domingo, 21 de dezembro de 2014

Mulheres são a maioria em 20 Estados brasileiros


Sobram mulheres na sociedade brasileira. Uma pesquisa do IBGE divulgada nesta quarta-feira (17) indica que elas são 51,4% da população, contra 48,6% do sexo masculino. Considerando a divisão por Estados, as mulheres são maioria sobre os homens em 20 unidades da Federação.
O Rio de Janeiro é o Estado brasileiro que mais concentra mulheres, de acordo com o IBGE. São 53,2% de cariocas do sexo feminino contra 46,8% do masculino. Na região metropolitana do Rio de Janeiro, a diferença é ainda maior: 53,6% de mulheres contra 46,4% de homens.
Na segunda posição, aparece o Distrito Federal, onde a população é formada por 53,1% de mulheres e 46,9% de homens. O terceiro lugar pertence a dois Estados nordestinos, Pernambuco e Alagoas, onde 52,5% da população é feminina e 47,5%, masculina.
Em São Paulo, Estado mais populoso do Brasil, 51,5% da população é formada por mulheres e 48,5%, por homens. Na região metropolitana, a diferença é maior: 52,1% de mulheres e 47,9% de homens.
Em três Estados brasileiros, existe um empate entre o percentual de homens e de mulheres — é exatamente meio a meio, segundo o IBGE. São os casos do Acre, Mato Grosso e Goiás.
Maioria de homens
Os homens são maioria em apenas quatro Estados: Rondônia, Roraima, Amazonas e Pará. Em Rondônia, 50,7% da população é do sexo masculino. Na segunda posição, aparece Roraima, com 50,2% de homens. Dividem a terceira posição Amazonas e Pará, com 50,2% de homens cada.
As informações estão na Síntese de Indicadores Sociais 2014, feita com base na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2013, no Censo Demográfico 2010, na Projeção da População do Brasil por sexo e idade 2013, em dados do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), do Ministério da Educação, e SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade), do Ministério da Saúde.

O estudo traz informações sobre demografia, famílias, educação, trabalho, rendimento e domicílios, apresentando novas abordagens, como a análise das diferenças por gênero, cor e raça e idade.

Brasil enfrentará primeiro verão com dengue e chikungunya


O verão no Hemisfério Sul começa hoje (21), com um desafio particular para o Brasil. Pela primeira vez na estação, dengue e febre chikungunya circulam juntas pelo país. As doenças têm sintomas parecidos e são transmitidas pelo mesmo mosquito. Em entrevista à Agência Brasil, o coordenador do Comitê de Doenças Emergentes da Sociedade Brasileira de Infectologia, Rodrigo Angerami, explicou como identificar os sinais de cada uma delas e as formas mais eficazes de prevenção.
Angerami lembrou que o que torna o verão mais vulnerável à ocorrência de surtos e epidemias é a sazonalidade das doenças. O comportamento do Aedes aegypti, transmissor da dengue e da febre chikungunya, segundo ele, tende a se intensificar em períodos de temperaturas mais altas e de muita chuva.
Outro agravante, sobretudo no caso da febre chikungunya, é a circulação de pessoas em razão das festas de fim de ano e das férias escolares. “Muitos saem de um estado e acabam se deslocando para áreas onde o vírus já está circulando. Isso pode favorecer a introdução do vírus em outros estados a partir do regresso dessas pessoas”, explicou o infectologista.
Segundo Angerami, febre, dor de cabeça, mal-estar, falta de apetite e dor no corpo são alguns dos sintomas compartilhados por ambas as doenças. O que diferencia a febre chikungunya da dengue é a dor nas articulações, que acomete o paciente de forma incapacitante. Já a dengue provoca complicações como o risco aumentado de hemorragias, queda da pressão arterial e acometimento dos órgãos e, por isso, exige cautela.
"Até o momento, não existe vacina para as duas doenças. Assim, o controle do mosquito é imperativo. As pessoas terão de se conscientizar que, não só pela dengue, mas pelo chikungunya, deve haver um compromisso de evitar que o vetor se instale e se reproduza."
Dados do Ministério da Saúde divulgados no início deste mês indicam que, até o dia 15 de novembro, o Brasil registrou 1.364 casos de febre chikungunya, sendo 71 casos importados e 1.293 autóctones. Desses, 531 foram identificados no município de Oiapoque, no Amapá, 563 em Feira de Santana e  196 em Riachão do Jacuípe, ambos na Bahia, um em Matozinhos e um em Pedro Leopoldo, em Minas Gerais, e um em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
No caso da dengue, o Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) indica que pelo menos 135 municípios brasileiros apresentam risco de epidemia da doença. Alem disso, 612 cidades estão em alerta para a dengue.


Ossada humana é encontrada às margens da BR-010 em Açailândia


Uma ossada humana foi encontrada às margens da BR 010 no final de uma valeta, na cidade de Açailândia, no Oeste do Maranhão.
Segundo informações repassadas pela policia, a suspeita é de que os restos mortais seja de uma pessoa jovem, aparentemente do sexo feminino, ao lado dos ossos foram encontrados um abadá de carnaval do Açaí-Folia edição 2011 e uma calcinha.
A Polícia Civil teve conhecimento do achado cadavérico na manhã de sábado, quando uma pessoa foi até a delegacia do 1º DP para informar as autoridades sobre o fato.

Um levantamento de ocorrências e coleta de material para DNA serão necessários para ajudar a descobrir a identidade da vítima.

PRF confirma cinco mortes no sábado, outras dezoito pessoas ficam feridas


A Central de Informações Operacionais – CIOP da Prf divulgou as ocorrências registradas nesse sábado (20).
Foram 9 acidentes, 3 com danos materiais, 4 com feridos, e 2 acidentes com mortes. Ao todo 18 pessoas sairam feridas, e 5 pessoas morreram.
Entre as vítimas está o condutor de uma moto, a vítima sofreu um acidente na Br 316 km, o km 500, no morro do Pires, o motociclista foi identificado como Isnone Viana de 21 anos, ele era morador de Codó. O veículo estava sem placa e o chassi não apresentou registro no sistema.
Em outro acidente na Br 230, no km 455,5, o veiculo Agile OFA -4124 perdeu o controle da direção saindo de pista vindo a tombar, era conduzido por Abilio Antonio Sarmento da Silva que sofreu lesões leves, sairam feridos: Luiza Onofre Ferreira Jeronimo e Luiz Onofre Ferreira Jeronimo, e veio a óbito o passageiro Herocielo Jeronimo de 28 anos morador de Areia de Sousa PB.

Em um acidente na Br 226, no km 557, uma colisão frontal envolvendo dois veículos WV Voyage o primeiro de placa NMP-1668 e o segundo NXF 2182, gerou 4 feridos e 03 óbitos, as vítimas forma identificadas como Tomasia Alice Bandeira dos Reis, de 42 anos, Valdeci Palhares de Sousa, de 55 anos, e Mateus dos Reis Oliveira, uma criança de apenas 3 anos de idade.

Obesidade já custa ao Brasil 2,4% do PIB


Uma pesquisa lançada pela consultoria McKinsey Global Institute revela dados alarmantes em relação à obesidade no Brasil e no mundo. Segundo o estudo, a obesidade causa no Brasil um prejuízo equivalente a 2,4% do PIB nacional, o que significa R$ 110 bilhões.
Nesta conta estão os custos com a queda da produtividade, gastos com sistema de saúde e os investimentos necessários para reduzir os impactos da obesidade.
Segundo a última Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF-2008-2009), mais da metade da população adulta está com excesso de peso. Os dados também são alarmantes quando se olha para as crianças: 33% apresentam o problema, sendo que 15% já são obesas. 
No mundo todo, de acordo com a McKinsey, mais de 2,1 bilhões de pessoas, ou um terço da população mundial, estão com sobrepeso ou são obesas. Atualmente, 5% das mortes são causadas pela obesidade. Se nada for feito, até 2030 quase a metade da população adulta estará acima do peso. O impacto econômico é de US$ 2 trilhões (R$ 5,2 trilhões), 2,8% do PIB global, o que corresponde ao PIB da Itália ou da Rússia, equivale aos gastos com violência armada, guerras e terrorismo e se aproxima do tabagismo (2,9% do PIB global).
Ainda conforme o estudo, a parcela da população mais afetada é a de mulheres e crianças, sobretudo as das famílias de menor poder aquisitivo.
Não por acaso, organizações internacionais, como OMS, OPAS e ONU há algum tempo vêm recomendando aos países para que adotem regras claras a respeito da regulação da publicidade de alimentos, especialmente para crianças. Afinal, a obesidade é um problema de saúde pública de causas multifatoriais. “O meio ambiente em que vivemos é um fator determinante, marcado pela oferta de produtos alimentícios consumidos em excesso, em decorrência da influência de estratégias de comunicação mercadológica, muitas delas direcionadas diretamente às crianças”, explica Ekaterine Karageorgiadis, conselheira do Consea (Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional) e advogada do Instituto Alana.
Há alguns anos as crianças vêm sendo precificadas pelo mercado publicitário. Segundo dados de uma pesquisa recente, a proibição da publicidade dirigida às crianças geraria ao mercado perdas de R$ 33,3 bilhões, menos 728 mil empregos e R$ 6,4 bilhões em salários, além de uma baixa na arrecadação tributária de R$ 2,2 bilhões. Uma conta rápida sobre esses números revela que, considerando-se um universo de 40 milhões de crianças com até 12 anos, cada uma delas custaria cerca de R$ 825. 
“Explorar as vulnerabilidades das crianças é lucrativo. Por isso, a recente Resolução 163 do Conanda, publicada em abril desse ano, é uma norma que traz importante luz para esse cenário. O mercado precisa entender que redirecionar a publicidade para os adultos não é o fim do mundo. É fundamental que se pense não nos prejuízos econômicos, mas nas consequências que o estímulo ao consumismo desenfreado desde a primeira infância pode acarretar no longo prazo”, afirma Ekaterine.
Bom exemplo é o que aconteceu com a indústria do tabaco, no ano 2000, quando foram anunciadas as primeiras medidas de restrição de sua publicidade. Houve uma grande preocupação com os patrocínios, pois a Fórmula 1, antes apoiada por empresas tabagistas, poderia deixar de existir, assim como festivais de músicas e outros eventos, o que não se concretizou. A Fórmula 1 hoje tem outros patrocinadores e o Brasil é um destino certo na rota de turnês internacionais, mercado que cresce 7,5% ao ano, segundo a consultoria PwC.
As restrições à publicidade infantil não almejam perdas econômicas ou o fim de qualquer mercado, mas sim a proteção à criança. “Não tenho dúvidas de que proteger a infância é muito mais lucrativo. E que o mercado, que de forma legítima está preocupado com suas cifras, conseguirá, respeitando as leis do país, proteger sua rentabilidade e a infância”, diz Ekaterine.