domingo, 18 de janeiro de 2015

Vitória do Mearim: Polícia apreende carga de drogas após acidente


No fim da manhã deste domingo (18), uma caminhonete colidiu com um caminhão e acertou uma moto no município de Vitória do Mearim.
O acidente poderia ter entrado apenas nas estatísticas de imprudência no trânsito, mas chamou atenção da polícia que ao vistoriar a caminhonete F1000 prata de placas BLJ-9540/Tocantinópolis-TO,  encontrou 47 tijolos de crack.
A droga estava escondida em um fundo falso do veiculo. Na caminhonete havia quatro pessoas e apenas o homem identificado como José de Ribamar Nunes Neto, permaneceu no local do acidente. Ele foi preso em flagrante e em seguida levado para o hospital da cidade. A polícia ainda fez busca na região na tentativa de prender os outros dois, mais não conseguiu localiza-los. De acordo com informações, José de Ribamar era o condutor do veículo.

A apreensão foi comandada pelo Major Ferreira, Comandante da Companhia Independente de Polícia Militar de Viana.

Adolescente é morto a tiros em Pinheiro


No fim da tarde de sábado (17), um adolescente de 16 anos identificado apenas como Anderson, foi executado a tiros na cidade de Pinheiro, baixada maranhense. Segundo informações, a vítima foi abordada na Vila Tony Ferreira por dois homens que estavam em uma moto. Os criminosos chegaram atirando no jovem que não conseguiu se defender. Anderson levou dois tiros na cabeça e não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. A polícia foi chamada, fez buscas na região, mas ainda não conseguiu localizar os assassinos.

Papa quebra recorde reunindo 6 milhões em missa nas Filipinas


O papa Francisco quebrou neste domingo (18/01) um recorde, celebrando a maior missa católica da história. O evento reuniu cerca de 6 milhões de pessoas em Manila, nas Filipinas. Um porta-voz das autoridades filipinas confirmou a informação.
O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, afirmou, citando autoridades filipinas, que o número poderia chegar a 7 milhões de pessoas. O recorde anterior era do papa João Paulo 2°, que reuniu cerca de 5 milhões de pessoas no mesmo lugar.
Na missa, o pontífice pediu aos fiéis do país, cuja grande maioria da população é católica, para que sejam missionários na Ásia, onde o catolicismo é a religião de apenas 3,2% da população.
"As Filipinas são o país líder na Ásia. É um dom de Deus, uma bênção, mas também é uma vocação. Os Filipinos são chamados a ser missionários da fé na Ásia", afirmou, na homilia realizada em Manila, perante milhões de pessoas, apesar da forte chuva que atingia a capital.
Francisco criticou a corrupção, o conformismo, o desperdício, as ameaças contra o meio ambiente e "os ataques insidiosos" contra a família.
A missa em Manila foi um dos pontos altos da visita de cinco dias do papa ao país. Protegido com uma capa impermeável amarela, o pontífice, de 78 anos, acenou e sorriu ao longo do percurso que fez no seu papamóvel, até chegar ao local onde se realizou a cerimônia religiosa, no parque de Bayside.
Esta é a quarta visita de um papa às Filipinas e provocou uma das maiores operações de segurança realizada pelas forças policiais locais, que reuniu cerca de 40 mil militares e agentes.

A visita às Filipinas é a sétima viagem ao exterior do papa argentino. Com parcela de 82% de católicos em sua população, as Filipinas são o maior país católico da Ásia. A Igreja tem grande influência na política. As missas de domingo são cheias, e muitos centros comerciais dispõem de uma igreja própria, onde nos fins de semana missas são realizadas quase de hora em hora. Da AFP-LUSA

Mulheres recorrem à rede pública para ter parto normal


Em busca de um procedimento mais humanizado na hora do parto, com menos intervenções, mulheres têm recorrido à rede pública de saúde. Preocupadas com o alto índice de cesarianas na rede privada (84%) e incapazes de contratar uma equipe de saúde completa, elas têm optado por hospitais de referência em saúde maternoinfantil.
Esse é o caso de professora de matemática Camille Ramalho, 33 anos, que deu à luz no Hospital Maternidade Maria Amélia Buarque de Hollanda, no centro do Rio. “Fiz todas as consultas de pré-natal pelo plano de saúde, mas na hora do nascimento preferi o SUS [Sistema Único de Saúde]”, contou. Ela disse que se informou sobre o assunto antes de tomar sua decisão. “Li muito, conversei com muitas mães e não me arrependo.”
No Rio, a busca pela Maternidade Maria Amélia tem se tornado uma tendência, avalia a enfermeira obstetra Heloisa Lessa, da Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiras Obstétricas. Segundo ela, com asnovas regras da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e a defesa do parto normal por organizações sociais, as gestantes têm se informado sobre os riscos da uma cesariana desnecessária.
“Um parto humanizado requer uma equipe humanizada, o que custa caro e não é garantida na rede privada”, analisa. “Muitos médicos preferem fazer cesarianas porque podem ser agendadas com antecedência e são mais bem remuneradas pelos planos de saúde”, completa.

Em ambos os casos, as gestantes contrataram uma doula, o que também está se tornando uma tendência no Rio, segundo Heloisa. Essas profissionais acompanham a gestante desde o início da gravidez, ajudando na preparação do casal.


 A tradutora Eva Holzova Dantas, 32 anos, que recentemente teve Stella, hoje com 1 mês de vida, conta que a doula deu apoio para que ela tentasse o parto normal, depois de uma cesariana do primeiro filho. “Ela passou exercícios para o casal, durante a fase ativa do parto, esclareceu sobre as fases do parto, o que te dá um apoio emocional muito importante.”
Em casos de gravidez de baixo risco, o parto normal humanizado é a melhor opção, segundo a pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Silvana Granato. No processo, a equipe está treinada para realizar o menor número de intervenções possível no corpo da mulher, como a episiotomia (corte no períneo) e a injeção de ocitocina (hormônio sintético).
“A ocitocina, por exemplo, aumenta o número de contrações do útero, o que aumenta a dor e torna o parto normal mais dolorido”, alertou. Ela também observa uma migração de mulheres para a rede pública, onde as parturientes podem usar banheiras para aliviar a dor, além de receber massagens e exercícios para ajudar a relaxar, o que é permitido no Maria Amélia.
A Secretaria Municipal de Saúde disse que não é possível estimar quantas gestantes com plano de saúde preferem ter bebês na unidade pública. Porém, o número de parto normais na Maternidade Maria Amélia chega a 76,2 % – maior que a média da rede, de 66,%, que inclui nove maternidades e uma casa de parto (unidade extra-hospitalar que realiza apenas partos normais de baixo risco).
Para estimular a prática, o governo do estado do Rio tem treinado equipes e recentemente comprou uma banheira para o Hospital Estadual dos Lagos de Saquerama, na Região dos Lagos. “Banhos de imersão em água morna ajudam no trabalho de parto”, disse o coordenador de Maternidades da Secretaria de Estado de Saúde, Jorge Calás.

De acordo com a coordenadora da pesquisa Nascer no Brasil, da Fiocruz, Maria do Carmo, entre as vantagens do parto normal estão a redução da morte materna, infecciosas, além de dores pós-operatórias. Nos bebês, diminui risco de morte intrauterina, complicações respiratórias e obesidade na infância.