O
resultado positivo de Anderson Silva para um exame antidoping pode interferir
no resultado da luta realizada no último sábado, em Las Vegas. O brasileiro foi
flagrado no exame antidoping por metabólitos de drostanolona e androsterona. O
exame foi realizado pela Comissão Atlética de Nevada (NSAC) no dia 9 de
janeiro, portanto antes da luta contra Nick Diaz. Por se tratar de um
anabolizante, se a contraprova der positivo, a luta pode se tornar um
no-contest (sem resultado). No fim de semana, Anderson superou o americano na
decisão dos jurados.
Lutas com resultado
”no-contest” também entram no cartel dos lutadores e ninguém é declarado
vencedor. Esse tipo de decisão acontece não somente em casos de dopagem, mas,
por exemplo, também quando se usa um golpe ilegal dentro do octógono. Anderson
foi submetido a três exames: de sangue, nos dias 9 e 19 de janeiro, e de urina,
no dia 31 (dia do combate). Os dois últimos deram limpos, ao contrário do
primeiro. Ele ainda pode pedir a contraprova.
O polêmico
Nick Diaz também caiu no doping, no entanto, em exame feito após o confronto
com Spider. O resultado do teste do americano aponta para metabólitos de
maconha, segundo informações do “Yahoo!Sports”. Esta é terceira vez que ele é
pego nesta situação pela Comissão Atlética de Nevada. Em 2007, pelo Pride, e no
UFC 143, em 2012, quando enfrentou Carlos Condit pelo cinturão interino dos
meio-médios, Diaz testou positivo para THC, princípio ativo da maconha.
Anderson
pode ser punido, pois as substâncias encontradas em seu organismo são passíveis
de pena dentro ou fora do período de competição. Flagrado no exame pós-luta,
Diaz, reincidente, também não deverá passar impune. As punições, entretanto,
ainda não foram divulgadas.

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