quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Mulher é encontrada morta dentro de caminhonete em Paço do Lumiar

Uma mulher identificada como Maria Goreth Lima dos Santos, de 59 anos, foi encontrada morta dentro de uma caminhonete Toyota Hilux, de cor prata, placa NHF-4571, na noite dessa terça-feira (29), por volta das 22h, na MA-204, nas proximidades da entrada da ocupação Eugênio Pereira, em Paço do Lumiar, na região metropolitana de São Luís.

O esposo dela, identificado como José de Ribamar Rubim dos Santos, de 61 anos, estava ao lado do veículo, jogado ao solo e em estado catatônico, dopado.

Guarnições da PM foram acionadas após relatos de um veículo em situação de abandono na estrada. No local, José de Ribamar relatou à polícia que eles foram obrigados a tomar uma substância desconhecida e, em seguida, vítimas de roubo.

Após constatar o fato, a guarnição da PM passou as informações ao Ciops e acionou o SAMU para os primeiros socorros a Jose de Ribamar Rubim.  A vítima foi encaminhada ao Hospital Clementino Moura, o Socorrão II.

Todos os objetos pessoais, juntamente com o veículo, foram recolhidos para serem periciados. A Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) está investigando o caso para esclarecer o que aconteceu de fato.

José Rubim, conhecido como “Zezinho de Janoca”, é presidente do bumba boi de Itapera/Icatu.

Polícia vai recuperar áudios do interfone de Bolsonaro para ver quem autorizou entrada do suspeito de matar Marielle

A Polícia Civil do Rio de Janeiro quer saber quem, na casa de Jair Bolsonaro, liberou a entrada do policial Élcio Queiroz, em seu condomínio, no dia da morte de Marielle Franco. "Os investigadores estão recuperando os arquivos de áudio da guarita do condomínio para saber com quem o porteiro conversou naquele dia e quem estava na casa 58", informa reportagem publicada na Folha de S. Paulo.
"O principal suspeito de matar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes, o sargento aposentado da Polícia Militar, Ronnie Lessa, reuniu-se com outro acusado, o ex-policial militar Élcio Queiroz, no condomínio Vivendas da Barra, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. É o mesmo local onde o presidente Jair Bolsonaro tem uma casa. A reunião ocorreu no dia do crime, em 14 de março de 2018. Segundo depoimento de um porteiro do condomínio, obtido pelo programa, Élcio teria dito na portaria que iria à casa de Jair Bolsonaro, que na época era deputado. Segundo veiculado no Jornal Nacional, o livro de visitantes aponta que, às 17h10, Élcio informou que iria à casa de número 58. O porteiro disse no depoimento, no entanto, que acompanhou por câmeras a movimentação do carro no condomínio e que Élcio se dirigiu à casa 66, onde mora Lessa. O porteiro teria ligado novamente para a casa 58; segundo ele, quem atendeu disse que sabia para onde Élcio estava se dirigindo.No depoimento, o porteiro teria dito que, nas duas vezes que ligou para a casa 58, foi atendido por alguém cuja voz julgou ser de Jair Bolsonaro", informa ainda a reportagem.