quinta-feira, 28 de abril de 2022

POLÍCIA CIVIL PRENDE ACUSADO COM ENTORPECENTES AVALIADOS EM R$600 MIL REAIS

A Polícia Civil do Maranhão, por intermédio da “SENARC”, apreendeu na manhã desta quinta-feira, (28), na BR 135, cerca de 20 kg de entorpecentes, sendo 18 kg de crack e 2kg de cocaína. Um acusado fora preso com a droga nas proximidades da capital.

A sua prisão aconteceu após informações recebidas sobre um transporte de droga que seria realizado do município de Belém/PA para o município de São Luís/MA. De imediato, as equipes policiais se deslocaram até a BR135, bairro Pedrinhas e, ao abordar um ônibus que fazia a linha Belém – São Luís, foi encontrado o suspeito que estava na posse de duas mala contendo os 20kg de entorpecente.


Importante salientar que o suspeito já foi preso anteriormente pelo crime de roubo e confessou que estava transportando a droga para o município de São Luís. A droga apreendida está avaliada em R$600.000,00 (seiscentos mil reais).

O acusado foi autuado em flagrante delito pelo crime de tráfico de droga e, em seguida, foi encaminhada ao Complexo Penitenciário, onde ficará à disposição da Justiça. As investigações terão continuidade para apurar todas as circunstâncias dos crimes.

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ONU comunica oficialmente que Lula foi preso político no Brasil pela parcialidade de Moro


 247 - A Organização das Nações Unidas (ONU) comunicou oficialmente nesta quinta-feira (28) que seu Comitê de Direitos Humanos concluiu que o ex-presidente Lula foi vítima de um julgamento parcial por parte do ex-juiz suspeito Sergio Moro (União Brasil-SP) na Lava Jato e, portanto, foi um preso político no Brasil.

GENEBRA (28 de abril de 2022) – A investigação e o processo penal  contra o ex-presidente Lula da Silva violaram seu direito a ser julgado por um tribunal imparcial, seu direito à privacidade e seus direitos políticos, concluiu o Comitê de Direitos Humanos da ONU.

O Comitê emitiu sua decisão após considerar uma queixa apresentada por Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente do Brasil de 2003 a 2010, sobre como ele foi levado a julgamento na maior investigação sobre corrupção do país.

“Embora os Estados tenham o dever de investigar e processar os atos de corrupção e manter a população informada, especialmente em relação a um ex-chefe de Estado, tais ações devem ser conduzidas de forma justa e respeitar as garantias do devido processo legal”, disse o membro do Comitê Arif Bulkan.

O Comitê considerou que o mandado de apreensão, emitido em violação ao direito interno, violou o direito de Lula a sua liberdade pessoal, e que as gravações e divulgação pública de suas conversas violou seu direito à privacidade.

Ele concluiu que a conduta e outros atos públicos do então juiz Moro violaram o direito de Lula a ser julgado por um tribunal imparcial; e que as ações e declarações públicas do ex-juiz Moro e dos procuradores violaram o direito de Lula à presunção de inocência.

O Comitê também considerou que tais violações processuais tornaram arbitrária a proibição a Lula de concorrer à presidência e, portanto, em violação de seus direitos políticos, incluindo seu direito de apresentar candidatura a eleições para cargos públicos. O órgão instou o Brasil a assegurar que quaisquer outros procedimentos criminais contra Lula cumpram com as garantias do devido processo legal, e a prevenir violações semelhantes no futuro.