247 - Acusada
por um delator argentino de pagar propina por direitos de transmissão no
futebol, a Globo também acompanha com apreensão os desdobramentos de outro
possível acordo de delação que deverá detalhar em minúcias a sua participação
no esquema de corrupção.
Trata-se da delação que o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira
trata com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Em maio de 2015, o
FBI e a Procuradoria Geral dos EUA iniciaram uma longa investigação sobre a
Fifa e Ricardo Teixeira foi um dos nomes acusados de abuso de poder contínuo.
Além dele, o seu sucessor na CBF, Marco Polo Del Nero, também está sob
investigação dos americanos e ambos evitam sair do país.
No início de 2017, o nome do cartola foi citado pelo
ex-presidente da Conmebol, o uruguaio Eugenio Figueiredo, que revelou à polícia
americana que Teixeira era o líder da divisão de propinas no futebol da América
do Sul.
Ricardo Teixeira, que presidiu a CBF entre 1989 e 2012, tem
contra si ordem de prisão da justiça espanhola. Ele é acusado de formar
uma “organização criminosa” com Sandro Rosell, ex-presidente do Barcelona, e
com isso lavar dinheiro em comissões ilícitas de amistosos da seleção
brasileira. Rosell foi preso no mês de junho.
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