Em operação realizada no bairro
Renascença, em São Luís, a Polícia Civil, por meio da Superintendência Estadual
de Investigações Criminais (SEIC), conseguiu apreender 86 kg de maconha
prensada que seria comercializada durante o carnaval na região
metropolitana.
A droga estava em poder de João Victor
Gomes Ayres, de 23 anos, Maria Carolina da Rocha Silva, de 22 anos, e Nivaldo
dos Reis Amorim, de 32 anos, foram autuados em flagrante por crime de tráfico
de drogas e associação ao tráfico. O trio foi apresentado à imprensa na manhã
desta quinta-feira (23) durante entrevista coletiva na Secretaria de Segurança.
O delegado Tiago Bardal, Superintende
de Investigações Criminais, disse que, após o recebimento de denúncia anônima,
os investigadores do Departamento de Combate ao Crime Organizado da SEIC se
dirigiram à Praça do Bigode, localizada no bairro do Jardim Renascença, onde flagraram
João Victor e Maria Carolina utilizando um veículo de marca Polo, cor preta,
placa NHC-3527, para comercialização de entorpecentes para Nivaldo Amorim.
Toda a droga foi encontrada dentro de
duas caixas de papelão no porta-malas do veículo. Dois homens que participavam
da negociação conseguiram empreender fuga.
João Victor e Maria Carolina não
possuem antecedentes criminais, e Nilvaldo Amorim estava cumprindo prisão
domiciliar, pois já possui antecedentes por roubo e tráfico de drogas. A Seic
vai pedir que a Justiça revogue essa prisão domiciliar por conta da nova
prática delituosa cometida por Nivaldo, que voltou a ser autuado em flagrante
por tráfico.
Segundo relatos do trio, esse
entorpecente é maconha do tipo ‘skank’, geneticamente modificada e mais forte,
oriunda do Paraguai. Cada tablete é vendido, em média, a R$ 3 mil, o que
representa um prejuízo de aproximadamente R$ 250 mil aos traficantes.
“As ordens são expressas do governador
Flávio Dino e do Secretário de Segurança, Jefferson Portela, para que se
combata prioritariamente o tráfico de drogas, pois é exatamente esse delito que
alimenta financeiramente as organizações criminosas que praticam latrocínios,
roubos e homicídios contra a sociedade maranhense”, disse o Delegado Geral
Lawrence Melo.