quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Vitória do Mearim: RIO MEARIM pede socorro



Estão matando o RIO MEARIM aos poucos de forma perversa e cruel sem si quer dar chance de reação.
Internautas denunciam a exploração das águas do rio por produtores agrícolas em suas plantações de arroz no sistema de irrigação entre os municípios de Vitória do Mearim e Arari. O problema não esta no simples uso desta água que é fundamental para a produção de alimento. O grande problema é que essa exploração é feita de forma irregular, sem nem um critério técnico ou autorização dos órgãos ambientais. Tudo é feito por conta própria e de maneira aleatória, sem o devido critério para uso apropriado.

A mata ciliar sempre é roçada da margem do rio, para que canais sejam abertos, em muitos casos leitos dos igarapés são usados para que a água chegue às plantações, e geralmente são feitas barragens nestes igarapés o que leva a sua morte.
O mais grave é o uso de agrotóxico que sempre é despejado no leito do rio através destes canais com o movimento das marés, o que explica o desaparecimento do pescado e outras espécies originarias deste ecossistema.
Ao longo dos anos esta agressão vem sendo feita de forma continua não apenas por produtores de arroz, mais também pela própria população que descarta lixo e dejetos no leito do rio.

Além da agressão ao rio por parte da mineradora VALE. No ano de 2012 uma ponte construída sobre o rio desabou causando um grande prejuízo ambiental, com o derramamento de combustível no leito do rio, além da total interdição do mesmo impedindo inclusive a navegação, o que provocou um grande prejuízo aos pescados que não podiam navegar em busca do pescado para sustento de suas famílias.
O desequilíbrio é tão notório o do rio esta tomado por uma alga que conhecemos como mururu vem ocupando todo leito o que torna difícil a navegação e exploração da pesca.
Será o Mearim se auto protegendo?  
É preciso que as autoridades, poder executivo, legislativo, judiciário, ministério publico, IBAMA, junto com a população se unam e socorram o rio mearim que bravamente resiste, mais esta perdendo essa batalha e pede socorro pois não sabemos ate quando ele resistira. 


A bacia hidrográfica do rio Mearim é a maior do Maranhão e ocupa 29,84% da área total do estado – aproximadamente 99.058 quilômetros quadrados – em 83 municípios, que juntos somam 1.681.307 habitantes – o que representa 25,6% da população maranhense, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O rio Mearim, com 930 quilômetros de extensão, nasce na serra da Menina, entre os municípios de Formosa da Serra Negra, Fortaleza dos Nogueiras e São Pedro dos Crentes – em altitude entre 400 e 500 metros aproximadamente – e deságua na baía de São Marcos, entre a capital São Luís e o município de Alcântara. Na foz do Mearim encontra-se a maior área contínua de mangues do país – uma área de aproximadamente 30 mil hectares, conhecida como ilha dos Caranguejos.
Assim como o rio Itapecuru, outro genuinamente maranhense, o Mearim é considerado um dos mais importantes do estado. O rio está dividido em três trechos principais: Alto, Médio e Baixo Mearim. O Alto Mearim, com cerca de 400 quilômetros de extensão, compreende o trecho entre as cabeceiras e a barra do rio das Flores. O Médio Mearim alcança o trecho entre a barra do rio das Flores e o Seco das Almas, com aproximadamente 180 quilômetros de extensão. Já o Baixo Mearim estende-se do trecho entre o Seco das Almas e a foz na baía de São Marcos – em cerca de 170 quilômetros de extensão.
Os principais afluentes do rio Mearim são os rios Pindaré e Grajaú. O primeiro deságua a cerca de 20 quilômetros da foz do Mearim, enquanto o segundo flui por meio do canal do Rigô encontrando o rio Mearim na área do Golfão Maranhense.

Dos 83 municípios que integram a bacia do Mearim, 65 possuem sedes localizadas dentro dela, onde 50 municípios estão totalmente inseridos na bacia. De acordo com o IBGE, a população urbana da bacia hidrográfica do rio Mearim é formada por 872.660 pessoas, enquanto a população rural é de 808.647 habitantes, ou seja, 48,1% da população da bacia. Os municípios mais populosos são Bacabal, Barra do Corda, Grajaú, Lago da Pedra, Presidente Dutra, Vitória do Mearim e Zé Doca.  



TEMER COMPROU SALVAÇÃO DE AÉCIO COM R$ 200 MILHÕES EM EMENDAS A SENADORES


247 – Michel Temer liberou R$ 200 milhões em emendas para salvar o mandato de Aécio Neves (PSDB-MG), na sessão de ontem do Senado Federal. Os dois, como todos sabem, são cúmplices no golpe contra a democracia brasileira, comprado pelo ex-deputado Eduardo Cunha.
A denúncia da compra de senadores foi feita pelo jornalista Josias de Souza, colunista do Uol. "Unido a Aécio Neves por solidariedade política e penal, Michel Temer mobilizou-se para devolver ao senador tucano o mandato, a liberdade noturna e o passaporte. Para virar votos no plenário do Senado, Temer autorizou seus operadores políticos a acenar com a liberação de R$ 200 milhões em emendas orçamentárias", diz ele.
"Não basta a Aécio dizer 'muito obrigado'. Temer espera receber sua retribuição na Câmara, onde tramita a segunda denúncia da Procuradoria contra ele. Aécio já ajudara a organizar o enterro da primeira denúncia. O Planalto espera que auxilie muito mais no segundo velório. Uma mão lava a outra. Mas o resto permanece sujo. O ruído que se ouve ao fundo é o eco do diálogo vadio que Aécio manteve com o delator Joesley Batista", afirma o jornalista. Na conversa, Aécio negocia R$ 2 milhões em propinas, que foram entregues a seu primo Fred Pacheco, hoje em prisão domiciliar.

Agora, Temer tenta fechar a compra da bancada ruralista liberando a volta do trabalho escravo nas fazendas, com o fim da fiscalização – decisão contestada pela OIT e pela própria secretária de direitos humanos do governo Temer.

Divulgado nome do policial civil que matou servidor do Ibama na Litorânea


José Carlos Silva Verde. Esse é o nome do policial civil, lotado na Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), que assassinou, com um tiro nas costas, na noite de sábado (14), na avenida Litorânea, o servidor do Ibama Ademar Moreira Gonçalves, de 36 anos.
José Carlos Verde se apresentou na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, na segunda (16), e disse que matou o servidor do Ibama por engano, pois estava num bar e pensou que seu carro estivesse sendo roubado pela vítima,
O delegado Lúcio Rogério Reis, que tomou o depoimento de José Carlos Silva Verde, não divulgou seu nome, que foi revelado apenas nesta terça (17), não pela polícia e sim pela Associação dos Servidores do Ibama no Maranhão, que criticou a postura da polícia maranhense, em relação à investigação do assassinato, relatando uma suposta proteção do policial civil.
O corpo de Ademar Moreira Gonçalves foi sepultado nesta terça, em Porto Nacional, região central do Tocantins (a 52 km de Palmas), onde a família dele mora. O corpo foi transferido de São Luís na tarde de ontem (16) e chegou ao Tocantins na manhã desta terça.
Ademar era formado em Direito e passou no concurso do Ibama em dezembro de 2014, quando saiu de Porto Nacional para viver em São Luís. Ele havia completado aniversário na sexta (13), um dia antes do homicídio.
Testemunhas informaram que o policial civil José Carlos Silva Verde, depois de atirar em Ademar, o retirou do interior do veículo (um Honda Civic branco) e impediu as pessoas de se aproximar até a chegada do Samu, mas fugiu do local depois que viu que havia se enganado.

“Pela declaração dele (o policial que confessou o assassinato), ele interpretou erroneamente porque o carro dele estava estacionado praticamente ao lado. E quando o indivíduo saía do carro, o policial que estava de pronto aviso para uma missão no interior lembrou que tinha equipamentos da Polícia Civil nesse veículo. Então ele temendo além do roubo do veículo, o roubo desses equipamentos, tentou evitar a saída do indivíduo”, disse o Superintendente da Delegacia de Homicídios, Lúcio Rogério Reis.