quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Bandidos caem de penhasco durante fuga no interior do estado


No interior do estado, uma dupla de bandidos se deu mal ao empreender fuga da polícia. Um dos dois morreu e outro ficou gravemente ferido após o veículo que ocupavam cair de um penhasco de 40 metros.
O acidente aconteceu no Km 543 da BR-222, em Bom Jesus das Selvas, distante 465 km de São Luís. As informações policiais dão conta de que a dupla seria integrante de um grupo de assaltantes. Eles ainda não foram identificados.

De acordo com a Polícia Civil, os bandidos fugiam após roubarem uma caminhonete em Santa Inês. A quadrilha se dividiu em dois grupos. A polícia não informou nada sobre o outro veículo que foi roubado. A placa encontrada próximo ao carro não condiz com as demais informações do veículo.

Dinheiro achado em imóvel que seria usado por Geddel soma mais de R$ 51 milhões


A Polícia Federal (PF) concluiu no fim da noite dessa terça-feira (5) a contagem do dinheiro apreendido em um apartamento na Rua Barão de Loreto, no bairro da Graça em Salvador, que, segundo a PF, “seria supostamente, utilizado por Geddel Vieira Lima [ex-ministro] como bunker para armazenagem de dinheiro em espécie”. Foram contabilizados R$ 42.643.500 e US$ 2.688 milhões, totalizando, em reais, R$ 51.030.866,40.
O dinheiro foi encontrado pelos policiais ao cumprir mandado judicial de busca e apreensão, emitido pela 10ª Vara Federal de Brasília, dentro da Operação Tesouro Perdido, desdobramento da Operação Cui Bono, cuja primeira fase foi deflagrada pela PF em 13 de janeiro deste ano. Os valores apreendidos serão depositados em conta judicial.
O apartamento pertence, segundo a Justiça, a Silvio Silveira, que teria cedido o imóvel ao ex-ministro, para que guardasse, “supostamente, pertences do pai, falecido em janeiro de 2016″. Uma denúncia anônima, feita por telefone, alertou a polícia de que Geddel estaria utilizando o apartamento no bairro da Graça para “guardar caixas com documentos”, o que foi constatado após consultas realizadas aos moradores do edifício.
No documento autorizando a operação, o juiz Vallisney de Souza Oliveira considerou que as práticas precisam ser investigadas “com urgência”, devido aos fatos relacionados a “vultosos valores, delitos de lavagem de dinheiro, corrupção, organização criminosa e participação de agentes públicos influentes e poderosos”. A decisão do juiz, autorizando a operação, foi assinada na última quarta-feira (30).
Operação Cui Bono
A Operação Cui Bono investigou esquema de fraude na liberação de créditos da Caixa Econômica Federal no período entre 2011 e 2013. De acordo com a investigação, entre março de 2011 e dezembro de 2013, a vice-presidência de Pessoa Jurídica da instituição era ocupada por Geddel Vieira Lima.
A investigação da Cui Bono – expressão latina que em português significa “a quem beneficia?” – é um desdobramento da Operação Catilinárias, deflagrada em dezembro de 2015, no âmbito da Operação Lava Jato, quando policiais federais encontraram um telefone celular na residência do então presidente da Câmara dos Deputados, o ex-deputado federal Eduardo Cunha, que revelou intensa troca de mensagens eletrônicas entre Cunha e Geddel. A operação tinha a finalidade de evitar que provas importantes fossem destruídas por investigados da Lava Jato.
Atualmente, o ex-ministro Geddel Vieira Lima cumpre prisão domiciliar em Salvador.
Agência Brasil