A situação dos
presidenciáveis do PSDB não pára de se complicar; o governador de São Paulo,
Geraldo Alckmin, aparece na lista que o procurador-geral da República, Rodrigo
Janot, enviou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ); o pedido sobre o tucano
estaria relacionado a repasses que a Odebrecht fez para as campanhas dele ao
governo de São Paulo, em 2010, e também em 2014; segundo um dos delatores, pelo
menos um dos pagamentos teve como intermediário Adhemar Ribeiro, cunhado do
governador; de todos os presidenciáveis que aparecem na nova lista de Janot, o
senador Aécio Neves (PSDB-MG) deverá ser o que mais precisará dar
esclarecimentos à Justiça; ele aparece como um dos alvos centrais em pelo menos
seis pedidos de inquérito; o ex-prefeito do Rio Eduardo Paes também figura na
lista
247 - A situação dos presidenciáveis do PSDB
não pára de se complicar. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, aparece
na lista que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Superior
Tribunal de Justiça (STJ). O pedido sobre o tucano estaria relacionado a
repasses que a Odebrecht fez para as campanhas dele ao governo de São Paulo, em
2010, e também em 2014. Segundo um dos delatores, pelo menos um dos pagamentos
teve como intermediário Adhemar Ribeiro, cunhado do governador.
As informações são de reportagem
de Jailton de Carvalho em O Globo.
"De todos os presidenciáveis que aparecem na nova lista de
Janot, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) deverá ser o que mais precisará dar
esclarecimentos à Justiça. O nome do parlamentar aparece como um dos alvos
centrais em pelo menos seis pedidos de inquérito dos 83 que o Ministério
Público Federal apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF), na semana
passada. Ele seria um dos políticos mais citados nas delações em que 78
ex-executivos da Odebrecht relataram pagamentos legais e ilegais para
deputados, senadores e ministros, entre outras autoridades, em troca de
benefícios para a empreiteira.
Em depoimento no início do mês no Tribunal Superior Eleitoral
(TSE), o ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura Benedicto Júnior disse que,
em 2014, repassou dinheiro de caixa dois a políticos do PSDB a pedido de Aécio,
presidente nacional do partido. Os pagamentos somariam R$ 9 milhões. Deste
total, R$ 6 milhões teriam como destino as campanhas do Antonio Anastasia ao
Senado; de Pimenta da Veiga ao governo de Minas Gerais e de Dimas Fabiano
Toledo Júnior (PP-MG) à Câmara.
Outros R$ 3 milhões teriam sido repassados a Paulo Vasconcelos,
marqueteiro da campanha de Aécio à Presidência da República em 2014. Benedicto
Júnior falou sobre os supostos repasses para Aécio num dos trechos do
depoimento que prestou ao ministro Herman Benjamin, relator do processo sobre
supostas irregularidades financeiras na chapa Dilma-Temer na campanha de 2014.
O processo foi aberto a partir de uma representação do PSDB contra a campanha
dos adversários.
O executivo da Odebrecht teria falado durante 30 segundos sobre
o caso. Antes de concluir a explanação, ele foi interrompido pelo ministro do
Tribunal Superior Eleitoral."

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