A proporção de maranhenses que viviam
em domicílios com renda per capita de até um quarto do salário
mínimo caiu quase dez pontos percentuais, entre 2004 e 2014. Mesmo assim, o
Maranhão é o estado onde mais se vive com um quarto do salário mínimo. O
percentual de 23,6% atingido no ano passado é quase 17 vezes maior que o de Santa
Catarina, onde apenas 1,4% da população vive com essa renda, por exemplo.
Os dados fazem parte da Síntese de
Indicadores Sociais, divulgada hoje (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE) com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (Pnad).
Em 2004, Santa Catarina tinha uma
proporção de 2,6% da população vivendo em domicílios com renda per
capita de até um quarto do salário mínimo. Dez anos depois, poucos
estados alcançaram essa marca. São Paulo chegou a 2,2% em 2014, enquanto Mato
Grosso do Sul e Distrito Federal atingiram 2,5%.
No outro extremo dos indicadores, Maranhão
(23,6%), Alagoas (21,5%), Acre (18%), Ceará (17,7%) e Piauí (17,4%) têm os
maiores percentuais de população vivendo com até um quarto do salário mínimo
por pessoa.
Diferenças percentuais
Nos últimos dez anos, alguns estados
apresentaram diferenças percentuais expressivas nessa estatística. Foi o caso
de Roraima, que tinha 24,3% da população nessa situação em 2004 e passou a ter
8,1% em 2014 – uma queda de 16,2 pontos percentuais.
Paraíba e Alagoas também se
destacaram na redução da população que vive com renda abaixo de um quarto de
salário mínimo per capita. Os estados nordestinos tiveram
redução entre 10,4% e 10,6%.
Entre todos os estados, o Pará foi o
único que teve piora da situação. Em 2004, 15,9% da população vivia com essa
renda, percentual que aumentou para 16,4% em 2014.
Agência Brasil

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