Os
agentes penitenciários que compõem a Força Tarefa de Intervenção Penitenciária
– ação que vem sendo realizada na Penitenciária Estadual de Alcaçuz desde o fim
das rebeliões de janeiro – concluíram nesta quinta-feira (23) a chamada
‘Operação Fênix’. Durante quatro dias foram feitas revistas dentro dos três
pavilhões da unidade. Resultado: foram encontrados e apreendidos cerca de 800
facas, aproximadamente 200 aparelhos celulares, dois revólveres, munições,
chips de telefone, pendrives, cartões de memória, carregadores e drogas, como
maconha, cocaína e crack. Alcaçuz fica em Nísia Floresta, cidade da Grande
Natal.
As buscas só foram possíveis após a transferência de
800 detentos dos pavilhões 1, 2 e 3 para o presídio Rogério Coutinho Madruga,
mais conhecido como Pavilhão 5 de Alcaçuz. “Todo o material apreendido foi
entregue à Polícia Civil, que vai fazer os procedimentos legais necessários”,
disse o agente federal de execução penal Francisco Klenberg Batista, um dos
coordenadores da operação.
A Secretaria de Justiça e da Cidadania (Sejuc),
responsável pelas unidades prisionais do estado, informou que também vai
instaurar uma sindicância para tentar identificar os responsáveis pela entrada
do material na penitenciária.
Massacre
A transferência dos presos de Alcaçuz para o Rogério Coutinho Madruga foi feita na segunda-feira (20) como parte do processo de reconstrução da maior penitenciária do Rio Grande do Norte. Alcaçuz ficou completamente destruída após as rebeliões de janeiro. Durante 14 dias, membros de duas facções criminosas se digladiaram dentro da unidade. No final, pelo menos 26 presos foram mortos. Destes, 15 foram decapitados. O episódio ficou conhecido como ‘Massacre de Alcaçuz’ – o mais violento da história do sistema carcerário potiguar.
A transferência dos presos de Alcaçuz para o Rogério Coutinho Madruga foi feita na segunda-feira (20) como parte do processo de reconstrução da maior penitenciária do Rio Grande do Norte. Alcaçuz ficou completamente destruída após as rebeliões de janeiro. Durante 14 dias, membros de duas facções criminosas se digladiaram dentro da unidade. No final, pelo menos 26 presos foram mortos. Destes, 15 foram decapitados. O episódio ficou conhecido como ‘Massacre de Alcaçuz’ – o mais violento da história do sistema carcerário potiguar.
Quatros corpos, ainda não identificados, permanecem
no Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep). A Polícia Civil investiga os
autores da barbárie.
Reconstrução
"A partir de agora é iniciado o trabalho de reconstrução. As obras começaram na segunda-feira mesmo e, inclusive, já tem máquinas e pessoas trabalhando na área. Os internos que estavam nos pavilhões 1, 2 e 3 vão permanecer no Pavilhão 5 até que se encerre esse trabalho", destacou Batista.
"A partir de agora é iniciado o trabalho de reconstrução. As obras começaram na segunda-feira mesmo e, inclusive, já tem máquinas e pessoas trabalhando na área. Os internos que estavam nos pavilhões 1, 2 e 3 vão permanecer no Pavilhão 5 até que se encerre esse trabalho", destacou Batista.
Ele ressalta que os agentes da força tarefa do
Departamento penitenciário nacional vão assegurar a segurança do pavilhão 5. "A
força tarefa garante que não há possibilidade de confrontos. Os presos estarão
separados e teremos efetivo suficiente de agentes para garantir a segurança na
unidade ao longo de todo esse período".



Nenhum comentário:
Postar um comentário