de semana no intuito de combater e inibir os ataques”.

Segundo ele, logo no segundo dia após os ataques foram presas 14 pessoas com envolvimento direto contra a sociedade. Na última sexta-feira (20), sete pessoas foram também presas por participação direta nos ataques a coletivos, e outros cinco internos apresentados por suspeitas de ordenarem os ataques.

O Comandante Geral da Polícia Militar Frederico Pereira, relevou que diversas ações envolvendo as policiais Civil, Militar e Corpo de Bombeiro vêm sendo realizadas de forma integrada desde que foram registrados os primeiros atos criminosos de incêndios a ônibus.

“Nós não vamos descansar, não há trégua. Nossa meta é acabar de vez com os ataques, e isto com práticas ostensivas e integração das forças de segurança. A Policia Militar vem realizando um trabalho rotineiro e bastante ostensivo nas ruas, bem como patrulhamento diário nas áreas que foram afetadas. O Governo do Estado designou mais 80 policias militares trabalhando em conjunto com a polícia judiciária, promotoria e a sociedade”, ponderou o comandante.

O Superintendente da Seic, Thiago Bardal, disse durante apresentação que “Há um desespero por meio das facções pelo trabalho que vem sendo realizado no estado, através das forças de segurança no sentindo de intervir as ações criminosas. Tanto a Seic como a Senarc veem intensificando diversas operações ocasionando muitas prisões, tanto por suspeitas nos envolvimentos com arrombamentos a instituições financeiras e o tráfico de entorpecentes. As investigações continuaram no sentido de identificar mais pessoas que estejam envolvidas com as ações criminosas”, finalizou.


A Cúpula de Segurança finalizou informando que as operações continuaram de maneira enérgica para conter quaisquer ações que venham impedir o direito do cidadão no sentido de ter sua liberdade suprimida.

PF deflagra ‘Operação Casa Cheia’ contra crime previdenciários no Maranhão


A Força-Tarefa Previdenciária, integrada pelo Departamento de Polícia Federal, Ministério do Trabalho e Previdência Social e Ministério Público Federal deflagrou hoje (24) a ‘Operação Casa Cheia’, com a finalidade de reprimir crimes previdenciários na cidade de São Luís. As investigações, iniciadas no ano de 2015, levaram à identificação de um esquema criminoso com atuação desde 2011, responsável pela concessão de benefícios de amparo social ao idoso fraudulentos. Os titulares eram pessoas fictícias, criadas virtualmente através da falsificação de documentos públicos.
A operação contou ainda com a participação de policiais federais e de servidores da área de inteligência do Ministério do Trabalho e Previdência Social- a Assessoria de Pesquisa Estratégica e Gerenciamento de Riscos (APEGR).
No esquema criminoso havia a participação de três servidores do INSS e de intermediários. A investigação contou também com o auxílio do Instituto de Identificação do Estado do Maranhão, que desde o ano passado vem colaborando intensamente com os trabalhos desenvolvidos pela Delegacia de Repressão a Crimes Previdenciários, especialmente na identificação de Documentos de Identidade falsos.
A Polícia Federal cumpriu 12 Mandados Judiciais, sendo um de prisão preventiva, quatro de condução coercitiva e sete de busca e apreensão. Dentre os Mandados Judiciais consta, ainda, a previsão de arresto de bens imóveis e de veículos no nome dos investigados, além da determinação para que o INSS suspenda/bloqueie o pagamento de 43 benefícios de amparo social ao idoso e realize auditoria em outros 27 benefícios dessa mesma espécie. Com relação aos servidores da autarquia previdenciária, há a proibição de frequentar o local de trabalho, e a determinação para o afastamento das funções públicas pelo prazo de 90 dias.
O prejuízo inicialmente identificado se aproxima de R$ 1,65 milhão. O valor do prejuízo evitado com a consequente suspensão desses benefícios, levando-se em consideração a expectativa de sobrevida média da população brasileira, é de aproximadamente R$ 1 milhão.

A Operação foi denominada ‘Casa Cheia’ em face dos titulares de 42 benefícios identificados supostamente residirem em apenas duas residências, levando-se em conta o endereço cadastrado nos benefícios.