Além da manutenção do status sanitário de área livre de
aftosa, em 2016, o Maranhão conseguiu intensificar sua defesa sanitária animal
e garantir mais saúde para os animais de produção e para a população. De acordo
com dados da Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged/MA), só
no ano passado foram realizadas 45.135 fiscalizações para a prevenção da febre
aftosa e 62.721 para prevenção de outras doenças animais. Os números
representam um incremento de, respectivamente, 146% e 28% nas metas previstas.
“Ano passado tivemos que readequar o nosso planejamento e,
com as mudanças e o esforço dos nossos servidores, conseguimos atingir nossas
metas em mais de 100%, especialmente as metas de fiscalizações em propriedades
que permitiram a obtenção de índices expressivos nas coberturas vacinais”,
comentou o presidente da Aged, Sebastião Anchieta.
Os resultados também foram positivos na fiscalização do
trânsito de animal, seus produtos e subprodutos. Como fruto da vigilância nas
sete barreiras zoofitosanitárias do estado e nas blitzen, foram inspecionados
60.742 veículos e 10.250 movimentações animais para outros estados, num total
de 344.532 bovídeos.
“Em 2017 pretendemos aumentar, ainda mais, o número dessas
fiscalizações, pois entendemos que assim podemos não só coibir o trânsito
clandestino de animais, mas também o trânsito de alimentos e produtos de origem
animal e a evasão de divisas. Estamos trabalhando em parceria com a Sefaz, para
impedir o trânsito inadequado sem Guia de Trânsito Animal e Nota Fiscal”, explicou
a diretora de Defesa e Inspeção Animal, Viviane Correa.
Controle de doenças
Em 2016, a Aged também registrou a vacinação de 238 mil
bezerras de 3 a 8 meses de idade contra brucelose. Com o número, o Maranhão
alcançou a cobertura de 70% preconizada pela Organização Mundial de Saúde
Animal (OIE). Para o controle da raiva dos herbívoros, foram contabilizadas 30
capturas de morcegos hematófagos, 25 ações de busca de agressões por morcegos e
2.617.036 vacinações.
Na avicultura, área em que a Aged tem investido na
educação sanitária de produtores a partir de um convênio com o Fundo Maranhense
de Combate à Pobreza (Fumacop), realizaram-se monitoramentos de granjas
cadastradas e de sítios de aves migratórias para controle da influenza aviária.
“Temos o plano de ampliar nossa ação no programa de
controle e erradicação da brucelose e tuberculose, aumentando a cobertura
vacinal das bezerras, bem como de intensificar os cadastramentos de
propriedades com suínos, animais aquáticos e colmeias”, declarou Viviane.

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