O papa Francisco quebrou neste domingo (18/01) um recorde,
celebrando a maior missa católica da história. O evento reuniu cerca de 6
milhões de pessoas em Manila, nas Filipinas. Um porta-voz das autoridades
filipinas confirmou a informação.
O
porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, afirmou, citando autoridades
filipinas, que o número poderia chegar a 7 milhões de pessoas. O recorde
anterior era do papa João Paulo 2°, que reuniu cerca de 5 milhões de pessoas no
mesmo lugar.
Na
missa, o pontífice pediu aos fiéis do país, cuja grande maioria da população é
católica, para que sejam missionários na Ásia, onde o catolicismo é a religião
de apenas 3,2% da população.
"As
Filipinas são o país líder na Ásia. É um dom de Deus, uma bênção, mas também é uma
vocação. Os Filipinos são chamados a ser missionários da fé na Ásia",
afirmou, na homilia realizada em Manila, perante milhões de pessoas, apesar da
forte chuva que atingia a capital.
Francisco
criticou a corrupção, o conformismo, o desperdício, as ameaças contra o meio
ambiente e "os ataques insidiosos" contra a família.
A missa
em Manila foi um dos pontos altos da visita de cinco dias do papa ao país.
Protegido com uma capa impermeável amarela, o pontífice, de 78 anos, acenou e
sorriu ao longo do percurso que fez no seu papamóvel, até chegar ao local onde
se realizou a cerimônia religiosa, no parque de Bayside.
Esta é
a quarta visita de um papa às Filipinas e provocou uma das maiores operações de
segurança realizada pelas forças policiais locais, que reuniu cerca de 40 mil
militares e agentes.
A
visita às Filipinas é a sétima viagem ao exterior do papa argentino. Com
parcela de 82% de católicos em sua população, as Filipinas são o maior país
católico da Ásia. A Igreja tem grande influência na política. As missas de
domingo são cheias, e muitos centros comerciais dispõem de uma igreja própria,
onde nos fins de semana missas são realizadas quase de hora em hora. Da
AFP-LUSA

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