247 - Aumentam as incertezas sobre o futuro do
mandato do presidente Michel Temer. O cheque no valor R$ 1 milhão da
empreiteira Andrade Gutierrez comprova a materialidade do recebimento de
"propina" para a campanha de Temer a vice-presidente em 2014.
O cheque nominal da Andrade Gutierrez no valor de R$ 1 milhão
depositado na conta da campanha de Temer e extratos bancários comprovam o
depósito de R$ 1 milhão. O executivo Otávio Azevedo, ex-presidente da Andrade
Gutierrez, em 19 de setembro, afirmou ao TSE que houve pagamento de propina
disfarçado de doação oficial à campanha de 2014 que elegeu Dilma e Temer.
Leia reportagem de Esmael Morais sobre o assunto:
Um cheque de R$ 1 milhão comprova a materialidade do recebimento
de propina pelo ilegítimo Michel Temer (PMDB) da empreiteira Andrade Gutierrez,
enrolada até o pescoço na Lava Jato. O dinheiro abasteceu o comitê financeiro
do então candidato a vice-presidente na eleição de 2014.
O cheque nominal da Andrade Gutierrez no valor de R$ 1 milhão
depositado na conta da campanha de Temer e extratos bancários comprovam o
depósito de R$ 1 milhão.
O executivo Otávio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez,
em 19 de setembro, afirmou ao TSE que houve pagamento de propina disfarçado de
doação oficial à campanha de 2014 que elegeu Dilma e Temer.
O ministro Herman Benjamin, do TSE, é o relator do julgamento
das contas da campanha Dilma-Temer. No entanto, o ilegítimo Temer havia
solicitado para separar as contas dele da de Dilma. Só que, pelo andar da carruagem,
mesmo com a separação das contabilidades, o tinhoso pode ser cassado pela
Justiça Eleitoral.
Também há outra suspeita de R$ 2 milhões pagos à Noschang Artes
Gráficas, sediada no município de Tramandaí, no litoral do Rio Grande do Sul,
cujo proprietário da empresa é um cliente do ministro da Casa Civil Eliseu
Padilha (PMDB). A gráfica recebeu repasses da conta de campanha de Temer e da
Fundação Ulysses Guimarães (FUG).
Essas transações que vieram à tona do TSE já dão dor de barriga
em Temer, que pode ser cassado por corrupção eleitoral.
Não há que repisar no fato que o ilegítimo também é alvo de
outras delações na Lava Jato, como aquela da propina de R$ 10 milhões recebida
da Odebrecht (clique aqui para relembrar). Entretanto, essa bronca não integra
o rol das denúncias na Justiça Eleitoral.
Caso Temer seja defenestrado pelo TSE, o que é muito provável, o
Congresso Nacional elegerá um novo presidente pela via indireta (sem voto
popular). Um dos nomes já no aquecimento é do ex-ministro da Defesa e da
Justiça e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Nelson Jobim, hoje
dedicado dedicado às atividades como "banqueiro" sócio do BTG
Pactual.

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