sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Bolsa Família não sofrerá corte, garante governo federal


A ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello ao tomar posse no cargo ressaltou as conquistas do governo na área nos últimos quatro anos e negou que o carro-chefe da pasta, o Bolsa Família, não sofrerá cortes com as tesouradas no Orçamento previstas pela equipe econômica. Tereza comemorou o fim da fome no Brasil e elencou desafios para os próximos anos, como melhoria das medidas de combate ao preconceito contra a pobreza.
Durante a campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff, a área social foi uma das mais discutidas pela oposição. Uma das principais críticas era de que o governo estava segurando a divulgação de dados oficiais para evitar que os números influenciassem no segundo turno da eleição.
Logo após a vitória de Dilma, em novembro, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou que, após uma década de queda na miséria, o número de brasileiros em condição de extrema pobreza voltou a subir em 2013. O país tinha 10,08 milhões de miseráveis em 2012, contra 10,45 milhões um ano depois. O aumento foi de 3,7%.
Inclusão
Os ajustes da pasta, de acordo com a ministra, devem ocorrer nos setores administrativos e os programas de governo estão salvaguardados. Para este ano, a assistência social deve consumir R$ 70 bilhões. A ministra também chamou a atenção para áreas onde os recursos são gastos, como acesso à água, à qualificação profissional e à educação.

“Acho que o grande legado dessa ação conjunta é o trabalho intersetorial com as áreas de saúde e educação”, ressaltou. Especificamente, o Ministério do Desenvolvimento Social gasta, por mês, cerca de R$ 2,2 bilhões apenas com o Bolsa Família.

Tereza também acrescentou a importância da inclusão econômica da população mais pobre, por meio da qualificação profissional, da formalização e da assistência técnica. “Nós temos desafio grande com relação à qualificação profissional porque nos interessa aproximar essa população com as vagas de emprego que têm sido abertas no Brasil, como na área de construção civil. Uma das grandes tarefas é melhorar esse encontro”, afirmou.

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