segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Corpos dos dois assassinos de empresário são encontrados esquartejados


Os corpos dos dois homens acusados de participar da morte do empresário piauiense Kalleu Alan Vieira Fortes Pontes Torres, 26 anos, na madrugada da última terça-feira, na 3ª noite de Carnaval em Buriti (MA), foram encontrados mortos e esquartejados dentro de uma lagoa no povoado Pitombeiras, na zona rural de Miguel Alves (110 km de Teresina). Moradores da região encontraram os corpos dentro de sacos.

Suspeitos presos sob acusação de participar na morte do empresário, Sabino Neto Cardoso dos Santos, e Leonardo Vieira Silva, Cafuringa, foram resgatados da Delegacia de Buriti, no domingo, e levados para Miguel Alves, onde Kalleu Alan atuava como empresário e tinha sido candidato e vereador e planejava, este ano, disputar a Prefeitura Municipal.
Sabino e Cafuringa, suspeitos presos, já têm passagem por tráfico de drogas e porte ilegal de arma. Em depoimento, eles negaram participação.

Outros dois acusados também estão sendo procurados, mas não tiveram seus nomes divulgados. Sabino Neto Cardoso dos Santos, e Leonardo Vieira Silva, moradores do bairro Bacuri, em Buriti tinham passagem por tráfico de drogas e o primeiro também por porte ilegal de arma, foram presos logo após a morte do empresário Kalleu Torres, a partir de informações colhidas pela polícia instantes após o ocorrido.

Após a prisão, comparsas dos suspeitos ainda foram apedrejar a Depol de Buriti/MA, mas foram contidos pela Polícia Militar e fugiram pelos morros próximos.

Em depoimento à polícia, Sabino e Cafuringa negam participação na morte de Kalleu Torres.
O empresário Kaleu Torres, dono do Varejão do Povo, foi morto com uma facada abaixo do peito esquerdo, na madrugada de terça-feira de Carnaval, por volta de 1h da madrugada.

A confusão teria começado ainda no Corredor da folia de Buriti (MA) quando, segundo testemunhas, o empresário teria derrubado, acidentalmente, uma garrafa de bebida de um grupo de jovens que residiriam no bairro Bacuri. Inconformados os caras teriam iniciado um tumulto e um quebra-quebra de garrafas.

Kalleu, então, foi perseguido por vários marginais e acabou sendo atingido por um furo profundo de faca, de aproximadamente um dedo, e ainda tentava escapar quando foi derrubado em frente à Pizzaria Big Brother, no final da Praça Matriz, e agredido violentamente por parte dos que o perseguiram. A Samu foi chamada, mas ele não resistiu e morreu ainda no local.

Kalleu Torres era natural de Miguel Alves e já morava há mais de três anos no município de Buriti, onde era popular e conhecido por patrocinar todos os tipos de eventos realizados na cidade.

Familiares que vieram buscar o corpo da vítima para ser velado e enterrado em sua terra natal estavam indignados com a tragédia ocorrida.

Diante da gravidade do ocorrido, o prefeito de Buriti, Rafael Mesquita, cancelou a última noite de carnaval e divulgou uma nota de pesar à morte do empresário e justificou o cancelamento.


Em julho de 2015, o empresário Kalleu Torres participou e discursou na Caminhada pela Paz em prol da segurança pública, juntamente com milhares de buritienses.

GOVERNO ESTUDA MULTA PARA QUEM REINCIDIR EM FOCO DE AEDES


O Palácio do Planalto estuda a possibilidade de criar uma multa federal para quem reincidir na manutenção de focos do mosquito Aedes aegypti em suas residências ou recusar repetidamente o acesso de agentes de saúde ou do Exército a suas casas, informou nesta segunda-feira o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, em entrevista no Palácio do Planalto.
"A presidente pediu e vamos fazer uma consulta à Advocacia-Geral da União (AGU)", disse o ministro. "Cabe multa pela irresponsabilidade do dono ao manter focos de infestação, seja em terreno baldio, seja em seu imóvel. É para quem se recusar ou reincidir em manter focos."
O governo federal pretende incentivar as prefeituras, que hoje já têm a possibilidade de multar por acúmulo de lixo, que o façam, enquanto não há conclusão sobre a legalidade de uma multa federal ou não.
Há 15 dias, o governo editou uma Medida Provisória que autoriza os agentes, acompanhados de forças policiais, a entrarem em imóveis fechados. A MP prevê que sejam deixadas duas notificações e, se a propriedade ainda estiver fechada, pode ser aberta pelo poder público.
A medida, no entanto, não pode autorizar a entrada em residências onde o dono esteja presente –isso só pode ser feito com autorização judicial.
Na mobilização de sábado, os agentes de saúde e homens das Forças Armadas visitaram 2,86 milhões de residências. Dessas 295 mil estavam fechadas. Em outras 15 mil os proprietários se recusaram a autorizar a entrada.
O avanço nos números de infecção no país pelo Zika vírus, causada pelo Aedes, mobilizou autoridades e deixou a população em alerta, especialmente depois de o Ministério da Saúde ter relacionado o aumento de casos de microcefalia (má-formação cerebral) detectada em bebês no Nordeste a infecções pelo vírus.
O Ministério da Saúde investiga 3.852 casos suspeitos de microcefalia em todo o país, segundo último boletim divulgado no dia 12 de fevereiro, sendo que 462 casos já tiveram confirmação de microcefalia e/ou outras alterações do sistema nervoso central. Desses, 41 com relação ao vírus Zika.

(Por Lisandra Paraguassu)