sexta-feira, 8 de julho de 2016

Mega operação das Polícias civil e militar, prende 14 e cumpre 40 mandados de busca e apreensão


Prisão de 14 pessoas e mais de 40 mandados de busca e apreensão verificados e cumpridos foram o resultado da operação realizada pelas polícias Civil e Militar, na madrugada desta sexta-feira (8). Intitulada de ‘Gualterio’, a ação mobilizou 400 policiais para o combate a organizações criminosas na Região Metropolitana de São Luís.

O delegado titular da Superintendência de Polícia Civil da Capital (SPCC), Armando Pacheco, avaliou como positiva a operação. “Tivemos um resultado dentro do esperado e perigosos agentes do crime estão, agora, fora de circulação. Atribuímos o sucesso da ação ao planejamento que tem garantido significativo índice de resolutividade dos casos. Vamos manter essa estratégia para impedir a criminalidade”, disse.

Nesta etapa foram alvo da ação o município de São José de Ribamar e os bairros Cidade Olímpica, Maiobão, Jardim Tropical, Recanto dos Pássaros, Vila Janaína, Santa Efigênia, Cidade Operária, Vila Brasil, João de Deus, Santo Antônio, São Bernardo, Coroadinho (Morro do Zé Bombom), Turu (Santa Rosa e Jardim Eldorado), Divineia, Vila Matões e Vila Alonso Costa – em São Luís.


Todos os presos, segundo o delegado, são integrantes de grupo criminoso que age na Grande Ilha. Os detidos foram autuados por porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas, formação de quadrilha, crime organizado, entre outros. A polícia averigua a origem das armas, drogas e outros materiais apreendidos. A operação contou com 170 policiais civis, sendo 31 delegados e cerca de 200 militares que se revezaram nas buscas nos bairros desta primeira etapa.

O superintendente da SPCC pontua que a atuação integrada das forças de segurança pública tem sido muito importante e se repetiu em outras operações. “O relacionamento entre as polícias no Maranhão é excelente e essa parceria será mantida e estendida a outras ações, tendo como foco a garantia da segurança ao cidadão”, enfatizou Pacheco.

A operação foi batizada de ‘Gualterio’ em alusão à Filippo Antônio Gualterio, senador italiano do século XVII. Foi ele que, pela primeira vez verificou e mencionou o início de organizações criminosas. Diante desta verificação, ele formulou uma lei, em 1851, reprimindo a conduta com características de máfia e crime organizado.



Mega operação

As investigações iniciaram há cerca de dois meses e se apoiaram nos inquéritos instaurados nas delegacias dessas áreas vistoriadas. O ponto de partida do trabalho policial foram os ataques a ônibus, ocorridos em maio. “Naquela ocasião fizemos mapeamento das áreas e identificação dos envolvidos. Com esse trabalho mais intensivo pretendemos diminuir o poder de ação e desarticular as quadrilhas”, reiterou Armando Pacheco.

Participaram da operação ‘Gualterio’ equipes das Delegacias Especiais da Cidade Operária, Cidade Olímpica, do Maiobão e da cidade de São José de Ribamar; e delegacias do Turu, São Cristóvão, Coroadinho e Parque Vitória. Da Polícia Militar atuaram o Comando de Policiamento de Área Metropolitano (CPAM) I, II e III.

Redução de índices

O trabalho e a integração das Polícias Civil e Militar estão resultando em prejuízos para a população e maior segurança para os cidadãos maranhenses. Como resultado desse trabalho, os primeiros seis meses de 2016 seguiram a tendência do mesmo período do ano anterior e registraram diminuição de 18% no número de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) na Região Metropolitana de São Luís, segundo dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP). Se confrontados com o ano de 2014, os números são ainda mais expressivos, já que o comparativo do primeiro semestre entre os dois anos apresenta queda de 20%.



“A escala na prática de delitos é decrescente. Vem caindo significativamente. É uma consequência do uso dos novos equipamentos concedidos pela gestão do governador Flávio Dino às polícias”, ressaltou o secretário Jefferson Portela.

Pastor acusado de abusar sexualmente de enteado de 5 anos é denunciado por Promotoria


POR JULIA AFFONSO E VITOR TAVARES
 O Estado de São Paulo

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro denunciou à Justiça, o pastor Felipe Garcia Heiderich, da Aliança Mundial de Evangelização, por estupro de vulnerável. A denúncia foi oferecida pela 25ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal e encaminhada na quinta-feira, 7, para a 17ª Vara Criminal da Capital. Ele é acusado de abusar do enteado de 5 anos.

O pastor está preso no Bangu 10 (Cadeia Pública José Frederico Marques), em isolamento. Heiderich foi denunciado pela própria mulher, a pastora Bianca Toledo, que levou o caso à Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV) em 22 de junho. O abuso teria ocorrido na residência do casal, no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste.

De acordo com a denúncia, o acusado ‘praticou diversos atos libidinosos com uma criança de 5 anos’. Ainda segundo o documento, a prática ocorreu até o dia 11 de junho deste ano. A denúncia foi oferecida com base na investigação da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima.

A Promotoria também requereu à Justiça a revogação da prisão temporária do pastor, ‘por entender já ter sido possível obter na fase de investigação os elementos necessários para a propor a denúncia’. O Ministério Público pediu a aplicação de outras medidas cautelares, como a proibição de contato do denunciado com a vítima e sua mãe, uma distância-limite de 250 metros entre os mesmos, a proibição do acusado de deixar a comarca e o recolhimento do seu passaporte.


Bianca postou um vídeo no seu perfil no Facebook, que tem 3,2 milhões de seguidores. “Como mãe, posso dizer que os últimos dias foram os piores da minha vida. Ele está acautelado por pedofilia. Estou aguardando a justiça do céu e da Terra.”

O acusado, pastor Felipe Garcia Heiderich, não foi localizado pela reportagem. O espaço está aberto para sua manifestação.

COM A PALAVRA, O ADVOGADO LEANDRO MEUSER

Na página oficial de Felipe Heiderich, o advogado LEandro Meuser se manifestou desta forma.


“Na qualidade de Advogado de Felipe G. Heiderich Segundo venho a público informar que as acusações formuladas contra Felipe são inteiramente falsas e que a polícia saberá investigar para ao final esclarecer a verdade. Informamos ainda que não iremos em busca da mídia para promover qualquer de nossos interesses, iremos sim provar a inocência de Felipe nos autos do inquérito policial, confiando no trabalho da Policia e da Justiça! Orem por Felipe para que ele tenha forças para superar essa grave injustiça, e peçam a Deus que ele faça apenas JUSTIÇA, nada mais! Dr Leandro Meuser. Advogado”