sexta-feira, 17 de junho de 2016

PM e dois criminosos morrem durante assalto aos Correios de tufilâdia


A população de Tufilândia viveu momentos de pânico e tensão com o assalto realizado hoje a agência dos Correios daquela cidade. Em um tiroteio intenso, o soldado PM/15, Caldas, lotado em Pindaré,  foi morto pelos assaltantes.
Durante o tiroteio, os militares conseguiram atingir dois bandidos que morreram no local. outros assaltantes estão encurralados no matagal.

Comandante do 7º BPM, tenente-coronel Machado descreveu que o soldado Caldas levou um tiro no ouvido direito, desferido covardemente por um dos assaltantes, que, assim como seu comparsa, morreu baleado por um colega de farda do militar, que prontamente atirou contra a dupla. 

LAVA JATO ADMITE NÃO TER INDÍCIOS PARA PRENDER LULA

Procuradores que atuam na Operação Lava Jato em Curitiba têm convicção de que os casos contra o ex-presidente Lula não têm indícios suficientes para justificar sua prisão; opinião tem se cristalizado a partir das investigações já realizadas pela Polícia Federal e também da denúncia feita contra Lula pelo Ministério Público de São Paulo; os procuradores admitem que Lula não chegou a intimidar testemunhas ou mover dinheiro no exterior, nem tentou eliminar provas, como ocorreu com outros réus da Lava Jato; principal esperança seria a nomeação como ministro da Casa Civil como meio de "proteção", mas o pilar da ação, o diálogo gravado entre Lula e Dilma, foi invalidado pelo Supremo Tribunal Federal, o que fere mortalmente o argumento de que Lula interferiu na Lava Jato


Paraná 247 - Procuradores da República que atuam na Operação Lava Jato em Curitiba já estão convictos de que os episódios que envolvem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não têm indícios suficientes para justificar a sua prisão.
A opinião tem se firmado a partir das investigações já realizadas pela Polícia Federal (PF) e também da denúncia feita contra Lula pelo Ministério Público de São Paulo, informa nesta sexta-feira 17 o jornalista Humberto Trezzi, colunista do jornal Zero Hora.
Os procuradores da República estão decididos a agir com cautela. Primeiro porque não existem, no entender deles, indícios que justifiquem a prisão do ex-presidente. Ele não chegou a intimidar testemunhas ou mover dinheiro no exterior, nem tentou eliminar provas, como ocorreu com outros réus da Lava Jato, ponderam.
Para os investigadores, o único caso contra Lula que poderia justificar um pedido de prisão seria o da tentativa de nomeá-lo ministro, feita pela presidente Dilma Rousseff antes de ser afastada do cargo. Mas o principal indício de que a nomeação era "proteção" a Lula, um diálogo telefônico entre ele e Dilma interceptado pela PF, foi invalidado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o que fere mortalmente o argumento de que Lula interferiu na Lava Jato e, mais ainda, o embasamento para um pedido de prendê-lo.
Em tese, o ex-presidente pode responder por corrupção passiva (dois a 12 anos de prisão) e lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão) nos casos do sítio em Atibaia (SP) e do triplex no Guarujá (SP). Abundam indícios coletados pela PF no inquérito.
Nesta semana, Lula e sua família ingressaram na Procuradoria-Geral da República com ação contra o juiz Sérgio Moro por abuso de autoridade no caso da divulgação dos grampos (leia mais).




Motorista capota carro após ser bloqueado por outro veículo na BR-135


(TV Guará)

Um veículo de pequeno porte capotou na BR 135 na manhã desta sexta-feira (17). O acidente aconteceu às 9h, no km 9,4, quase em frente a um restaurante. O condutor, identificado como Jefferson, de 29 anos, seguia sentido crescente da rodovia (da capital para o interior) com destino a Bacabal.
De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal, o carro foi “fechado” por outro veículo e acabou perdendo o controle batendo no meio fio do canteiro central. O carro da vítima foi parar na contramão e acabou capotando, mas não houve registro de ferimentos graves.
Ainda de acordo com informações, o documento de habilitação do motorista foi tirado faz apenas dois meses.


Delação da Odebrecht terá Temer, 13 governadores e 100 parlamentares


Por Tereza Cruvinel

A resposta “veemente” que o presidente interino Michel Temer deu hoje sobre a delação de Sergio Machado, de que teria pedido recursos ilícitos no valor de R$ 1,5 milhão para a campanha de Gabriel Chalita, não deve ser a última sobre seu eventual envolvimento com o esquema investigado pela Lava Jato.  No acordo preliminar para  sacramentar  a delação premiada da construtora Odebrecht, um dos executivos promete falar sobre uma doação de R$ 50 milhões para o PMDB, que teria tido a intermediação de caciques do partido, inclusive de Temer.   Os termos preliminares de uma delação podem acabar não figurando  nos depoimentos oficiais, que ainda não foram tomados,  mas esta revelação, segundo fontes do Ministério Público, aparece no termo preliminar.
Este esboço que vem sendo negociado incluiria a participação de quase 50 executivos da empresa que tiveram, em diferentes momentos, participação no esquema de “financiamento ilícito e ilegal” de atividades político-partidárias, conforme definição da própria Odebrecht  em sua nota de março, quando anunciou uma “colaboração definitiva” com a Lava Jato.
A delação que assombra o mundo político deve implicar vários partidos, como PMDB, PSDB, PT, PP, DEM e outros, 13 governadores  (ou ex-governadores) e cerca de 100 parlamentares  que teriam recebido recursos ilícitos, derivados do fechamento de contratos com a Petrobrás e outras estatais, sob a forma de doações . Algumas declaradas oficialmente, outras por debaixo do pano, o popular caixa dois.
O detalhamento dos R$ 50 milhões destinados ao PMDB não deixaria pedra sobre pedra na cúpula do partido que hoje comanda o governo.
Temer, pessoalmente, é alvo de outras duas citações na Lava Jato que  vêm sendo deixadas no esquecimento. Uma aparece na transcrição de conversa por rede eletrônica entre Léo Pinheiro, da OAS, e Eduardo Cunha, que reclama de um pagamento de R$ 5 milhões a Temer, sem retirar a parcela de outros peemedebistas. Pinheiro então diz que explicará melhor depois,   mas esclarece que se trata de recursos relacionados com outra coisa, a concessão do aeroporto de Guarulhos à OAS.

A informação sobre o suposto pagamento a Temer aparece na  manifestação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, ao fundamentar a autorização para a Operação Catilinárias, em dezembro passado. Eis um trecho do pedido do procurador-geral Rodrigo Janot,  transcrito por Teori ao autorizar a operação: “Eduardo Cunha cobrou Léo Pinheiro por ter pago, de uma vez, para Michel Temer,  a quantia de R$ 5 milhões, tendo adiado  os compromissos com a 'turma'.”  Na época, Temer explicou tratar-se de uma doação legal de R$ 5 milhões da OAS ao PMDB . A Folha de São Paulo tratou do assunto na matéria que pode ser acessada pelo seguinte link.