RIO - A taxa de desocupação no Brasil subiu para 11,6% no
trimestre encerrado em julho de 2016, após ficar em 11,3% nos três meses
até junho, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta terça-feira, 30, pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é o maior
da série histórica, iniciada em 2012. Em igual período do ano passado, a taxa
de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 8,60%.
A população
desocupada também atingiu o patamar recorde de 11,847 milhões de pessoas, um
avanço de 37,4% em relação a julho de 2015, o equivalente a 3,225 milhões de
indivíduos a mais em busca de uma vaga. A população desocupada também
atingiu o patamar recorde de 11,847 milhões de pessoas, um avanço de 37,4% em
relação a julho de 2015, o equivalente a 3,225 milhões de indivíduos a mais em
busca de uma vaga. Já a população ocupada encolheu 1,8% no período, para
um total de 90,487 milhões de pessoas, o equivalente à eliminação de 1,698
milhão de postos de trabalho.
"A
população ocupada voltou ao mesmo nível que era no primeiro trimestre de 2013.
A mesma coisa aconteceu com o rendimento, voltou ao mesmo patamar do primeiro
trimestre de 2013", ressaltou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e
Rendimento do IBGE.
O resultado
da taxa de desemprego não foi maior porque houve aumento de 1,0% na
inatividade. No período de um ano, 617 mil pessoas deixaram a força de trabalho
no País.
Desde
janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação em bases
trimestrais para todo o território nacional. A nova pesquisa substitui a
Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrangia apenas as seis principais
regiões metropolitanas, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(Pnad) anual, que produz informações referentes somente ao mês de setembro de
cada ano.

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