domingo, 23 de agosto de 2015

PSDB: DA MOEDA ESTÁVEL À INSTABILIDADE POLÍTICA

Já se passaram quase dez meses das eleições presidenciais e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), estimulado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, continua tentando passar por cima
da vontade das urnas, sem se preocupar com o fato de que a guerra política prejudica a economia; postura do PSDB já causa impaciência na elite empresarial; neste domingo, o presidente do Itaú-Unibanco, Roberto Setubal, criticou aqueles que buscam apenas o poder, e não pensam no país; também neste fim de semana, Maílson da Nóbrega, da Tendências Consultoria, defendeu o respeito à democracia; outro líder empresarial, Robson Andrade, da Confederação Nacional da Indústria, já havia afirmado que o resultado das urnas deve ser respeitado; se o PSDB já teve a marca da moeda estável, o que hoje caracteriza o partido é a promoção da instabilidade política, provocada por sua obsessão golpista.


Durante muitos anos, o PSDB conseguiu preservar uma marca: a do partido que estabilizou a moeda e encerrou o ciclo inflacionário no País, graças ao sucesso do Plano Real.
No entanto, aos poucos, o partido começa a ganhar um outro carimbo, o de uma agremiação golpista e incapaz de se submeter à soberania das urnas.
Passados praticamente dez meses das eleições presidenciais, o PSDB, sob o comando do senador Aécio Neves(PSDB-MG) e o incentivo permanente do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ainda tenta questionar o resultado das urnas, passando por cima dos 54 milhões de votos que reelegeram a presidente Dilma Rousseff, em outubro último.
Nessa sanha golpista, o PSDB já fez de tudo: apresentou várias ações no Tribunal Superior Eleitoral e chegou até a questionar a segurança das urnas eletrônicas. O mais novo capítulo dessa guerra sem fim é o pedido para que a procuradoria-geral da República abra uma investigação contra a campanha da presidente Dilma Rousseff (saiba mais aqui).
O problema é que a elite empresarial do País já começa a se impacientar com o golpismo tucano. A defesa mais contundente da legitimidade do mandato da presidente Dilma Rousseff foi feita neste domingo pelo banqueiro Roberto Setubal, do Itaú-Unibanco, que também mandou um recado para a oposição. "O que está faltando é discutir o país. Há uma grande discussão sobre poder e pouca discussão sobre o país. Precisamos debater quais as reformas necessárias para que o país possa se recuperar. Só estou vendo muita discussão de poder pelo poder", afirmou (saiba mais aqui).
Também neste fim de semana, o ex-ministro Maílson da Nóbrega, sócio da Tendências Consultoria, se posicionou contra o golpe. "Há forte percepção de que Dilma não está envolvida pessoalmente em corrupção", disse ele. "O PT perdeu apoio da opinião pública, mas preserva certa capacidade de articulação e conta com uma aguerrida militância. O processo de impeachment seria muito mais demorado e traumático, com repercussões de elevada gravidade na confiança dos agentes econômicos, incluindo os investidores estrangeiros, e custos elevados para a atividade econômica e o emprego".
Antes dos dois, Robson Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria, mesmo fazendo críticas aos rumos do governo, havia defendido o respeito às urnas. O que fica claro, cada vez mais, é que o PIB está perdendo a paciência com o golpismo tucano, que prejudica a economia e, consequentemente, seus negócios.

Homem morre queimado em acidente de moto em Açailândia


Na noite deste sábado (22), em Açailândia, um motoqueiro morreu na BR. Francisco Lopes Carneiro Júnior de 18 anos de idade estava numa motocicleta quando colidiu com a traseira de uma carreta, cujas placas não foram identificadas. O motorista da carreta fugiu do local. Com o impacto, a moto pegou fogo. O condutor da moto morreu na hora, vítima do impacto do acidente e das queimaduras. A BR foi interditada parcialmente.

Prefeita de Bom Jardim é presa pela Polícia Civil em Santa Inês


Fim de linha para a prefeita de Bom Jardim, Lidiane Leite. Considerada foragida pela Polícia Federal, ela vinha tentando escapar da prisão, depois que foi deflagrada a 'Operação Éden'. Ela é acusada de desviar aproximadamente R$ 14 milhões dos cofres públicos, através de licitações fraudulentas e uso de empresas fantasmas.

Lidiane Leite, conhecida como 'prefeita ostentação' e 'prefeita debochada', foi presa por volta de 20h30 deste sábado(22) quando se encontrava na casa de Felipe Carvalho, que seria seu namorado, em Santa Inês.

Ela não esboçou reação, resolveu se entregar e, neste momento, está sendo transferida para São Luís.