quarta-feira, 6 de julho de 2022

Com Bolsonaro, 15,4 milhões de brasileiros sofrem de 'insegurança alimentar grave'


 247 - Um relatório sobre a fome elaborado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), divulgado nesta quarta-feira (6), aponta que a insegurança alimentar grave atingiu 15,4 milhões de brasileiros (7,3% da população) entre 2019 e 2021. Entre 2014 e 2016, período que antecedeu o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o problema afetava 3,9 milhões de brasileiros (1,9% da população).

Segundo a CNN Brasil, o relatório da FAO destaca que, compreendido o período entre 2019 e 2021, quando ampliado para insegurança alimentar grave ou moderada, o número sobe para 61,3 milhões de brasileiros. O número corresponde a 28,9% da população, quase um terço do país. Entre 2014 e 2016, a insegurança alimentar moderada ou grave afetou 37,5 milhões de brasileiros.  

O estudo revela, ainda, que a fome atingiu 8,6% da população da América Latina e Caribe no ano passado, afetando diretamente 56,5 milhões, 4 milhões a mais que em 2020. 

Ainda segundo a FAO, entre 702 e 828 milhões foram afetadas pela fome em todo o mundo em 2021, um aumento de cerca de 150 milhões desde o início da pandemia de Covid-19. 

O documento destaca que a insegurança alimentar moderada ou grave afetava 2,3 bilhões de pessoas em 2021, ou 29% da população mundial.


Bolsonaro é o primeiro presidente em 20 anos a concluir o mandato sem reajustar salário do funcionalismo


 247 - Candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL) será o primeiro presidente nos últimos 20 anos a concluir o mandato sem reajustar o salário do funcionalismo público. O prazo para que o reajuste fosse aplicado expirou na segunda-feira (4). 

De acordo com o jornal Extra, a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público, a Servir Brasil, afirmou que "por negligência do governo, os 1 milhão e 200 mil servidores da União, ativos e inativos, e seus pensionistas, não tiveram seus direitos mínimos respeitados".

“Esse fato significa um divórcio entre o atual mandatário e as entidades representativas do serviço público. As entidades entenderam isso como a gota d'água“, disse o presidente da Servir Brasil, deputado Israel Batista (PSB-DF).

O parlamentar também ressaltou que, além de não terem a recomposição salarial, os servidores federais registraram um aumento da alíquota de contribuição de 11% para 22% após a aprovação da Reforma da Previdência. 

Em nota, o Fórum Nacional Permanente de Categorias Típicas de Estado (Fonacate), que representa 36 categorias, incluindo o Banco Central (BC) e Receita Federal, denunciou o “descaso” do atual governo com o funcionalismo público e afirmou que “a retórica de fortalecimento e valorização do serviço público não passou de promessas vazias".