quinta-feira, 16 de maio de 2019

Casal é executado com mais de 20 tiros em Chapadinha

Um casal foi executado nessa quarta-feira (16) na cidade de Chapadinha, a 245 km de São Luís, com mais de 20 tiros. As vítimas foram identificadas como Silbane Conrado da Silva e Paula Andreia Silva Gomes. 

O crime ocorreu na Rua Idalina Ferreira e foi praticado por dois homens que estavam em uma motocicleta. Após o crime, os acusados fugiram sem serem identificados.  Na casa de Paula Andreia, a polícia apreendeu 37 gramas de cocaína e 70 gramas de crack.

Nas proximidades do local das execuções, os policiais prenderam Ariel Monteiro das Neves. Ao perceber a chegada da polícia, ele tentou correr. Ele levado para a delegacia e está sendo investigado.

A Polícia suspeita que o duplo assassinato está relacionado com um acerto de contas motivado pelo tráfico de drogas.

FLÁVIO BOLSONARO TINHA 'ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA' EM GABINETE, DIZ MP

ede Brasil Atual - A investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) mostra que o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) possuía uma "organização criminosa" dentro de seu gabinete. Segundo informações da revista Veja, o filho do presidente fazia uma "clara divisão de tarefas" para desviar recursos públicos. Os promotores do caso ainda afirmam ainda que o ex-assessor de Flavio, Fabrício Queiroz tentou assumir a responsabilidade sozinho "para desviar o foco" do senador do PSL.
A reportagem mostra detalhes de um relatório do MP-RJ sobre indícios de lavagem de dinheiro por meio da compra e venda de imóveis. Entre 2010 e 2017, quando ainda era deputado estadual pelo Rio de Janeiro, Flávio investiu R$ 9,425 milhões na compra de 19 imóveis, entre salas e apartamentos, e lucrou R$ 3,089 milhões nessas transações imobiliárias.
O relatório foi usado pelo MP para justificar à Justiça o pedido de quebra do sigilo bancário e fiscal de 95 pessoas e empresas relacionadas a Flávio Bolsonaro, inclusive ele mesmo. A investigação identificou "suspeitas de subfaturamento nas compras e superfaturamento nas vendas" dos imóveis. Leia no Brasil 247 a íntegra da decisão que quebrou o sigilo de Flávio Bolsonaro. 
Para o Ministério Público, o filho do presidente tentou "simular ganhos de capital fictícios" de modo a encobrir "o enriquecimento ilícito decorrente dos desvios de recursos" da Assembleia Legislativa do Rio. Em um dos exemplos de transições suspeitas citado pelo MP, está a compra, em 2012, de um apartamento em Copacabana por R$ 140 mil. O imóvel foi vendido, 15 meses depois, por R$ 550 mil – o lucro, de 292%, não corresponde à valorização dos imóveis do bairro carioca que, segundo o Índice Fipezap, foi de 11%.
A quebra dos sigilos bancário e fiscal na investigação sobre Flávio também atinge ao menos cinco ex-assessores do presidente Jair Bolsonaro. Todos os eles trabalharam tanto no gabinete do pai, na Câmara dos Deputados, como no do filho, na Assembleia fluminense, de janeiro de 2007 a dezembro de 2018.