José
Carlos Silva Verde. Esse é o nome do policial civil, lotado na Superintendência
Estadual de Investigações Criminais (Seic), que assassinou, com um tiro nas
costas, na noite de sábado (14), na avenida Litorânea, o servidor do Ibama
Ademar Moreira Gonçalves, de 36 anos.
José
Carlos Verde se apresentou na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, na
segunda (16), e disse que matou o servidor do Ibama por engano, pois estava num
bar e pensou que seu carro estivesse sendo roubado pela vítima,
O
delegado Lúcio Rogério Reis, que tomou o depoimento de José Carlos Silva Verde,
não divulgou seu nome, que foi revelado apenas nesta terça (17), não pela
polícia e sim pela Associação dos Servidores do Ibama no Maranhão, que criticou
a postura da polícia maranhense, em relação à investigação do assassinato,
relatando uma suposta proteção do policial civil.
O
corpo de Ademar Moreira Gonçalves foi sepultado nesta terça, em Porto Nacional,
região central do Tocantins (a 52 km de Palmas), onde a família dele mora. O
corpo foi transferido de São Luís na tarde de ontem (16) e chegou ao Tocantins
na manhã desta terça.
Ademar
era formado em Direito e passou no concurso do Ibama em dezembro de 2014,
quando saiu de Porto Nacional para viver em São Luís. Ele havia completado aniversário
na sexta (13), um dia antes do homicídio.
Testemunhas
informaram que o policial civil José Carlos Silva Verde, depois de atirar em
Ademar, o retirou do interior do veículo (um Honda Civic branco) e impediu as
pessoas de se aproximar até a chegada do Samu, mas fugiu do local depois que
viu que havia se enganado.
“Pela
declaração dele (o policial que confessou o assassinato), ele interpretou
erroneamente porque o carro dele estava estacionado praticamente ao lado. E
quando o indivíduo saía do carro, o policial que estava de pronto aviso para
uma missão no interior lembrou que tinha equipamentos da Polícia Civil nesse
veículo. Então ele temendo além do roubo do veículo, o roubo desses
equipamentos, tentou evitar a saída do indivíduo”, disse o Superintendente da
Delegacia de Homicídios, Lúcio Rogério Reis.

Nenhum comentário:
Postar um comentário