terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Homem é executado no bairro Vila Palmeira em São Luis


No interior de um bar localizado na cabeceira da ponte Rio Anil, em uma área de palafitas, na Vila Palmeira, em São Luís, um homem, identificado apenas pelas alcunhas de “Girafão” ou “Vira Pão”, foi executado com um tiro na perna esquerda; na altura do joelho, na tarde de ontem (13). A polícia informou que a vítima ingeria bebida alcoólica, no instante em que o autor dos disparos cometeu o crime.
O sargento Damasceno Júnior, lotado no 9° Batalhão de Polícia Militar (BPM), apurou que “Girafão” chegou ao bar – localizado na Avenida Sarney Filho – e teria tomado algumas “doses”, como costumava fazer quase que diariamente, conforme os frequentadores repassaram a ele. Em circunstâncias ainda não esclarecidas pela Polícia Civil, alguém atirou nele, sendo que o projétil atingiu a veia femoral, causando sua morte ainda no local; sem que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pudesse socorrê-lo.
A dona do estabelecimento, Claudilene Diniz, 37, disse que estava na cozinha do imóvel, quando ouviu o disparo. Ela, então, correu em direção ao compartimento em que os clientes se encontravam, observando “Vira Pão” no chão, envolto por uma poça de sangue e agonizando. A fonte complementou que o viu morrer.  O delegado Marco Antônio Fonseca, da Delegacia de Homicídios, compareceu ao ambiente e conversou com as possíveis testemunhas; a fim de elucidar o crime.
Fonseca foi informado de que o estabelecimento onde ocorreu o homicídio funciona como ponto de encontro de usuários de drogas; sobretudo à noite. Os moradores da região contaram que é comum acontecerem brigas no local, protagonizada pelos próprios clientes. Os populares comentaram, também, que a vítima trabalhava como flanelinha no Vinhais, na capital, e seu primeiro nome seria Ferreira. Mas este detalhe será investigado pelo delegado Marco Antônio.

Outro relato obtido pela reportagem aponta que “Girafão” não tinha residência fixa, sendo visto, muitas vezes, dormindo embaixo do Viaduto do Café, no Outeiro da Cruz. Ele teria parentes no Bairro de Fátima.

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