segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

ProUni disponibiliza mais de 200 mil bolsas para ensino superior


O Programa Universidade para Todos (ProUni) vai ofertar 203.602 bolsas para 30.931 cursos em 2016. O número de bolsas é 4% menor do que o ofertado em 2015. As inscrições para o programa começam amanhã (19) e seguem até as 23h59 do dia 22.
Os estudantes começaram hoje (18)  a consultar na internet as bolsas de estudos disponíveis para a primeira edição de 2016 do programa. Para fazer a inscrição, o candidato deve ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015, ter obtido no mínimo 450 pontos na média das notas e não pode ter tirado nota zero na redação. Apenas estudantes que não tenham diploma de curso superior podem concorrer às vagas.
O ProUni oferece a estudantes brasileiros de baixa renda bolsas de estudos integrais e parciais (50% da mensalidade). Podem concorrer às bolsas de estudo os alunos que cursaram o ensino médio em escolas públicas ou na condição de bolsistas em escolas particulares. Podem participar também pessoas com deficiência e professores da rede pública que estejam exercendo a profissão.
As bolsas integrais são para candidatos com renda familiar bruta por pessoa de até 1,5 salário mínimo mensal. As bolsas parciais são destinadas a participantes com renda familiar bruta por pessoa de até três salários mínimos mensais.
Estão dispensados dos requisitos de renda os professores em efetivo exercício do magistério da educação básica e integrantes de quadro de pessoal permanente de instituição pública. Eles concorrem exclusivamente a bolsas para cursos de licenciatura.
O resultado da primeira chamada do ProUni será divulgado no dia 25 de janeiro e o da segunda chamada, em 12 de fevereiro.


RIQUEZA DOS 1% MAIS RICOS SUPERA A DE 99% NO MUNDO


A riqueza acumulada por 1% da população mundial, os mais ricos, superou a dos 99% restantes em 2015, um ano mais cedo do que se previa, informou hoje (18) a organização não governamental (ONG) Oxfam, a dois dias do Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça.
"O fosso entre a parcela dos mais ricos e o resto da população aumentou de forma dramática nos últimos 12 meses", diz relatório da ONG britânica intitulado Uma economia a serviço de 1%.
"No ano passado, a Oxfam estimava que isso fosse ocorrer em 2016. No entanto, aconteceu em 2015, um ano antes", destaca no texto.
Para mostrar o agravamento da desigualdade nos últimos anos, a organização estima que "62 pessoas têm tanto capital como a metade mais pobre da população mundial", quando, há cinco anos, era a riqueza de 388 pessoas que estava equiparada a essa metade.
A dois dias do Fórum Econômico Mundial de Davos, onde vão se encontrar os líderes políticos e representantes das empresas mais influentes do mundo, a Oxfam pede a ação dos países em relação a essa realidade.
"Não podemos continuar a deixar que milhões de pessoas tenham fome, quando os recursos para ajuda estão concentrados, no mais alto nível, em tão poucas pessoas", afirma Manon Aubry, diretora dos Assuntos de Justiça Fiscal e Desigualdades da Oxfam na França, citada pela agência de notícias France Presse (AFP).
Segundo a ONG, "desde o início do século 21 a metade mais pobre da humanidade se beneficia de menos de 1% do aumento total da riqueza mundial, enquanto a parcela de 1% dos mais ricos partilharam metade do mesmo aumento".
Para combater o crescimento dessas desigualdades, a Oxfam pede o fim da "era dos paraísos fiscais", acrescentando que nove em dez empresas que figuram entre "os sócios estratégicos" do Fórum Econômico Mundial de Davos "estão presentes em pelo menos um paraíso fiscal".
"Devemos abordar os governos, as empresas e as elites econômicas presentes em Davos para que se empenhem a fim de acabar com esta era de paraísos fiscais, que alimenta as desigualdades globais", diz Winnie Byanyima, diretor-geral da Oxfam International, que estará em Davos.
No ano passado, vários economistas contestaram a metodologia utilizada pela Oxfam. A ONG defendeu o método utilizado no estudo de forma simples: o cálculo do patrimônio líquido, ou seja, os ativos  menos a dívida.
A pequena localidade suíça de Davos vai acolher, a partir da próxima quarta-feira (20), líderes políticos e empresários para debater a 4ª Revolução Industrial.
Esta 46ª edição do fórum, que termina em 23 de janeiro, ocorre no momento em que o medo da ameaça terrorista e a falta de respostas coerentes para a crise de refugiados na Europa se juntam às dificuldades que a economia mundial encontra para voltar a crescer e à forte desaceleração das economias emergentes.
Segundo o presidente do fórum, Klaus Schwab, a "4ª revolução industrial refere-se à fusão das tecnologias", principalmente no mundo digital, que "tem efeitos muito importantes nos sistemas político, econômico e social".



Quatro detentos fogem por rede de esgoto do Complexo de Pedrinhas


Quatro detentos fugiram, na noite deste domingo (17), do Presídio São Luís 1 - que integra o Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Os internos teriam escapado pela tubulação da rede de esgoto da unidade prisional. Esta foi a primeira fuga de 2016.

A fuga teria ocorrido por volta das 19h30, depois que os apenados foram liberados dos pavilhões para realizarem uma faxina no pátio externo da unidade. As circunstâncias da fuga ainda são desconhecidas.

Os presos foram identificados como Carlos Alberto Mesquita dos Santos, o Sharon; Joaquim Neto Alves Leal; Carlos Jorge Ferreira; e Sebastião Soares da Silva. Carlos Alberto é de São Mateus (MA) e cumpre pena por assalto a banco. Ele é considerado extremamente perigoso.
A Secretaria de Estado Administração e Justiça Penitenciária (Sejap) informou, por meio de nota, que Superintendência de Segurança Penitenciária e a Corregedoria da Sejap investigam as circunstâncias da fuga.

Redução nas fugas
Um balanço realizado pela Sejap e encaminhado ao G1 aponta que uma redução de 72,16% no número de fugas registradas no sistema penitenciário do Maranhão. Os dados comparam a quantidade de fugas ocorridas em 2015 e em 2014.
No ano passado, a Sejap disse ter registrado apenas 27 fugas do sistema penitenciário, 70 casos a menos se comparado ao ano anterior, quando foram registrados 97 casos.