O Itamaraty informou hoje (17), em nota, que a execução do
brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, deveria ocorrer entre 0h e
1h de 18 de janeiro, horário local (entre 15h e 16h de hoje (17), no horário de
Brasília). Ele e outros cinco homens foram condenados ao fuzilamento por
tráfico de drogas.
Pouco
mais tarde, um porta-voz da Procuradoria-Geral da Indonésia confirmou a
execução. A morte foi confimada às 15h45, horário de Brasília.
Archer
trabalhava como instrutor de voo livre e foi preso em agosto de 2003, quando
tentou entrar na Indonésia, pelo aeroporto de Jacarta, com 13,4 quilos de
cocaína escondidos em uma asa-delta desmontada em sete bagagens. Ele conseguiu
fugir do aeroporto, mas foi localizado, após duas semanas, na ilha de Sumbawa.
Archer confessou o crime e disse que recebeu US$ 10 mil para transportar a
cocaína de Lima, no Peru, até Jacarta. No ano seguinte, foi condenado à morte.
Ontem,
o presidente indonésio, Joko Widodo, negou pedido de clemência feito pela
presidente Dilma Rousseff. O presidente Lula já havia enviado duas cartas
pedindo clemência durante seu governo, enquanto Dilma enviou quatro.

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