São Luís ocupa o 10º lugar no ranking
das cidades mais violentas do mundo, segundo o Mapa da violência divulgado pela
Organização da Sociedade Civil mexicana, chamada Consejo Ciudadano para la
Seguridad Pública y la Justicia Penal. Das 50 cidades listadas, 19 são
brasileiras. Em 2011, o país tinha 14 das 50 cidades mais violentas do planeta;
esse número subiu para 15 em 2012 e 16 em 2013 (Maceió, Fortaleza, João Pessoa,
Natal, Salvador, Vitória, São Luís, Belém, Campina Grande, Goiânia, Cuiabá,
Manaus, Recife, Macapá, Belo Horizonte e Aracaju).
A cidade hondurenha de San Pedro Sula
ocupa, pelo quarto ano consecutivo, o primeiro lugar no ranking com taxa de
171,2 homicídios por cada grupo de 100 mil habitantes. Atrás dela, assim como
em 2013, vêm Caracas (Venezuela) e Acapulco (México), com taxas de 115,98 e
104,16 homicídios por cada 100 mil habitantes, respectivamente. Em seguida
aparece a primeira cidade brasileira (João Pessoa, com 79 assassinatos para
cada 100 mil pessoas).
Saíram da lista de 2014 a seguintes
cidades que apareciam em 2013: Santa Maria (Colômbia), San Juan (Puerto Rico),
Maracaibo (Venezuela) e Puerto Príncipe (Haiti). Em contrapartida, entraram
mais três cidades brasileiras: Teresina, Porto Alegre e Curitiba. A diminuição
mais significativa (de 2013 para 2014) ocorreu na cidade mexicana de Torreón
(uma redução de 49%, passando de 54,24 em 2013 para 27,81 em 2014). Os aumentos
mais expressivos ocorreram na cidade norte-americana de St. Louis (46,27%) e na
cidade salvadorenha de San Salvador (36,79%).
Das 50 cidades do ranking, 19
esta%u0303o no Brasil (campeão mundial nesse item), 10 no Me%u0301xico, 5 na
Colo%u0302mbia, 4 na Venezuela, 4 nos Estados Unidos, 3 na A%u0301frica do Sul
e 2 em Honduras. Com uma cidade estão El Salvador, Guatemala e Jamaica. A
grande maioria das 50 conglomerados urbanos mais violentos do planeta está no
continente americano (47 cidades), particularmente na Ame%u0301rica Latina (43
cidades).
Recorde-se que a América Latina foi
colonizada pelos espanhóis e portugueses dos séculos XVI-XVIII, dois povos (então)
extremamente violentos (ambos saídos das guerras contra os mouros), corruptos,
violadores sexuais, pouco afeitos ao trabalho, extrativistas, fiscalistas,
patrimonialistas, teocráticos e autoritários-patriarcais.
Não estão incluídos nos assombrosos
números citados os homicídios tentados. As fontes dos dados apresentados são
oficiais ou alternativas (são dados e/ou estimativas verificáveis ou
replicáveis). Considerando-se não apenas o ranking de 2013 senão também os dos
anos anteriores, o caso de maior redução no número de homicídios foi o de
Medelín, na Colômbia (que promoveu uma das mais revolucionárias políticas
sociais e preventivas das últimas décadas): essa comunidade, que chegou a
registrar taxas de 400 homicídios por 100 mil habitantes, em 2010 ocupou a
décima posição no ranking com uma taxa de 82,62 homicídios por cada 100 mil
habitantes; em 2014 caiu para a posição 49 com uma taxa de 26,91 homicídios por
cada 100 mil habitantes. Ou seja, ao longo de 4 anos, a taxa diminuiu 67%. O
relatório afirma que, se essa tendência se mantiver, é quase certo que, em
2015, Medelín sairá da lista.

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