segunda-feira, 2 de maio de 2016

Polícia liberta caminhoneiro sequestrado e prende dois ladrões de carga


Uma equipe da Superintendência de Investigações ao Narcotráfico (Senarc), que participam da “Operação Maranhão Seguro”, na cidade de Eugênio Barros, conseguiram libertar um motorista que estava amarrado na cabine de um caminhão em um matagal, nas proximidades da BR-226.

Pelas informações da polícia, por volta de 2h da madrugada desta segunda-feira (02), a equipe, ao executar ações da operação, percebeu que havia um veículo automotor, modelo D20, cor azul, estacionado no matagal. Percebendo a presença da viatura, o suspeito correu, tendo sido encontrado dentro do carro uma pistola, calibre 765.
Ao fazerem incursões na estrada vicinal, os policiais encontraram um caminhão tanque  que havia sido roubado na cidade de Presidente Dutra.  O motorista estava amarrado dentro da cabine do veículo.


A equipe da Senarc solicitou apoio da Força Tática, do Batalhão da PM de Presidente Dutra para auxiliar na operação para localizar os assaltantes. Foram presos Agnaldo Lima Nunes e Anilson da Silva Nunes, que ainda se encontrava com o revólver calibre 38, usado na ação criminosa. 


Justiça determina bloqueio do WhatsApp no Brasil por 72 horas


A Justiça mandou as operadoras de telefonia fixa e móvel bloquearem o serviço de mensagens instantâneas WhatsApp em todo o país por 72 horas. A medida começará a valer a partir das 14h desta segunda-feira (2). A decisão, de 26 de abril, é do juiz Marcel Montalvão, da comarca de Lagarto (SE).

As cinco operadoras —TIM, Oi, Vivo, Claro e Nextel— já receberam a determinação e informaram que vão cumprir. Em caso de descumprimento, estarão sujeitas a multa diária de R$ 500 mil.

Consultadas, as operadoras afirmam que irão cumprir a decisão e ainda estudam se vão entrar com recurso judicial para tentar derrubar o bloqueio. O Sinditelebrasil, associação que representa o setor, está acompanhando esse processo junto às teles e ainda não definiu de que forma o setor irá se posicionar.

Apesar de as teles e o aplicativo travarem uma disputa comercial, o bloqueio é um transtorno para as operadoras. O WhatsApp funciona com mudança de registro de computadores e isso torna o trabalho de bloqueio bastante complicado para as teles, que podem ser punidas caso não consigam implementar o bloqueio plenamente.

Da última vez, a Claro foi uma das operadoras que reclamou de que o WhatsApp se valia desta particularidade técnica do serviço para furar o bloqueio intencionalmente. O aplicativo teria mudado rapidamente os registros para dificultar o bloqueio.

HISTÓRICO

O juiz Marcel Montalvão é o mesmo que, em março, mandou prender o vice-presidente do Facebook para a América Latina, Diego Dzodan. Na época, a decisão ocorreu após a empresa não colaborar com investigações da Polícia Federal a respeito de conversas no WhatsApp em processo de tráfico de drogas.

Uma medida do início de abril deve dificultar ainda mais a colaboração do aplicativo com a Justiça. O WhatsApp adotou a criptografia "end-to-end" (no qual apenas as pessoas na conversa podem ler as mensagens -nem mesmo as companhias podem acessar a comunicação) em todos os seus aplicativos e em mensagens e tipos de arquivos.

Em dezembro, o WhatsApp havia sido bloqueado no Brasil por 48 horas devido a uma investigação criminal. Na ocasião, as teles receberam a determinação judicial com surpresa, mas a decisão não durou 48 horas.

O bloqueio foi uma represália da Justiça contra o WhatsApp por ter se recusado a cumprir determinação de quebrar o sigilo de dados trocados entre investigados criminais. O aplicativo pertence ao Facebook.

Em fevereiro, um caso parecido ocorreu no Piauí, quando um juiz também determinou o bloqueio do WhatsApp no Brasil. O objetivo era forçar a empresa dona do aplicativo a colaborar com investigações da polícia do Estado relacionadas a casos de pedofilia.


A decisão foi suspensa por um desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí após analisar mandado de segurança impetrado pelas teles.

PM reduz em 50% o número de assaltos a ônibus na Região Metropolitana de São Luís


O Governo do Maranhão reduziu pela metade o número de assaltos a ônibus na Região Metropolitana de São Luís com as ações realizadas pelo Batalhão Tiradentes no primeiro mês de trabalho. Criado para o combate mais incisivo desse tipo de crime, o Batalhão conta com 150 policiais militares, que realizam abordagens diárias em pontos de maior recorrência dos assaltos. O trabalho compõe o conjunto de ações do Governo do Maranhão para combate à criminalidade e redimensionamento da segurança pública no estado.
De acordo com o comandante do Batalhão Tiradentes, tenente-coronel Manoel Marques Neto, o desenvolvimento do trabalho estratégico resultou em uma redução de 51% dos assaltos a ônibus. “A nossa meta era reduzir 30% no primeiro mês e alcançamos um número bem maior e expressivo”, diz o comandante Manoel Marques Neto. Os dados foram consolidados a partir da estatística do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Maranhão (STTREMA).
O comandante afirma que parte do sucesso do trabalho deve-se ao treinamento dos policiais e ao redirecionamento das ações a partir de avaliações constantes. “Temos feito diariamente instruções sobre abordagens, análise de operações e, a partir delas, modificamos algum tipo de estratégia. Fazemos reavaliações para distribuir [as equipes] de forma diferenciada, onde for mais necessário”, esclarece.
Na Avenida dos Franceses e no Anel Viário, locais de alto índice de roubos a ônibus, o trabalho gerou efeitos imediatos. No mês passado, foram registradas oito ocorrências desse tipo de crime na Avenida dos Franceses. Com as abordagens da Polícia Militar, este mês houve apenas um roubo registrado na área. Já no Anel Viário, foram quatro assaltos em março e nenhum registro em abril. Outras sete vias onde houve assaltos no mês anterior também zeraram o índice com o início do trabalho do Batalhão Tiradentes.
Segundo o comandante Manoel Marques Neto, o trabalho do Batalhão será expandido para os bairros. “Vamos continuar com as ações nos ônibus, mas vamos diversificar para os bairros dando uma segurança maior para o pessoal dos bairros. Atuaremos a pé e principalmente em viaturas e motos”, explica o comandante.
A estratégia de operacionalização definida para o Batalhão Tiradentes surgiu a partir das ações de destaque do patrulhamento volante, que atua de forma independente aos chamados do telefone 190, por meio dos Grupos Táticos Móveis (GTMs) e do Albatroz, força policial em que as equipes usam motocicletas para o deslocamento. O Batalhão Tiradentes terá reforço na sua estrutura e passará a contar, ao todo, com 42 motocicletas e 16 viaturas.
ESTRATÉGIAS
O Batalhão exerce patrulhamento nas paradas de ônibus, onde executa revistas, e aborda usuários do sistema de transporte público. Nos ônibus, as guarnições realizam a varredura com o desembarque dos passageiros, com média de cinco minutos em cada ônibus a fim de evitar prejuízos à rotina da população.
Além disso, a presença ostensiva da polícia nos ônibus inibe o planejamento dos criminosos, aproxima policiais e comunidade e também permite constante troca de informações entre policiais, motoristas e cobradores de ônibus.

Um dos elementos de destaque desse tipo de ação direcionada são as abordagens com os ônibus em circulação e o embarque das equipes para acompanhar o trajeto dos ônibus, as estratégias são realizadas paralelamente. A medida permite que a cobertura da intervenção policial seja amplificada e envolva – para além do que foi mapeado previamente – linhas e destinos diversificados.