terça-feira, 6 de agosto de 2019

Tarado é preso após acariciar seios de menor dentro de ônibus em São Luís

Um homem identificado como Randson Vieira Monteiro, 29 anos de idade, foi preso por policiais da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), nessa segunda-feira (05), após acariciar os seios de uma menor dentro de um ônibus em São Luís.

Pelas informações da polícia, o ataque aconteceu nas proximidades do hospital Clementino Moura, o Socorrão II, na região da Cidade Operária. A vítima é uma menor de 16 anos.

Randson Monteiro confessou ter acariciado os seios da menor enquanto ela havia pegado no sono. Ele disse não ter resistido à sua vontade de tocá-la.

Ele foi autuado em flagrante por prática de crime previsto no art. 215-A (importunaçao sexual) do Código Penal.

O preso foi encaminhado para o Centro de Triagem de Pedrinhas, onde estará à disposição do Poder Judiciário.

Sobre o crime de importunação sexual

A lei, que entrou em vigor em setembro de 2018, caracteriza como crime de importunação sexual a realização de ato libidinoso na presença de alguém e sem seu consentimento, como toques inapropriados ou beijos "roubados", por exemplo.

A importunação sexual difere do assédio sexual, que se baseia em uma relação de hierarquia e subordinação entre a vítima e o agressor.

Alguns dos casos mais comuns são de casos de abuso sofridos por mulheres em meios de transporte coletivo, como ônibus e metrô.

A proposta de lei ganhou força – e foi aprovada – após repercutirem na mídia casos de homens que se masturbaram e ejacularam em mulheres em ônibus. Um dos episódios de maior repercussão ocorreu em São Paulo.

Antes da aprovação da lei, casos como esses eram considerados contravenções penais, com pena de multa.

Agora, quem pratica casos enquadrados como importunação sexual poderá pegar de 1 a 5 anos de prisão.

Mulher é assassinada a facadas pelo companheiro em São Luís

A mulher identificada como Evanessa Rocha Brito, de 28 anos, foi assassinada a facadas, na madrugada desta segunda-feira (5), mp Residencial Multi-Familiar, na Rua 01 do bairro da Forquilha, em São Luís.

A mulher foi morta dentro de uma quitinete onde residia com o companheiro, identificado como Vanilson Silva Serra, de 26 anos, apontado como autor do crime. Evanessa foi morta com dois golpes de faca, um na região da axila e outro no pescoço.

Segundo informações colhidas no local por policiais militares, o feminicídio só foi descoberto na manhã desta segunda (05), por volta das 10h, por uma amiga da vítima, identificada como Gardênia Silva.
Segundo Gardênia, que morava junto com o casal na quitinete há cerca de dois anos, na noite desse domingo (4), Evanessa e Vanilson foram a uma festa de aniversário e retornaram para casa às 22h.

Por volta das 5h50 desta segunda, Gardênia afirma que bateu na porta do quarto do casal, como de costume, para saber se os amigos iam sair para o serviço, porém, não obteve resposta.

Gardênia disse ter pensado que o casal já havia saído de casa. Mas, por volta das 10h, ela afirma que ouviu uma movimentação dentro do quarto e bateu de novo na porta, sendo que Vanilson abriu e se jogou nos pés dela, sujo de sangue. Ao olha para dentro do quarto, ela viu Evanessa de bruços, seminua e toda ensanguentada.

Uma equipe do Samu foi acionada e confirmou a morte de Evanessa Rocha no local. Já Vanilson Silva foi lesionado na região cervical, quanto teria tentado se matar, e teve que ser conduzido para o hospital o Hospital Municipal Dr. Clementino Moura, o Socorrão II.
Antes de ser levado ao hospital, o assassino recebeu voz de prisão. Após receber atendimento médico, Vanilson foi conduzido pela PM até a Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) para ser autuado em flagrante delito pelo crime de feminicídio.

Evanessa Brito, que é natural da cidade de Mirador, morava em São Luís há sete anos. Ela tinha um relacionamento com Vanilson há 4 anos e não tinha filhos com ele. Segundo a família da mulher, o casal costumava brigar muito, pois Vanilson tinha muito ciúme da companheira.

A vítima era empregada doméstica e dormia no serviço de segunda a sexta, sendo que só vinha para casa nos fins de semana.

Com a morte de Evanessa Brito, chega a 30 o número de mulheres vítimas de feminicídio no Maranhão, só neste ano.