sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Preço do botijão de gás terá reajuste trimestral e não mais mensal

O preço do botijão do gás de cozinha (GLP) cairá 5% a partir de amanhã (19) nas refinarias da Petrobras em todo o país e os reajustes do botijão de até 13 kg passarão a ser trimestrais e não mais mensais. A informação foi divulgada hoje (18) pela estatal.
As revisões feitas pela Petrobras poderão ou não se refletir no preço final ao consumidor, uma vez que a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados.
O preço médio de GLP residencial sem tributos comercializado a partir de amanhã nas refinarias da Petrobras será equivalente a R$ 23,16 por botijão de 13kg. No entanto, o preço final ao consumidor vai depender de repasses feitos por distribuidoras e revendedores.
Segundo a estatal, a queda no preço é decorrência de uma revisão feita pela companhia em sua política de preços do GLP de uso residencial, comercializado em botijões de até 13 kg, e que “definiu novos critérios para aplicação dos reajustes, além de uma regra de transição para 2018”, que já implicará na queda de amanhã.
Em nota, a Petrobras informa que o objetivo da decisão foi “suavizar os repasses da volatilidade dos preços ocorridos no mercado internacional para o preço doméstico, ao mesmo tempo em que se mantém o disposto na Resolução 4/2005 do Conselho Nacional de Política Energética, que reconhece como de interesse da política energética nacional a prática de preços diferenciados para a comercialização do GLP de uso residencial”.
Estes novos critérios permitirão manter o valor do GLP referenciado no mercado internacional, “mas diluirão os efeitos de aumentos de preços tipicamente concentrados no fim de cada ano, dada a sazonalidade do produto, embora a referência continuará sendo o preço do butano e propano comercializado no mercado europeu, acrescido de margem de 5%”, diz a nota.
Reajuste trimestral
A partir deste ano, os reajustes de preços passam a ser trimestrais em vez de mensais, com vigência no dia 5 do início de cada trimestre. O período de apuração das cotações internacionais e do câmbio que definirão os percentuais de ajuste será a média dos doze meses anteriores ao período de vigência e não mais a variação mensal.
Qualquer redução ou aumento de preços superior a 10% terá que ser autorizada pelo Grupo Executivo de Mercado e Preços (Gemp), formado pelo presidente da Petrobras e pelos diretores de Refino e Gás Natural e Financeiro e de Relacionamento com Investidores. Nestes casos, a data de aplicação dos ajustes pode ser modificada. Caso o índice de reajuste seja muito elevado, o Gemp poderá não aplicá-lo integralmente, e compensar a diferença.
O mecanismo de compensação vai permitir comparar os preços praticados com a nova política e os preços que seriam praticados com a política anterior. As diferenças acumuladas em um ano, ajustadas pela taxa selic, serão compensadas por meio de uma parcela fixa acrescida ou deduzida aos preços praticados no ano seguinte.

Sargento do Exército é preso com 19 fuzis, 41 pistolas, munição e cocaína na Via Dutra


A Polícia Civil e a Polícia Rodoviária Federal apreenderam 19 fuzis, 41 pistolas, carregadores, munição e pasta base de cocaína, na manhã desta quinta-feira, na Via Dutra, altura de Itatiaia, próximo à divisa dos estados do Rio e São Paulo. O material está avaliado em R$ 3 milhões.

De acordo com informações da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme), a apreensão ocorreu durante abordagem a um Logan branco que era conduzido pelo sargento do Exército Brasileiro Renato Borges Maciel, de 40 anos. Ele é lotado em Foz do Iguaçu, no Paraná.
Renato estava fardado e tentou escapar da abordagem dos agentes, alegando que estava de serviço e iria buscar um oficial do Exército. Ainda de acordo com a Desarme, o veículo usado para transportar o material tinha placa oficial falsa e logotipo do Exército.


Foram apreendidos 17 fuzis AR-15, dois AK-47, 41 pistolas de diversos calibres, 82 carregadores de pistola, 39 carregadores de fuzil, 54 tabletes de pasta base de cocaína e munição ainda não contabilizada.
A ação ocorre no mesmo dia em que 3 mil homens das Forças Armadas e das polícias Civil e Militar realizam uma megaoperação no Jacarezinho e em outras favelas da Zona Norte do Rio – não há confirmação, no entanto, da ligação entre as operações.

Nos últimos seis meses, a cada 30 dias, a Polícia Rodoviária Federal apreendeu, em média, 6,7 mil munições dos mais diferentes calibres de armas restritas como pistolas e fuzis que iam para as mãos de facções criminosas no Rio de Janeiro. Os dados constam em um levantamento divulgado pelo Ministério da Justiça que trata da operação Égide realizada pela PRF nas estradas que atravessam o estado e que resultaram até o domingo (14) na apreensão de 40,6 mil munições. No mesmo período, 235 armas foram apreendidas na ação.

A ação teve início em 10 de julho de 2017 e tenta desde então reduzir o poderio bélico das quadrilhas de traficantes e milicianos que disputam território no RJ. Os números da operação impressionam e comprovam a quantidade de armas que chegam para os criminosos no estado. E mesmo com essa atuação da PRF ainda se vê traficantes com fuzis de calibre ponto 50, além de tiroteios em comunidades ou nas ruas do Rio em diferentes regiões da cidade.

O Estado do Rio de Janeiro bateu recorde de apreensão de fuzis em 2017, segundo dados divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) do Rio. Foram recolhidas 499 unidades da arma, são 130 a mais se comparado com o ano anterior.
Apesar desse aumento de apreensões, o ISP afirma que diminuíram as letalidades violentas no mês de dezembro de 2017 na comparação com o mesmo período de 2016. Segundo o órgão, a queda foi de 10,9%.

Em uma matéria especial publicada pelo G1, a Baía de Guanabara foi apontada como uma das principais portas de entrada do armamento em território fluminense. Eles seriam entregues em pequenos barcos em favelas que ficam às margens. Os fuzis mais desejados, como o AK-47 e o AR-15 chegam a custar R$ 70 mil neste mercado.

Já os 60 fuzis que foram recolhidos no Aeroporto do Galeão em junho do ano passado na maior apreensão da história do Estado do Rio de Janeiro foram solicitados para uso da Polícia Civil, mas seguem parados em um depósito.

Do G1

Líder da quadrilha de índios que agia na BR-226 é preso em Barra do Corda

Em uma operação desencadeada na manhã desta quinta-feira (18), as policias civil e militar conseguiram efetuar a prisão de Agailton Ventura Guajajara, com apoio da comunidade indígena e do poder Executivo do município de Jenipapo dos Vieiras. Ele é apontado como um dos líderes do grupo indígena que pratica assaltos na BR-226 há vários anos.

De acordo com o delegado Renilto Ferreira, a ação foi realizada em várias aldeias indígenas que compõem a reserva Cana Brava que corta 22 km da BR-226, entre Grajaú e Barra do Corda. A finalidade da atuação era localizar e prender homens responsáveis pelos constantes assaltos na BR.
Agailton estava foragido da justiça e é bem conhecido por policiais e por suas vítimas pela crueldade e violência durante as ações criminosas. 


Para a polícia essa prisão é muito significativa, pois já foram várias as ações da polícia coibir essa prática criminosa na BR-226.

Até o momento quatro pessoas foram detidas para esclarecimentos junto às forças policias. O trabalho continua intensificando o combate dessa modalidade de crime.



Na quarta-feira (17), foram presos Neusina Ferreira Guajajara e Hilson Ventura Guajajara e Radiel Barroso da Costa, conhecido como "negão". Esse grupo praticava assaltos diariamente.

BRASIL FECHOU 408 MIL VAGAS DE TRABALHO EM DEZEMBRO


247 - O resultado negativo do mês de dezembro deve superar o saldo positivo de 300 mil empregos formais gerados no acumulado de janeiro a novembro, na série ajustada para incluir informações enviadas com atraso pelas empresas. Na série sem ajustes, foram criados 205 mil vagas até novembro.
A média de 10 projeções aponta para um saldo negativo anual de 203 mil vagas formais em 2017, na série sem ajustes. Considerado o dado ajustado, o saldo negativo será de 108 mil. Apesar de o mercado formal fechar seu terceiro ano no vermelho, o saldo negativo é menor do que nos últimos dois anos. Em 2015 e 2016, foram fechadas, respectivamente, 1,54 milhão e 1,32 milhão de vagas com carteira, com ajuste.
É esperado que o Ministério do Trabalho e Emprego divulgue os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de dezembro e do ano de 2017 na próxima semana, mas ainda não há data definida.

Embora o saldo de dezembro de 2017 deva ser menos negativo do que o de anos anteriores, isso não é um dado totalmente bom, alerta Helcio Takeda, da Pezco. A consultoria projeta uma perda líquida de 360 mil vagas em dezembro. Takeda lembra que, entre 2010 e 2012, quando o Brasil vivia o pleno emprego, a perda de vagas em dezembro era de 400 mil a 500 mil. "Nesse ano, o número deve ser menos negativo porque a economia está em recuperação, mas também porque as pessoas não se sentem seguras em pedir demissão e buscar oportunidades melhores", diz.