O Instituto Médico Legal (IML) concluiu o laudo da exumação do corpo do mecânico Irialdo Batalha, executado no dia 28 de maio por um funcionário da Prefeitura de Vitória do Mearim. A execução aconteceu em plena luz do dia, em uma blitz na BR-122. Irialdo e o Diego Ferreira estavam em uma moto, não pararam na blitz e foram alvejados.
A exumação foi feita no mês de julho, pelos técnicos do IML, para esclarecer quantos tiros atingiram Irialdo Batalha. O pedido de exumação partiu do Ministério Público da cidade.
O laudo da exumação revela que outros três projéteis foram encontrados, e que no total Irialdo foi atingido por quatro tiros.
O procedimento foi acompanhado dareconstituição do crime (que deve ocorrer nas próximas semanas), porque, segundo o órgão, a dinâmica do crime não pode ser analisada pela perícia, pois o corpo de Irialdo foi retirado do local pelos indiciados, segundo o que informou o delegado Guilherme Sousa Filho, da Delegacia de Homicídios.
O caso ganhou repercussão depois que um vídeo mostrando o instante que o mecânico Irialdo Batalha é executado circulou nas redes sociais. Nas imagens, a vítima aparece desacordada, caída no chão, com marcas de sangue no braço esquerdo e na cabeça. Curiosos ao redor falam que ele "ainda está vivo" e "está respirando".
Uma pessoa vestida com calça camuflada e coturno se aproxima, mexe no rosto da vítima com o pé, abaixa a mão direita segurando uma arma preta e dispara dois tiros no rosto do homem. Irialdo foi atingido à queima-roupa pelo vigilante Luiz Carlos Machado de Almeida, que era segurança da prefeitura de Vitória do Mearim e acompanhava a polícia na blitz. Logo após o crime, a perícia havia encontrado uma das balas disparadas.