O
secretário estadual de Segurança Pública, delegado federal Sérgio Fontes,
explicou que a rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj),
localizado na BR-174, já é considerada a maior de todos os tempos no sistema
prisional do Amazonas. Fontes falou com a imprensa a poucos minutos, na sede do
Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), no Aleixo, zona Centro-Sul, de
onde ele comanda o gabinete de crise.
Segundo
o secretário, seis corpos com a cabeça decapitada foram jogados para fora do
presídio pela muralha. Todos são integrantes do Primeiro Comando da Capital
(PCC), facção criminosa rival da Família do Norte (FDN), apontada por Sérgio
Fontes como a organização criminosa que está a frente dessa rebelião.
Fontes
disse que ainda não há um número exato de mortos ou feridos. O que ele garantiu
é que quatro dos 12 agentes penitenciários feitos reféns já haviam sido
liberados.
O
Compaj e todo o perímetro próximo a unidade prisional está0 cercado pela
Polícia Militar (PM). Inclusive, Fontes disse que todos os policiais que
estavam de folga foram convocados para fazer a segurança das demais cadeias
instaladas em Manaus, pois havia a informação de que a rebelião iniciada no
Compaj se estenderia para o Centro de Detenção Provisório (CDP), Unidade Prisional
do Puraquequara (UPP) e Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat). Até a unidade
de medida sócio-educativa Dagmar Feitoza, no bairro da Alvorada, na zona
Centro-Oeste, recebeu reforço policial do grupo Fera da Polícia Civil.
No
Ipat, inclusive, o secretário de segurança pública disse acreditar que a fuga
de presos ocorridas no início da tarde deste domingo (1º) foi apenas uma
distração para a rebelião no Compaj. Sobre a fuga, Fontes disse que ainda não
há um número preciso de fugitivos.
No
andamento da reportagem diverso áudios dos criminosos estão sendo enviados para
o whatssap da redação do Portal CM7, presos pedindo socorro e os direitos
Humanos para ir até o local. Mais de 130 presos fugiram segundo informações que
vem de dentro do presídio.

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