quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Duas crianças e um adolescente são baleados em tiroteio no bairro do Fumacê

Um tiroteio no bairro do Fumacê deixou duas crianças e um adolescente baleados na manhã desta quarta-feira (2).
Carlos Eduardo Bastos Barão, de 3 anos, foi atingido por um tiro nas costas e chegou a ser socorrido, sendo levado para o Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I), onde está sendo atendido.

Guilherme Edson Soares, também de 3 anos, foi atingido na coxa e Marcos Vinicius Fonseca Aranha, de 13 anos, foi ferido no braço. Ambos foram socorridos e não correm maiores riscos.

Maranhão tem a pior média de médico por habitante do Brasil



O Maranhão é o estado com a pior razão de médicos por habitante no Brasil com 0,79 profissionais por grupo de cada mil habitantes. Em todo o estado, são 5.396 profissionais em atuação, o que corresponde a 1,3% do total de médicos brasileiros, enquanto sua população corresponde a 3,4% do total nacional.

Os dados são do relatório Demografia Médica no Brasil 2015 divulgado pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) Conselho Federal de Medicina (CFM), que apontam ainda a cidade de São Luís como a capital com pior taxa de médicos por habitantes do Nordeste com 3,4 profissionais a cada grupo de mil pessoas.

Ao todo são 3.327 profissionais em atuação na ilha de São Luís, o que equivale a 6,3% do total de médicos do Nordeste, e 8,7% do total da região. A taxa dos demais municípios maranhenses é ainda pior: são apenas 0,36% profissionais cada grupo de mil habitantes.

De acordo com os números divulgados, o total de registros de médicos no país é de 432.870, mas 33.178 registros se referem a registros secundários, ou seja, são de profissionais com mais de um registro nos conselhos regionais.

O estado de São Paulo concentra 117.995 médicos (28,1% do total), para uma população que corresponde a 21,7% do país [2,7 médicos a cada grupo de mil]. O 
Distrito Federal é a unidade federativa com maior concentração de médicos por grupo de pessoas do país: 4,28 médicos a cada mil pessoas.ntar (25% da população, além do direito ao SUS, têm plano ou seguro de saúde).

Novembro termina com 96 homicídios na Grande Ilha


Foram registrados 96 assassinatos no mês de novembro, na Grande Ilha (São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa), segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA). Comparado ao mesmo período do ano passado, os números de novembro deste ano mostram que houve uma redução do número de homicídios na Grande Ilha.
Em novembro de 2014, foram registrados 129 crimes de morte, contra 96 assassinatos em novembro de 2015 – 33 registros a menos no mesmo período deste ano. Já em relação ao mês anterior (outubro de 2015), quando foram registrados 73 homicídios, o mês de novembro terminou com 23 mortes a mais (96).
Das mortes contabilizadas em novembro de 2015, ainda de acordo com as informações do relatório da SSP, 77 foram cometidas por arma de fogo, 14 por arma branca e 5 por outros meios. São Luís foi a cidade da Grande Ilha com maior número de assassinatos em novembro – 67 registros. Em São José de Ribamar, foram 25 assassinatos, enquanto 3 homicídios foram registrados em Paço do Lumiar e um na Raposa.
O bairro Vila Luizão, em São Luís, com 5 mortes, liderou o ranking de homicídios por bairros na Grande Ilha, em novembro. Em seguida, vêm o Bairro de Fátima, o Centro, a Vila Roseana Sarney e a Maiobinha (estes dois últimos em São José de Ribamar). Foram registrados três assassinatos em cada um desses bairros, no mês passado.
ASSASSINATOS DE JOVENS
Os dados da SSP apontaram 39 homicídios de jovens de até 24 anos em novembro. Já o número de mulheres assassinadas no mesmo mês ficou em três casos. A morte do jovem Mateus Paulo da Silva Piedade, de 20 anos, assassinado no dia 18 de novembro, ganhou destaque no noticiário policial do mês que terminou.

Estudante do curso de Design da Universidade Ceuma, Mateus foi morto com um tiro no rosto ao tentar impedir que o avô e as tias fossem assaltados. O latrocínio (roubo seguido de morte), um dos doze ocorridos em novembro, aconteceu na porta da casa da vítima, no Anil. No dia 20, os moradores do bairro realizaram um protesto, pedindo mais segurança.